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Confira os números apurados pelo IBGE sobre o trabalho do povo brasileiro, calculados até o mês de outubro

Em outubro, desocupação foi de 8,7%

Embora sem variação estatisticamente significativa (-0,3%) em relação a setembro (9,0%), a taxa de desocupação foi a menor para um mês de outubro e a terceira menor em toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, iniciada em 2002. Em relação a outubro de 2006 (9,8%), houve queda de 1,1 ponto percentual . O contingente de desocupados (2 milhões de pessoas ) caiu (-3,4%) de setembro para outubro e também (-9,8%) em relação a outubro de 2006. Já a população ocupada não teve alteração estatisticamente significativa em relação a setembro , e cresceu 3,1% ( cerca de 639 mil pessoas ) em relação a outubro do ano passado . O rendimento médio real dos ocupados (R$ 1.123,60) subiu nas comparações mensal (0,5%) e anual (1,2%). O rendimento domiciliar per capita (R$ 709,45) ficou estável no mês e subiu 1,5% no ano . Já a massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 24,0 bilhões ) cresceu 0,5% no mês e de 3,8% no ano .

Em outubro de 2007 a taxa de desocupação , estimada em 8,7% para o agregado das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, reduziu-se em 0,3 ponto percentual em relação a setembro (9,0%), variação que não é considerada estatisticamente significativa . Apesar disso, o indicador atingiu seu terceiro menor valor desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego ( março de 2002) e o menor valor para um mês de outubro . Em relação a outubro de 2006 (9,8%), houve queda de 1,1 ponto percentual .

Em relação a setembro , duas regiões metropolitanas apontaram queda : Rio de Janeiro 0,7 ponto percentual e Porto Alegre 0,8 ponto percentual . Em relação a outubro de 2006, houve queda em Belo Horizonte ( 1,8 ponto percentual ), São Paulo ( 1,0 ponto percentual ) e Porto Alegre (2,1 pontos percentuais ) .

PESSOAS DESOCUPADAS (PD) (1)

Totalizando 2,0 milhões de pessoas em outubro (nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME) o contingente de desocupados reduziu-se em 3,4% ( cerca de 72 mil pessoas ) em relação a setembro , o que não é considerado uma variação estatisticamente significativa . Em relação a outubro de 2006, houve queda (-9,8%), no total das seis regiões pesquisadas.

Regionalmente , em relação a setembro , houve quedas no Rio de Janeiro (9,7%) e em Porto Alegre (11,5%) e, na comparação anual , quedas em Recife (-13,0%), Belo Horizonte (-19,2%) e Porto Alegre (-23,4%).

PESSOAS OCUPADAS (PO)

A população ocupada (21,3 milhões ) não variou em relação ao mês anterior . Em relação a outubro de 2006, a ocupação cresceu 3,1%, ou cerca de 639 mil postos de trabalho .

Em relação a setembro de 2007, nenhuma região metropolitana assinalou movimentação significativa . Na comparação anual , Salvador (4,7%), Belo Horizonte (3,5%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (3,8%) e Porto Alegre (4,2%), registraram altas .

Em outubro , os homens representavam 55,4% dos ocupados , e as mulheres , 44,6%. A população de 25 a 49 anos representava 63,7% do total de ocupados , e 53,8% destes tinham 11 anos ou mais de estudo .

Entre os ocupados , 49,9% tinham jornada de trabalho semanal de 40 a 44 h, e 32,4% acima de 45 h. Em média , 67,8% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos ; 11,4% há entre 1 ano a menos de 2 anos ; 18,8% há entre um mês e um ano e apenas 2,0% há menos de 1 mês .

Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho .

Empregados COM carteira assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (43,0% da PO) . Em relação a setembro , sem variação. Frente a outubro de 2006, alta de 6,8%, ou mais 584 mil trabalhadores com carteira assinada.

Na comparação mensal , sem movimentações nas regiões pesquisadas. Em relação a outubro de 2006, elevação em todas as regiões : Recife (12,4%), Salvador (10,7%), Belo Horizonte (6,3%), Rio de Janeiro (8,4%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (4,7%).

Empregados SEM carteira assinada no setor privado ( exclusive trabalhadores domésticos , militares , funcionários públicos estatutários e outros ) (13,9% da PO) . Estabilidade em relação a setembro e declínio de (4,0%) em relação a outubro de 2006, para o conjunto das seis regiões .

Estabilidade em todas as regiões metropolitanas, em referência ao mês anterior , exceto em Porto Alegre (7,7%). Em relação a outubro do ano passado , quedas em Recife (20,1%) e Rio de Janeiro (10,5%).

Trabalhadores por conta própria , ( 19,2% da PO). Em ambas as comparações, estabilidade .

Em relação a setembro , estabilidade nas seis regiões pesquisadas. Na comparação anual , alta em São Paulo (11,1%) e queda (9,2%) em Recife .

RENDIMENTO MÉDIO REAL (2)

Em outubro , o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores , no conjunto das regiões pesquisadas (R$ 1.123,60), subiu em relação a setembro (0,5%) e também a outubro de 2006 (1,2%).

Em relação a setembro , altas em Recife (3,2%), Belo Horizonte (2,4%) e São Paulo (1,4%), e quedas no Rio de Janeiro (1,9%) e Porto Alegre (0,6%). Na comparação anual , altas em Recife (1,4%), Belo Horizonte (3,8%), Rio de Janeiro (0,6%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (3,0%), e queda em Salvador (5,0%).

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado estabilidade no rendimento médio estimado em R$ 1.083,70 em outubro de 2007.

Altas em Recife (2,3%) , Salvador (2,4%) , SP (0,7%) e Porto Alegre (1,5%) e queda no RJ (-4,1%) .

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado alta de 1,6% no rendimento médio , estimado em R$ 743,30.

Altas em Salvador (7,4%) , BH (6,6%) e SP (4,6%), quedas no RJ (5,3%) e Porto Alegre (13,2%) , e estabilidade em Recife .

Trabalhadores por conta própria , estabilidade com o rendimento médio estimado em R$ 945,30.

Em Salvador (3,3%) e Belo Horizonte (8,0%) , houve altas , e recuo em Recife (4,4%) , Rio de Janeiro (0,9%) e Porto Alegre (2,1%) .

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

Para o total das seis regiões , o rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado , estimado em R$ 1.083,70, não apresentou variação em relação a outubro de 2006.

Altas em Salvador (4,2%) , RJ (1,4%) e Porto Alegre (3,3) . Quedas em Recife (-3,2%) e BH (-4,2%) .

Para o total das seis áreas , a categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado , apresentou estabilidade no rendimento , estimado em R$ 743,30 .

Os trabalhadores das Regiões Metropolitanas de Recife (0,7%) , Belo Horizonte (6,6%) , Rio de Janeiro (1,0%) e São Paulo (1,2%) obtiveram ganhos no rendimento . Nas Regiões Metropolitanas de Salvador (21,4%) e Porto Alegre (7,2%) foi registrado declínio no rendimento .

Para o total das seis áreas , na categoria dos trabalhadores por conta própria , o rendimento apresentou recuperação de (5,5%) .

Houve recuperação no rendimento nas seguintes regiões metropolitanas: Em Recife (8,7%) , Salvador (2,1%) , Belo Horizonte (13,4%) , Rio de Janeiro (2,9%) e São Paulo (6,1%). O rendimento assinalou recuo apenas em Porto Alegre (6,4%).

Rendimento Médio Real Domiciliar Per Capita (3)

A pesquisa estimou em outubro de 2007, para o agregado das seis regiões , o rendimento médio real domiciliar per capita em R$ 709,45, apresentando estabilidade em relação a setembro último . Na comparação com outubro de 2006, o quadro foi de recuperação (1,5%).

Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada (4)

A Massa de Rendimento Real Efetivo da População Ocupada foi estimada em R$ 23,7 bilhões ( mês de referência setembro de 2007) pela PME de outubro de 2007 para o total das seis regiões metropolitanas. Houve alta em relação a agosto anterior (0,4%) e, também , em relação a setembro de 2006 (3,8%).

Em relação a agosto último , houve quedas em Salvador (-0,8%), Rio de Janeiro (-1,9%) e Porto Alegre (-0,6%) e ganhos em Recife (0,5%), Belo Horizonte (1,5%) e São Paulo (1,6%). No confronto com setembro de 2006, houve recuperação em Belo Horizonte (7,4%), Rio de Janeiro (2,5%), São Paulo (4,5%) e Porto Alegre (6,7%), e quedas em Recife (1,1%) e Salvador (1,6%).

PESSOAS NÃO ECONOMICAMENTE ATIVAS (PNEA) (5)

A população inativa , não classificada pela pesquisa como ocupada nem como desocupada , foi estimada, para o total das seis regiões metropolitanas investigadas em outubro de 2007, em 17,3 milhões . Este indicador se mostrou estável em relação ao mês anterior e apresentou alta na comparação com outubro do ano passado (2,1%).

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(1)Que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa .

(2)Rendimento habitualmente recebido. Para o cálculo do rendimento real , o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor – INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa , o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões . A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

(3)Considerou-se como rendimento mensal domiciliar per capita a divisão do rendimento mensal domiciliar proveniente do trabalho , pelo número de componentes da unidade domiciliar , exclusive daqueles cuja condição na unidade domiciliar fosse pensionista , empregado doméstico ou parente do empregado doméstico .

(4)Soma dos rendimentos efetivamente recebidos em todos os trabalhos no mês de referência da pesquisa ( mês anterior ao que está sendo divulgado).

(5)Pessoas com 10 anos ou mais de idade que não estavam ocupadas e não procuraram por trabalho .

Comunicação Social
22 de novembro de 2007.

NA MATÉRIA ORIGINAL PODERÃO SER CONSULTADOS, O GRÁFICO E AS TABELAS QUE ILUSTRAM A MATÉRIA.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.ibge.gov.br.

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