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FGTS tem orçamento recorde de 17 bilhões de reais para investimentos em 2008; ativos totais do patrimônio dos trabalhadores já somam 190 bilhões de reais

FGTS tem orçamento recorde de 17 bilhões para investimentos em 2008

Em balanço das ações de 2007, ministro Carlos Lupi destaca a criação de benefícios para cotistas e a ampliação de crédito para habitação e saneamento

Brasília, 28/12/2007 – O melhor ano da construção civil na economia brasileira também foi marcado por uma série de medidas que facilitaram o financiamento da casa própria com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Em nove reuniões realizadas ao longo de 2007 (veja o quadro abaixo), o Conselho Curador do FGTS reduziu taxas de juros, ampliou limites de renda e de valor do imóvel para financiamentos, oferecendo crédito a milhões de brasileiros e impulsionando o setor de habitação.

“Esta é uma das experiências de maior sucesso para um conselho tripartite, ou seja, integrado por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores”, avalia o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que presidiu o grupo nas oito reuniões realizadas em sua gestão. “Foram decisões que não só reforçaram a rentabilidade dos investimentos como garantiram políticas públicas inéditas em áreas tão importantes para a vida do trabalhador, com a moradia e também o saneamento, que conta com crédito do Fundo”.

O ano de 2007 também marcou o início de uma política inédita do conselho, que pela primeira vez concedeu benefícios exclusivos aos trabalhadores cotistas do Fundo. Depois de reduzir em 0,5% os juros nos financiamentos para este segmento, o conselho aprovou a criação de uma linha de crédito de R$ 1 bilhão exclusiva para os titulares de conta (Pró-cotista), que vai financiar imóveis de até R$ 350 mil, com taxa de juros de 8,66% ao ano e prazo de financiamento de 30 anos, sem limite de renda.

Segundo o ministro, novos benefícios poderão ser aprovados em 2008. “Criamos um grupo de trabalho que irá estudar e sugerir propostas para que o conselho possa beneficiar aquele que é, de fato, o verdadeiro dono dos recursos do fundo, o trabalhador com conta vinculada”, afirma Lupi.

Com um ativo de R$ 190 bilhões, o fundo já começa o próximo ano com o orçamento recorde de R$ 17 bilhões para investimentos – um aumento de 50% sobre o total aplicado em 2007 (R$ 10,6 bilhões). Outra novidade foi a criação do Fundo de Investimento (FI-FGTS), que irá aplicar até R$ 5 bilhões em obras de infra-estrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O fundo teve sua política de financiamento aprovada no última reunião do ano, realizada em dezembro.

“Apenas um mês depois de aprovarmos a criação do comitê que vai gerenciar os investimentos, regulamentamos toda a organização do fundo e nossa previsão é que ele já comece a operar em janeiro”, informa o secretário-executivo do Conselho do FGTS, Paulo Furtado.

Veja as principais decisões do Conselho Curador do FGTS em 2007:

ORÇAMENTO: o total de investimentos previstos para 2008 é de R$ 17 bilhões, o maior da história do fundo e 50% superior ao de 2007.

SANEAMENTO: as linhas de financiamento para o setor tiveram seus juros reduzidos para a taxa máxima de 6% e valor da contrapartida para órgãos públicos e empresas nos empreendimentos caiu em 5%.

FISCALIZAÇÃO: a ação dos auditores do Trabalho alcançou 20 milhões de trabalhadores e garantiu o saldo recorde de quase R$ 1 bilhão a ser depositado em favor de empregados de todo o país.

COTISTAS: terão uma linha exclusiva de crédito de R$ 1 bilhão para imóveis de até R$ 350 mil (Pró-Cotista). Também ganharam o direito de usar até 80% do seu saldo para quitar financiamento de imóveis e tiveram uma redução de 0,5% nas operações de crédito de habitação popular.

QUEDA DE JUROS: os financiamentos de imóveis para a população que ganha entre R$ 3.900 e R$ 4.900 tiveram os juros reduzidos de 8% para 6,5% ao ano. Já para as obras de habitação conduzidas pelo setor público através do Pró-Moradia, a diminuição foi de 6% para 5%.

AUMENTO DA RENDA: subiu de quatro para seis salários-mínimos a renda máxima de famílias que podem pagar até 80% do valor da prestação de imóveis residenciais com recursos do FGTS. A renda familiar máxima para financiamentos subiu de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil nas capitais e regiões metropolitanas de SP, RJ, DF e das regiões Sul e Sudeste.

VALOR DOS IMÓVEIS: nas capitais e regiões metropolitanas do RJ, SP e DF o valor máximo do imóvel a ser financiado pela linha de Habitação Popular passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas demais capitais da Região Sul e Sudeste e nos municípios do entorno do DF, o valor passou de R$ 80 mil para R$ 100 mil. No resto do país, subiu de R$ 72 mil para R$ 80 mil.

Orçamento Operacional do FGTS 2008 – Distribuição – em Bilhões (R$)

Habitação Popular
8,4

Saneamento Básico
4,6

Infra-estrutura Urbana
1,0

Desconto Financiamentos a Pessoas Físicas (Subsídios)
1,2

Total
15,2

Recursos Alocados das Disponibilidades do FGTS

Pró-Cotista
1,0

Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRIs
0,84

Total
1,84

Total Geral
17,04

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NOTÍCIA COLHIDA NO SÍITO www.mte.gov.br.

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