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30 de abril é dia de comemorar o Dia Nacional da Mulher

Dia Nacional da Mulher – Homenagem às feministas brasileiras

No dia 30 de abril comemora-se o Dia Nacional da Mulher. A data é pouco conhecida, mas sua história relata um importante momento da luta das mulheres por igualdade de condições e de toda a sociedade brasileira pela redemocratização do país. A data foi instituída durante a ditadura militar brasileira, que proibia a comemoração do 8 de março. As feministas brasileiras criaram então um dia alternativo para simbolizar suas lutas.

O dia 30 de abril foi escolhido por ser o dia do nascimento da feminista mineira Jerônima Mesquita, uma das primeiras defensoras dos direitos das brasileiras. Nascida em 1880, defendeu, juntamente com um grupo de senhoras combativas, causas de cunho assistencialista e a favor do direito da mulher ao voto. Faleceu no Rio de Janeiro, onde morava, em 1972.

As lutas de Jerônima e de tantas outras mulheres brasileiras conquistaram importantes avanços na sociedade brasileira. No entanto, um longo caminho ainda precisa ser percorrido. Hoje, as mulheres correspondem a 41% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil (31 milhões de trabalhadoras) e são chefes de mais de ¼ das famílias do país. Mesmo assim, ainda que tenha maior nível de instrução que os homens, não exercem funções compatíveis com a sua formação, ocupando postos mais precários e com menor remuneração.

Na categoria bancária, a situação não é diferente, mas pode estar começando a mudar. Após anos de reivindicações e denúncias do movimento sindical bancário, a Contraf-CUT conseguiu uma importante vitória: a realização do Mapa da Diversidade. Trata-se na verdade do Censo da Diversidade, reivindicado pelos bancários desde antes da criação da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades para negociações junto à Febraban.

O Mapa vai traçar um panorama realista das condições de entrada e crescimento profissional de mulheres, negros e pessoas com deficiência no setor bancário. Seus resultados se tornarão uma poderosa ferramenta para orientar as ações e demandas do movimento sindical.

Mas para que isso ocorra, é necessário que bancários e bancárias de todo o país respondam ao questionário, que pode ser acessado pelo site da Contraf-CUT. Com essas informações, ficaremos mais perto de realizar o sonho de igualdade entre de tantas mulheres como Jerônima.

Por Arlene Montanari, que é trabalhadora bancária na CAIXA e secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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