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CUT defende redução de jornada e pede mais empenho no combate à informalidade

Brasília – Satisfeita com o que considera processo de “retomada do sindicalismo combativo”, a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) celebra o dia 1º de Maio com eventos musicais em todo o país, mas também em defesa da redução da jornada de trabalho e da ampliação do trabalho formal.

“Ainda temos muito o que avançar no combate à informalidade, que ainda atinge quase metade da população economicamente ativa no Brasil e desafia a área sindical e o governo a tomar decisões”, afirmou hoje (1º) o presidente da CUT, Arthur Henrique da Silva, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

Outra bandeira dos sindicalistas na data comemorativa ao Dia do Trabalho é a ratificação das Convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A primeira assegura o direito de negociação coletiva aos servidores públicos, e a segunda proíbe as empresas de demitirem funcionários sem justa causa.

Silva avisou que o movimento não aceitará propostas de reforma trabalhista que prevejam flexibilização ou retirada de direitos dos trabalhadores. Sobretudo em razão da atual conjuntura econômica e política. “Os empresários e a indústria também estão ganhado muito dinheiro e é um momento favorável para ampliar conquistas [dos trabalhadores] e não flexibilizar direitos.”

O dirigente da CUT considera necessária a reforma sindical para garantir uma representação qualificada para todos os trabalhadores. “No Brasil, ainda tem muito sindicato de gaveta, fantasma, que não representa ninguém e só existe para cobrar taxa de trabalhadores, e não para representá-los. Esse sindicalismo a gente espera que acabe num curto espaço de tempo”, afirmou.

“Defendemos um sindicalismo representativo, com muita organização na base. Que os trabalhadores sejam representados por um sindicato que esteja presente no seu dia-a dia, que não só discuta questões salarias, mas também as mudanças que queremos fazer na sociedade”, acrescentou Silva.

O líder sindical destacou como principais conquistas do movimento nos últimos anos o aumento da geração de emprego com carteira assinada, a obtenção de aumentos salariais acima da inflação em 92% dos acordos intermediados pela CUT, a política de valorização do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda.

Por Marco Antônio Soalheiro – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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