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Deputados do Partido dos Trabalhadores acreditam em redução ainda maior da dívida pública interna

A relação entre dívida líquida do setor público (União, estados, municípios e empresas estatais) e Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi de 40,4% em junho. O percentual é o menor desde dezembro de 1998, quando chegou a 38,9%. É também menor do que a projeção para o ano do Banco Central, de 40,5% do PIB.

O presidente Lula, quando assumiu o primeiro mandato, em janeiro de 2003, encontrou uma relação dívida/PIB ao redor de 55% deixada pelo governo FHC. Seis meses antes, em julho de 2002, o índice alcançara 61,9% do PIB. O governo tucano-pefelista de FHC, quando assumiu em janeiro de 1994, encontrou uma relação divida/PIB de pouco mais de 30%.

Em valores, a dívida atualo chegou a R$ 1,180 trilhão no mês passado. Em maio deste ano, a relação estava em 40,6% do PIB. “A dívida permanece, portanto, em uma trajetória bastante confortável e de desaceleração continuada”, disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

Na avaliação do deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) a redução da dívida pública brasileira é o reflexo positivo da implementação da política econômica do governo Lula desde 2003. A expectativa, de acordo com o parlamentar, é de que esses índices continuem melhorando, mesmo diante de uma conjuntura internacional nebulosa. “Tivemos um longo período de superávit comercial, agora estamos colhendo os resultados. Isso se deve à política econômica e desenvolvimentista do governo Lula”, afirmou.

Devanir continua otimista quanto ao futuro da economia brasileira e espera que a dívida interna diminua ainda mais. “Hoje estamos muito mais preparados para enfrentar uma eventual recessão na economia mundial. É claro que ninguém é imune às oscilações do mercado internacional, mas mesmo que as crises no setor imobiliário dos Estados Unidos e alimentar no mundo se mantenham, a economia brasileira não sofrerá grandes perdas, até porque boa parte dessa crise é especulativa”, afirmou.

Mercado interno – O deputado Miguel Correia Jr. (PT-MG) acredita que a melhora no índice da dívida pública do País se deve, entre outros fatores, à melhoria dos indicadores econômicos propiciada pela exploração do grande potencial do mercado interno brasileiro, iniciada pelo governo Lula. “A economia brasileira há muito tempo não se baseia somente nas exportações. O governo Lula propiciou o surgimento de um robusto mercado de produção e consumo interno, capaz de dar sustentabilidade à economia brasileira. Isso se deve especialmente ao volume de investimentos que o governo implantou no país”, disse.

O parlamentar acredita que a tendência é de um mercado ainda mais aquecido, resultado dos investimentos que estão previstos até o fim do governo Lula em infra-estrutura, produção agrícola e em outros segmentos.

Dívida – A dívida pública brasileira é a soma dos débitos dos governos federal, estaduais e municipais. Esse valor, chamado de dívida líquida do setor público, desconta o que os governos têm a receber de empresas privadas ou de outros governos. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança dos investidores brasileiros e estrangeiros de que o país vai honrar seus compromissos.

Segundo o Banco Central, o saldo da dívida em junho foi menor devido ao maior superávit primário, economia que o governo faz para pagar os juros da dívida, que contribuiu com 2,9 pontos percentuais para a redução, no ano. Outro fator é o efeito do PIB valorizado, com 3,3 pontos percentuais de contribuição.

Por Edmilson Freitas com Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.ptnacamara.org.br.

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