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Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região agradece adesão das trabalhadoras e dos trabalhadores banários na paralisação deste dia 30 de setembro

O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, agradeceu a adesão e participação dos trabalhadores bancários na paralisação desta terça-feira, dia 30 de setembro.

“Aos trabalhadores bancários de Curitiba e região,

A paralisação de 24 horas deliberada na assembléia da categoria no último dia 26 de setembro e realizada hoje, dia 30, em toda a capital paranaense e região metropolitana foi um sucesso. Mostramos a força e a organização da categoria bancária.

A mobilização desta terça, com certeza, demonstrará à Fenaban que não aceitamos a retirada de direitos, que exigimos melhorias na proposta da Participação nos Lucros e Resultados, um salário mais digno e especialmente, condições de trabalho que valorizem a nossa profissão.

Sabemos que não estamos exigindo nada que não seja justo, diante da lucratividade do setor bancário e da realidade de pressão e insegurança das agências e centros administrativos. Não podemos esmorecer. A luta pela manutenção de nossos direitos assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho e pela melhoria na proposta da Federação Nacional dos Bancos continua!

Precisamos que a categoria continue unida, participando dos atos e assembléias, divulgando as notícias desta Campanha Salarial e mostrando para todos porque constituimos uma das categorias profissionais mais organizadas do país.

À todos os 8,5 mil bancários e bancárias de Curitiba e região que cruzaram os braços nesta terça-feira, meu muito obrigado. Esperamos que a adesão seja crescente e em caso de greve por tempo indeterminado, que ainda mais agências, além das 143 agências de hoje, não abram as portas.

Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região”

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Greve: Bancários fecham 143 agências em Curitiba

Os trabalhadores bancários de Curitiba fecharam nesta terça-feira, dia 30 de setembro, 143 agências na capital e região metropolitana. Este número pode variar durante o dia. As paralisações ficaram concentradas no centro e nos bairros Portão e Cristo Rei/Alto da XV.

A paralisação de 24 horas foi aprovada em assembléia no dia 26 de setembro. Estima-se que 8500 bancários da capital e região metropolitana aderiram à greve. No Paraná, o número de bancários que aderiram é de aproximadamente 11 mil. Bancários de 12 estados também aderiram à greve de 24 horas. Os terminais de auto-atendimento estão à disposição dos clientes, que também podem fazer o pagamento de contas em correspondentes bancários (Correios e lotéricas).

A greve de 24 horas tem o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a agendar nova negociação e melhorar a proposta de reajuste salarial com apenas 0,3% de aumento real. Também visa forçar a desistência da Fenaban em relação à redução de direitos assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, como vale-transporte, estabilidade pré-aposentadoria e auxílio-creche/babá.

A Fenaban também negou, com veemência, as mais importantes reivindicações presentes na minuta, como maior segurança bancária, Plano de Cargos e Salários, fim das metas abusivas, auxílio-educação e ampliação da licença-maternidade.

Alguns sindicatos (Brasília (DF), Bauru (SP), Maranhão, Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande do Norte, São Leopoldo (RS), Santa Maria e Região (RS) e Tocantins) decidiram em assembléia a realização de greve por tempo indeterminado. Novas assembléias serão realizadas hoje para decidir pela continuidade ou não da greve.

Caso a Fenaban não apresente uma nova proposta nos próximos dias, bancários de todo o país realizarão assembléias para deliberar sobre a realização de greve por tempo indeterminado.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região alerta para que os clientes e usuários, dentro de suas possibilidades, antecipem o pagamento de suas contas e realizem o mais breve possível os serviços bancários restritos às agências. Nos casos mais corriqueiros como saques, retiradas de extratos e pagamentos de contas, o Sindicato orienta que os clientes procurem terminais de auto-atendimento em locais de grande circulação, como faculdades e centros comerciais.

Fonte: Seeb Curitiba, com informações de Fetec-CUT/PR e Fenae.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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Mais de 11 mil trabalhadores aderem à Greve de 24 horas no Paraná

Trabalhadores bancários de todo o Estado, das bases sindicais dos sindicatos filiados à Federação dos Bancários da CUT no Paraná (FETEC-CUT/PR), amanheceram de braços cruzados nesta terça-feira, 30 de setembro, assim como a maior parte dos bancários do Brasil. Desde sexta-feira até ontem, as assembléias dos sindicatos filiados à FETEC-CUT/PR em todo o Paraná rejeitaram oficialmente a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no último dia 24, e decidiram parar por 24 horas, neste dia 30 de setembro.

No dia 24 de setembro, última rodada de negociações, a Fenaban ofereceu apenas 0,3% de aumento real, participação nos lucros muito abaixo do esperado, propôs redução no auxílio-creche, vale transporte e fim da estabilidade pré-aposentadoria.

A paralisação foi a resposta dos trabalhadores bancários que, indignados com a proposta dos patrões, decidiram pressionar a Fenaban a apresentar nova proposta, além de exigir mais atenção às suas reivindicações. “É o protesto da categoria, demonstrando aos banqueiros a sua capacidade de luta e organização na busca por uma proposta condizente com suas reivindicações. A paralisação está sendo realizada em todo o Estado, conforme orientação do Comando Nacional”, explica Roberto von der Osten, presidente da FETEC-CUT/PR e representante paranaense no Comando Nacional. Para Beto, a adesão dos trabalhadores foi muito boa, mostra que estão realmente insatisfeitos com a proposta desrespeitosa oferecida pelos bancos.

Otávio Dias, presidente do sindicato dos Bancários de Curitiba e região e membro do comando nacional dos bancários, considera que a paralisação em Curitiba e região foi positiva, “o movimento começou com 92 agências fechadas e encerrou com 143 agências e 08 centros administrativos, aproximadamente 8.500 trabalhadores bancários cruzaram os braços, mostrando sua disposição de mobilização e insatisfação com a postura dos banqueiros. Espero que as negociações com a Fenaban sejam retomadas. Amanhã, dia 01 de outubro, o Comando Nacional se reúne na Contraf-CUT em São Paulo para avaliação das paralisações e se necessário marcar greve por tempo indeterminado”, conclui Otávio.

Em Londrina, onde mais de 900 trabalhadores bancários aderiram à greve, a avaliação está sendo muito boa. “A paralisação está sendo vitoriosa. Toda a região central de Londrina está parada. Esperamos que os bancos percebam que sem proposta melhor, a greve por tempo indeterminado vai acontecer e será uma greve forte”, garante Wanderley Crivellari, secretário geral do Sindicato de Londrina e Região.

O Movimento Sindical teve outra vitória em Londrina: o banco Bradesco entrou com o interdito proibitório, porém a Justiça do Trabalho indeferiu prontamente. É o direito do trabalhador sendo respeitado.

Em Umuarama e região, o sucesso da paralisação também é visível: 15 agências paradas. “Estamos muito otimistas com o resultado, pois os trabalhadores estão aderindo em grande número, inclusive dos bancos privados. Todos mostram a insatisfação com a proposta feita pelos bancos”, diz Edilson José Gabriel, coordenador do Sindicato de Umuarama e Região.

Se a paralisação de 24 horas não for suficiente para atingir os objetivos perante à Fenaban, nos próximos dias poderá ser decretada greve por tempo indeterminado.

Os trabalhadores bancários reivindicam reajuste de 5% de aumento real, além da reposição da inflação do período, piso salarial estipulado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos), em torno de R$ 2.074, maior participação nos Lucros e resultados, mais contratações, fim do assédio moral e das metas abusivas, plano de cargos e salários (PCS) em todos os bancos e mais segurança nas agências e arredores.

Em levantamento feito até às 13 horas, 260 agências e vários postos de atendimentos nas bases dos sindicatos dos bancários de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo, Umuarama e suas respectivas regiões não funcionaram, além de 8 centros administrativos localizados em Curitiba, totalizando mais de 11 mil trabalhadores com as atividades paralisadas.

Por Isabela Medeiros – FETEC-CUT/PR. (ADAPTADA)

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