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Por 20:06 Sem categoria

Encontro Nacional de Formação promovido pela CONTRAF-CUT homenageará o ilustre brasileiro Celso Furtado

A Contraf/CUT realizará, nos dias 25 e 26 de novembro, seu Encontro Nacional de Formação – Homenagem a Celso Furtado. O evento acontecerá na sede da confederação e contará com a participação da ministra da Casa Civil Dilma Roussef e do presidente nacional da CUT Arthur Henrique, além de outras personalidades.

O objetivo do coletivo nacional de formação com a realização do evento é debater temas que vão além da própria área, tratando de problemas e questões atuais e para as quais os sindicalistas precisam estar preparados. “Por isso, optamos por homenagear o economista Celso Furtado, pois sua obra dialoga diretamente com a questão do desenvolvimento, que é central no país hoje”, explica Deise Recoaro, secretária de Formação da Contraf/CUT.

Serviço:
Encontro Nacional de Formação

Local: Sede da Contraf/CUT (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar – São Pauilo)

Data: 25 e 26 de novembro

Público Alvo: dirigentes, militantes e assessores sindicais de todo país.
Limite de vagas: 150 pessoas, devido ao espaço físico.

Taxa de inscrição: R$ 50,00 por participante, depositar: BB agência 3324-3, c/c 18.185-4 em nome de Eventos Contraf

Inscrição: contrafcut@contrafcut.org.br
Prazo para inscrição: 17/11/2008

OBS.: As despesas com transporte, hospedagem e refeição, são por contas das entidades.

Confira a programação completa do encontro:

Primeiro Dia

09h00 – Abertura
10h00 – Exibição do documentário: O Longo Amanhecer – Cinebiografia de Celso Furtado. (duração de 73 minutos)
11h30min – Depoimento de Rosa Freire dAguiar Furtado – Centro Celso Furtado.

13h00 – Almoço

14h30min – Desenvolvimento sustentável – Arilson Favareto UFABC.
Desenvolvimento sob a perspectiva da mulher – Nalu Faria SOF.
Economia solidária e desenvolvimento – Gilmar Carneiro ECOSOL

19h00 – Cultural: Debate e apresentação de Fernando Anitelli acompanhado do violinista Galdino Octopus, do grupo O Teatro Mágico

Segundo Dia

09h00 – Desenvolvimento Econômico e o papel do Estado – Ministra Dilma Rousseff (a confirmar)
Estratégia da CUT para o desenvolvimento e soberania – Artur Henrique
O papel dos Bancos para o desenvolvimento: a visão da Contraf – Carlos Cordeiro

12h30min – Encerramento

Fonte: Contraf/CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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A Memória do Futuro

“Quero registrar hoje, aqui, uma idéia que há tempo venho
acariciando: escrever uma História da Civilização Brasileira”.
20 de agosto de 1937. Celso Furtado

Vem de longe, das páginas de um diário adolescente, o primeiro acorde do que se tornaria o tema poderoso e abrangente, harmônico e variado de uma sinfonia que se confunde com a própria vida de Celso: entender o Brasil, a história, os homens. A imagem musical se detém na outra paixão daquele jovem de 17 anos: a música, aprendida na Paraíba, discutida em acaloradas conversas na praia de Tambaú com os amigos do Liceu Paraibano. Mais tarde, já no Rio, a música alimentaria o sonho de ser crítico musical, o desassombro nas conversas com Villa-Lobos, o fervor de assistir a um concerto de Toscanini. Mais tarde ainda, a música seria refúgio das horas claras ou turvas, das alegrias e dos trancos, das retomadas enriquecidas pela dor da experiência.

O desejo obstinado de entender o Brasil pressupôs entender por que o país era subdesenvolvido, e, corolário, a mecânica do subdesenvolvimento. Essa a marca primordial de sua trajetória, que ganhará a um só tempo amplidão e profundidade para se desdobrar em muitas outras na construção do Brasil e de seu destino. Autor de cerca de trinta títulos, alguns definitivos para a história do pensamento econômico moderno, do Brasil e América Latina, o intelectual não se satisfez em apontar caminhos, foi buscar na realidade o interlocutor passível de conduzir o país ao pleno desenvolvimento, dando às idéias a musculatura da esperança em ação.

Se a vida pudesse ser desfiada em acelerado, eu lembraria que Celso foi jornalista aos 19 anos, funcionário público aos 23, advogado aos 24, doutor em economia aos 28; foi segundo tenente da FEB aos 24, pioneiro da Cepal aos 29, criador e superintendente da Sudene aos 39, ministro do Planejamento aos 42; foi professor de grandes universidades na Europa e nos Estados Unidos, embaixador e ministro da Cultura.

Lembraria o rigor do caráter. O indisfarçável orgulho de ter sido nada mais que um servidor da coisa pública, sempre e apenas em governos civis. O rigor do pensamento. Fosse na formulação teórica, fosse na frase clara, sem titubeios, elegante, literária. O rigor do intelectual. O atrevimento de pensar por conta própria, de estender à economia a necessária visão interdisciplinar e humana. O reconhecimento recebido como o teórico do subdesenvolvimento.

Lembraria os não-ditos: o peso do exílio que calou fundo, a tristeza de ter sido expelido de seu país, “que deixara de ser a pátria que protege para transformar-se em ameaça”. O acabrunhamento, ao ouvir os ecos da brutalidade do regime que o punira injustamente. Diria que Celso personificava a definição de jornalismo cunhada por Cláudio Abramo: o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter. Lembraria a gesticulação das mãos. A marca dos grandes maestros quando querem transmitir paixão à sua regência.

Lembraria tudo isso e muito mais. Mas, de certa forma, já foi lembrado. Por Celso, em seus três livros de memórias intelectuais. Pelos que crêem em suas idéias. E até pelo pequeno exercício que um dia fizemos a quatro mãos, a cronologia biográfica que, pelas artes e manhas da internet, ganhou vida própria e ressurge ora aqui ora acolá no emaranhado mundo virtual.

Esta página reservada a Celso num Centro que leva seu nome acrescenta, ordena e atualiza reflexões sobre as suas idéias e sua ação. Não fala ao passado, mas ao futuro, à juventude do seu país à qual ele se dirigiu tantas vezes. Esse é o propósito dos textos reunidos em Sobre Economistas. Essa é a finalidade das Exposições Temáticas, sendo a primeira, ora apresentada, sobre seu livro Formação econômica do Brasil. Esse também é o objetivo de se esboçar um “Celso por ele mesmo”, incluído aqui em seu perfil da Linha do Tempo. São comentários furtivos que permearam entrevistas, pequenas frases pinçadas de conversas que ele teve com a imprensa em seus últimos dez anos de vida. São grãos de areia, que, se olhados com lupa, singularizados, revelam uma pincelada até então encoberta, um sentimento refreado agora trazido à tona, uma impressão flagrada no fundo da memória. Facetas desabrochadas com o avanço da idade, quando receios e anseios cedem lugar à consciência de que chegou o momento de depurar, de decantar o secundário, de fixar-se no essencial. Arcos menos visíveis da grande ponte que sustenta sua permanência em nossa História.

É esse trabalho de decantação da memória como um pedaço do futuro a missão precípua da presidência cultural do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento. A guiá-la está a certeza de que os testemunhos dessa vida dedicada ao Brasil e à luta pelo desenvolvimento, ou, como ele preferia formular, à superação do subdesenvolvimento, devem se incorporar ao patrimônio dos que pensam afinados com Celso Furtado, que um dia também escreveu: “nem sempre as idéias ficam obsoletas com o passar do tempo; por vezes, ganham em vigor”.

Por Rosa Freire d’Aguiar – Presidente cultural do centro Celso Furtado.

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“O LONGO AMANHECER”

Documentário defende a atualidade do diagnóstico de Celso Furtado para o Brasil

“O Longo Amanhecer”, de José Mariani, conta a história de um dos maiores economistas do século 20, desde sua ida à Europa em plena Segunda Guerra Mundial, passando pela criação da Sudene, o exílio após o golpe militar de 1964 e os governos de FHC e Lula.

RIO DE JANEIRO – O crescimento no Brasil sempre foi essencialmente gerador de desigualdade e concentração de renda. Para mudar esse quadro, é necessário estudar o subdesenvolvimento e as estruturas dominadas pelas elites que o perpetuam, além de o Estado ter papel fundamental para que haja crescimento com distribuição de poder e de renda. Essas questões essenciais do pensamento de Celso Furtado, ainda a serem definitivamente encaradas no Brasil, são reafirmadas pelo documentário “O Longo Amanhecer”, de José Mariani, que teve sua pré-estréia na última terça-feira (25/07/2006) no Rio de Janeiro.

Além de render homenagem a um dos maiores economistas do mundo no último século, falecido no final de 2004, o filme é uma aula da história do Brasil na segunda metade do século 20. A narração, baseada sobretudo em depoimentos de Celso Furtado, além de outros pensadores do Brasil como Maria da Conceição Tavares e Francisco de Oliveira, se dá sempre sobre o prisma do desenvolvimento e da necessidade de reformas estruturais no país, que colocassem as desigualdades e a pobreza como questões centrais a serem resolvidas.

Em um dos momentos centrais do documentário, Furtado afirma que a história e o desenvolvimento da América Latina sempre estiveram condicionados à estrutura de poder da região, “que nunca foi desconcentrada”. O professor acrescenta que as elites dos países latino-americanos querem ter “padrões de consumo do Primeiro Mundo”, mas lembra que o PIB (Produto Interno Bruto) nos países desenvolvidos é quatro ou cinco vezes maior do que os verificados na América Latina. “O problema é estrutural, e precisa de reformas estruturas profundas para ser superado”, afirma ele, destacando a necessidade de desconcentrar o poder para desconcentrar renda e de desconcentrar renda para desconcentrar o poder.

O filme também mostra como o embate entre monetaristas e desenvolvimentistas vem de longe no Brasil. Presente de forma tímida em alguns momentos nos governos Fernando Henrique Cardoso, em que os primeiros tiveram ampla predominância, e reaquecido no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com um relativo ganho de fôlego dos desenvolvimentistas, o debate foi marca, por exemplo, da década de 1950. Naquela ocasião, os monetaristas, personificados nas figuras de Roberto Campos e Octávio Bulhões, se chocaram com os desenvolvimentistas, liderados por Furtado, que vencem o debate e subsidiam um período de crescimento do Brasil sob o comando do Estado.

Em outra passagem do documentário, o economista afirma que o Brasil só existe como é hoje – territorialmente, economicamente – pelo papel que o Estado teve. Para ele, a ojeriza ao papel do Estado apregoada por alguns “nega a importância desse Estado”, que, para Furtado, “nunca foi grande o suficiente para poder enfrentar o tamanho dos problemas do Brasil”.

Além da dependência tecnológica, financeira e econômica do Brasil, o professor destacava a importância da dependência cultural como elemento central no subdesenvolvimento do país. Em “O Longo Amanhecer”, a professora da Unicamp Maria da Conceição Tavares discorre sobre essa questão, explicando que Celso Furtado considerada a elite brasileira “alienada” ao passo que ela, mais “grosseira”, chamava-a de “vendida” mesmo.

Tavares é uma das principais personagens do documentário, graças à sua “personalidade muito forte e discurso brilhante”, conforme definiu o diretor do filme José Mariani. Em entrevista à Carta Maior após a pré-estréia, realizada no primeiro dia do seminário “Pobreza e Desenvolvimento no Contexto da Globalização”, Mariani explicou que começou a pensar na realização do documentário em 2003 e que só foi realizar a entrevista com Celso Furtado um ano depois.

O depoimento de Furtado a Mariani, alguns meses antes da morte do professor, impressiona pela lucidez do protagonista em retomar sua história desde 1920 e vai aos poucos sendo dividido com o público ao longo do documentário. O filme aborda, por exemplo, a ida de Furtado à Europa em plena Segunda Guerra Mundial, resgata com detalhes a criação da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) no final da década de 1950, o exílio dele após o golpe militar de 1964. Sempre permitindo ao professor mostrar – de forma bastante modesta e serena – as relações entre sua história e a do Brasil, bem como a atualidade de seu pensamento, o filme deve entrar no circuito comercial neste segundo semestre de 2006.

Mariani destaca que existem poucos filmes que falam sobre os intelectuais brasileiros. “A matéria-prima é a reflexão, e é difícil conciliar a densidade dessas questões com a comunicação delas ao público”, analisa o diretor, que coloca esse como desafio a ser enfrentado. Mariani acrescenta que acha possível unir as duas coisas e que o filme será lançado também em DVD, não só em português como em inglês, francês e espanhol.

Antes de “O Longo Amanhecer” ser encerrado com imagens da vida de Celso Furtado com sua família, amigos, políticos e colegas de academia, o documentário vai fundo em uma frase do professor registrada em 1999 no livro que dá nome ao filme: “Nunca estivemos tão longe do país com que sonhamos um dia”, dizia o professor no primeiro ano do segundo governo de Fernando Henrique.

Os problemas brasileiros do desemprego – especialmente entre os jovens –, da educação, saúde e outros são lembrados pelo documentário, que destaca como outras questões cruciais do país a dívida externa, “que precisa ser renegociada” e a dívida interna, “que estrangula o Estado”. A necessidade um plano nacional de desenvolvimento também é destacada, necessariamente com a questão das desigualdades sendo enfrentada.

O circuito comercial não deve ser o principal espaço de veiculação do filme, mas sua chegada é mais que bem-vinda, ainda mais em um ano no qual o país decidirá seu próximo presidente, governadores, deputados estaduais e federais, além de senadores. Mariani explica que o circuito universitário deve ser um outro caminho de exibição do filme, que registra e amplia idéias do mestre Celso Furtado a serem conhecidas pelo maior número de brasileiros possível – fica a dica para os professores do país.

Por Antonio Biondi – Carta Maior.

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“CARTA PELO DESENVOLVIMENTO”

Desenvolvimento: uma agenda para além da estabilidade

Leia a íntegra do documento divulgado nesta terça (25/07/2006), no Rio, durante o seminário internacional “Pobreza e Desenvolvimento no Contexto da Globalização”, organizado pelo Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.

“Desenvolvimento: uma agenda para além da estabilidade

1. A eleição presidencial de 2006 oferece aos brasileiros a oportunidade de definir uma nova agenda de desenvolvimento.

2. Na vida democrática contemporânea, o sufrágio universal não se limita a conferir legitimidade aos que recebem mandato para o exercício do poder, mas deve exprimir a soberania do povo sobre temas e metas de interesse dos cidadãos-eleitores. Deliberada, ou involuntariamente, nas últimas décadas essas questões foram usurpadas pelos mercados e seus porta-vozes. Vivemos o questionamento e a luta pela reversão e superação desse processo.

3. As condições internacionais, com a crise da hegemonia neoliberal, abrem espaço para a retomada do desenvolvimento. Os impasses que limitam o avanço dessa nova agenda no Brasil escapam à lógica estreita do economicismo. Originam-se antes, e acima de tudo, na incapacidade das camadas dominantes de construir as articulações necessárias a um projeto nacional capaz de promover conjuntamente a prosperidade econômica, o avanço da igualdade social e a garantia efetiva das liberdades políticas. Essa inépcia, é preciso dizer com todas as letras, aprofunda o amesquinhamento do imaginário social e a ausência de compromissos históricos capazes de reinventar um futuro que não seja a dolorida e indesejável reiteração do passado.

4. Aos desequilíbrios sociais, econômicos e culturais do passado associou-se, com o predomínio do neoliberalismo, o revigoramento do individualismo darwinista. Sua hostilidade aos destinos coletivos é impossível exagerar. Esse arranjo tem feito prevalecer deformações socioeconômicas que se evidenciam em democracias oligárquicas, repúblicas privatizadas e nações desprovidas de projetos nacionais. O resultado tem sido o semi-desenvolvimento que submete os povos, há mais de duas décadas, ao flagelo do crescimento medíocre, incapaz de conter a deterioração valores da convivência solidária.

5. Uma nova etapa do desenvolvimento brasileiro e latino-americano exige a construção de uma hegemonia democrática vigorosa o bastante para superar essa armadura de consensos pré-fabricados nas usinas da desigualdade e da injustiça. Essa, a relevância da integração política e econômica que está mudando a paisagem continental.

6. A próxima eleição presidencial do Brasil pode contribuir para desarmar a engrenagem produtora de uma lógica social e econômica ao mesmo tempo intolerável e auto-referente. Diante dos obstáculos ao desenvolvimento, é necessário que partidos e candidatos assumam seu papel, respeitando a política como o espaço da liberdade. Em especial, a liberdade dos que não dispõem de poder econômico, social ou burocrático para projetar seu próprio destino.

7. No Estado Democrático de direito, a nenhuma instância do aparelho estatal é permitido exercer a autoridade, ou atribuir-se esferas de independência decisória, sem que para isso haja uma delegação da soberania popular. Tampouco se deve tolerar que os poderes privados da economia ou da mídia – como afirmava Karl Mannheim, um dos inspiradores de Celso Furtado – tenham a pretensão e a prepotência de se impor à sociedade como se estivessem acima da lei.

8. Reconhecer os direitos civis, sociais e econômicos das classes desfavorecidas – e ao mesmo tempo ampliar os canais de participação da sociedade nas decisões – é a melhor maneira de fortalecer e aprofundar a democracia, o voto e a esperança, bem como superar as assimetrias de poder e riqueza.

9. Esse é o desafio lançado pela cidadania aos que disputam a eleição presidencial. Se, na sociedade moderna, é obrigação dos especialistas e técnicos debater abertamente as alternativas de políticas públicas, não cabe aos mercados ditar condições – em nome de uma racionalidade abstrata – com a pretensão de desacreditar escolhas políticas que decorrem do exercício pleno da soberania popular – antes, durante e depois do voto.

10. Para além da agenda da estabilidade, exortamos partidos e candidatos à Presidência da República a se comprometerem a buscar um novo pacto político para superar o abismo que separa liberdade civil e igualdade econômica em nossa história.

11. Um pacto político, vale dizer, que possibilite à grande maioria da sociedade resistir a imposições dos mercados e afirmar definitivamente uma nova agenda de desenvolvimento para o Brasil. Uma agenda que garanta maior crescimento econômico e substancial melhoria de vida para o nosso povo.

12. Cabe, portanto, às lideranças progressistas retomar a construção interrompida – assinalada por Celso Furtado – rumo a um Brasil em que a democracia não seja apenas coadjuvante do desenvolvimento, mas possa modificar sua substância para torná-lo, de fato, duradouro, justo e humanista.

Rio de Janeiro, 25 de julho de 2006.

Pela Diretoria do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento:

Luiz Gonzaga Beluzzo – Presidente Institucional

Maria da Conceição Tavares – Presidente Acadêmica

Rosa Freire d’Aguiar Furtado – Presidente Cultural”

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.cartamaior.com.br.

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