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Por 13:17 Sem categoria

Trabalhadores protestam em Curitiba contra efeitos da crise econômica

Estimativa dos organizadores é que cerca de 1,5 mil pessoas participem do movimento, que saiu da Praça Santos Andrade, no Centro, e caminha até o Centro Cívico

Sindicalistas de centrais sindicais, integrantes de movimentos estudantis, além de membros de movimentos sociais realizam uma passeata, desde as 10 horas desta segunda-feira (30), entre o Centro e o Centro Cívico de Curitiba em um protesto em defesa da manutenção dos empregos, salários e direitos trabalhistas em meio à crise econômica mundial. A estimativa dos organizadores é que o movimento reúna cerca de 1,5 mil pessoas, que caminham da Praça Santos Andrade, até o Centro Cívico, onde realizarão atos públicos em frente ao prédios da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), do Banco Central, da Prefeitura de Curitiba e da Assembleia Legislativa. As ruas próximas devem ficar com o trânsito prejudicado.

A ação acontece simultaneamente a outros protestos pelo país. De acordo com Roni Anderson Barbosa, presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), o tema central da manifestação são as consequências da crise financeira mundial, que, para os manifestantes, não podem ser arcadas pelos trabalhadores. “O Banco Central é a instituição que simboliza o modelo econômico brasileiro, que, apesar das recentes quedas, ainda tem a maior taxa de juros do mundo”, diz.

Na frente da prefeitura, Barbosa explica que o protesto será pelo reajuste para os servidores públicos municipais e para os servidores do magistério da rede pública da cidade. “A proposta da prefeitura é de um aumento real de 0,25% para as categorias”, afirma. “Enquanto isso, os funcionários de cargos comissionados receberam um reajuste de 24%”. Ele lembra que na terça-feira (31), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) realizam paralisação por causa da insatisfação com a proposta da administração municipal.

Parte dos manifestantes ainda pretende pressionar os deputados estaduais a aprovarem a proposta de reajuste de 15% sobre o salário mínimo regional, que deve entrar na pauta de votações nesta segunda-feira.

Entre as organizações que participam da passeata estão, além das centrais sindicais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a Via Campesina, o Movimento Nacional de Luta Pela Moradia, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Outras reivindicações que são feitas pelo grupo incluem a reforma agrária, mais investimento em saúde e educação e a reestatização da Vale do Rio Doce, da Companhia Siderúrgica Nacional (CNS), da Petrobras e da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

A previsão, segundo os organizadores, é que o protesto seja encerrado no início da tarde.

Fonte: Gazeta do Povo Online

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