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Sindicato comemora aniversário preocupado em resgatar sua história

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região completa, nesta segunda-feira, dia 30 de março, 67 anos de existência. Fundado em 1942, o Sindicato representa atualmente 17,1 mil trabalhadores bancários, defendendo a manutenção dos direitos da categoria que possui a mais completa Convenção Coletiva Nacional.

Atualmente dirigido pelo bancário Otávio Dias, trabalhador do banco Bradesco, a entidade comemorou seus 67 anos preocupada com o passado, mas com o olhar voltado para o futuro. A direção do Sindicato aprovou recentemente um projeto que visa resgatar a memórias da entidade. A intenção é produzir, até o aniversário de 70 anos, um livro e um DVD relatando as histórias, lutas, conquistas e desafios destas sete décadas de enfrentamento aos patrões banqueiros e pela construção de uma sociedade mais justa.

Exposições e depoimentos resgatam história da entidade – Na sexta-feira, dia 27, o Sindicato lançou as exposições “67 anos de luta”. Foram expostos botons, camisetas e adesivos que apresentavam as principais bandeiras do movimento sindical bancário nas últimas décadas. “Estes materiais conseguem por si só reconstruir a história do Sindicato, contar o que foi cada momento político ou cada luta travada,” explica Marisa Stedile, dirigente sindical e trabalhadora do Itaú.

Já nesta segunda, dia 30, Marisa foi uma das convidadas a participar da mesa da solenidade política que reuniu outros dirigentes que fizeram história na entidade. O deputado federal Ângelo Vanhoni, o advogado Cláudio Ribeiro, os dirigentes Roberto Von Der Osten e Wilson Previdi resgataram a momentos históricos do Sindicato.

“Hoje, um dos grandes desafios do movimento sindical bancário é a mobilização”, afirmou Cláudio Ribeiro, presidente do Sindicato na década de 60. “Não existe disputa ideológica, os jovens estão mais voltados para valores como dinheiro e poder. É difícil realizar um diálogo, uma interlocução sobre valores éticos”, enfatizou. Ribeiro destacou ainda que a utilização dos Correios e das lotéricas como correspondentes bancários podem dissolver a categoria bancária. “Esta luta não se trata de corporativismo. Não podemos permitir que os bancos, sem gastar um único centavo, utilizem a mão-de-obra dos trabalhadores das loterias e dos Correios, que atuam por oito horas diárias. Isto é descaracterização do trabalho do bancário”, alerta.

SEEB Curitiba

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