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Comando propõe e Fenaban aceita discutir conceito de lucro para a PLR dos trabalhadores bancários

O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban realizaram nesta sexta-feira, 29, nova rodada de negociação para a criação de um novo modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O encontro aconteceu na sede da Associação dos Bancos do Rio de Janeiro.

O principal avanço da reunião foi a concordância dos bancos em debater o conceito de lucro que será utilizado para o cálculo da PLR dos trabalhadores. “Hoje, cada banco utiliza conceitos diferentes. Há casos em que as empresas chegaram a publicar até sete resultados diferentes. É preciso definir uma norma para que os trabalhadores tenham clareza de quais são os dados necessários para definir a base de cálculo da PLR”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

O Comando irá se reunir no próximo dia 9 para construir uma proposta a respeito do tema para apresentar aos banqueiros em nova negociação. “É importante lembrar que estamos discutindo o conceito da PLR, não entramos no debate sobre os valores”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. O modelo negociado com os bancos será encaminhado para aprovação na Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada entre os dias 17 e 19 de julho.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Reunião busca definir nova base para cálculo da PLR

Em nova rodada de debates, bancários e banqueiros discutem diferentes formas de avaliar o lucro e a maneira como isso se reflete para os trabalhadores

São Paulo – Um amplo debate para definir sobre qual base deve ser calculada a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancários. Dirigentes sindicais e representantes da federação dos bancos (Fenaban) passaram a tarde de sexta-feira, 29, discutindo as diferentes formas de avaliar o lucro das empresas e a maneira como isso se reflete na PLR dos trabalhadores.

“Lucro líquido, lucro recorrente, balanço pró-forma, gerencial. Debatemos todos esses indicadores que têm gerado diversos problemas no cálculo da participação que os bancários devem ter”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, que participou da reunião. “Estamos caminhando, conjuntamente, para a definição de uma nova base de cálculo. Nós, bancários, deixamos claro que o modelo deve ser simplificado e resultar numa PLR melhor. Tem que ser uma porcentagem do lucro, ser linear, para todos os empregados e não pode ser descontada dos programas próprios de resultado dos bancos”, relata Marcolino, destacando que a próxima rodada de negociação – que terá a data anunciada na próxima semana, deve avançar na definição de qual base, qual indicador será utilizado no cálculo da PLR dos bancários em 2009 para a partir daí construir um novo modelo.

“Essas negociações estão antecipando longos debates que consomem tempo precioso da campanha salarial. Nosso objetivo é chegar em setembro (data base dos bancários) com esses novos parâmetros definidos, de forma a tornar mais justa a PLR da categoria”, completa o presidente do Sindicato.

Por Cláudia Motta – 29/05/2009.

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Bancários levam a bancos premissas para PLR melhor

Em reunião com a Fenaban, bancários defenderam transparência e distribuição mais igual dos lucros das instituições

São Paulo – O Comando Nacional dos Bancários apresentou em negociação com a federação dos bancos (Fenaban), realizada na terça-feira, dia 12, as premissas (leia abaixo) que consideram fundamentais para que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) seja distribuída aos bancários com valores mais justos e com modelo simplificado de distribuição.

“Seja no formato atual ou em um novo modelo, as premissas têm de dar transparência e uma distribuição mais igualitária”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato e integrante do Comando.

A próxima rodada está marcada para 28 de maio. ACONTECEU NO DIA 29 DE MAIO, NO RIO DE JANEIRO-RJ.

Premissas dos bancários para PLR

– Modelo simplificado de distribuição;
– Indicadores transparentes de apuração, para que todos os trabalhadores tenham condições de fazer o cálculo;
– Baseado em indicadores coletivos e não individuais;
Não desconto dos programas próprios de remuneração praticados pelo banco;
– Pagamento proporcional de PLR àqueles que pediram demissão, demitidos e aposentados, já que todos foram responsáveis pelo lucro do banco. Para os afastados por motivo de saúde, o pagamento tem der ser integral, independente do tempo; e
– Em caso de processo de fusão ou aquisição, os parâmetros deverão ser revistos para que nenhum trabalhador seja prejudicado.

Por Elisangela Cordeiro – 12/05/2009.

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Bancos manipulam balanços e engolem PLR dos bancários

Sindicato cobra solução em reunião marcada para terça-feira

São Paulo – Confusão. É nisso que têm apostado os bancos com o lançamento de balanços diferenciados. São várias as denominações: pró-forma, gerencial etc. E diferentes os resultados: bônus e dividendos pagos nas alturas a uns poucos executivos e participação nos lucros (PLR) paga pela regra básica aos milhares de bancários que fazem funcionar o sistema financeiro do Brasil.

O exemplo do Santander é emblemático. Enquanto distribuiu à esmagadora maioria dos seus cerca de 53 mil funcionários o valor mínimo de PLR garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho, destinou a alguns superintendentes valores astronômicos, na casa dos R$ 1,4 milhão.

“É com isso que estamos querendo acabar”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Os dirigentes sindicais reúnem-se com a federação dos bancos (Fenaban) nesta terça, dia 5, para dar início a negociações sobre o tema. “Os bancos produzem balanços em que aumentam cada vez mais os provisionamentos para se proteger de uma hipotética inadimplência, lançam ágios fantásticos que fazem os lucros cair. Como esse é o parâmetro para distribuir parte dos resultados com os trabalhadores, a categoria sai prejudicada”, explica o dirigente. O presidente da federação dos bancos, Fábio Barbosa, anunciou que o setor deve provisionar mais de R$ 50 bi até o final deste ano – 25% mais que em 2008.

A PLR foi conquistada em 1994 e começou a ser paga em 1995. De lá para cá cresceu graças à mobilização dos bancários que alcançaram mudanças na parte fixa e no teto, além do valor adicional. “Mas isso ainda é pouco perto do ganho das instituições financeiras no Brasil. E agora, essas mexidas estratégicas nos balanços estão tornando o cálculo cada vez mais complexo, o que dificulta que o trabalhador se aproprie do seu direito. Por isso queremos negociar uma nova regra mais simples e justa para os bancários”, destaca Marcolino.

Fusões – As recentes fusões entre os bancos também tiram dos trabalhadores as referências para o cálculo da PLR. “A cada ano fica mais difícil. Os bancos fazem a fusão, mas divulgam balanços separados, em tempos diferentes, por um longo período. Essa também é uma razão para rediscutir parâmetros. Precisamos de novas referências para melhorar a participação dos bancários no lucro dos bancos”, completa o presidente do Sindicato.

De acordo com a mitologia grega, a esfinge possuía cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia. Enviada por Hera, invadiu Tebas destruindo campos e afugentando moradores. E só se retiraria se alguém decifrasse seu enigma: “Que animal caminha com quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde e é mais fraco quando tem mais pernas?” Os inábeis eram devorados.Édipo respondeu: “o homem, pois ele engatinha quando pequeno, anda com as duas pernas quando é adulto e usa bengala na velhice”.

Está colocado o enigma nos bancos: por que publicar balanços indecifráveis que só devoram a PLR dos bancários?

Por Cláudia Motta – 05/05/2009.

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A evolução da Participação nos Lucros e Resultados recebida pelos trabalhadores bancários

Evolução 1995 – 2008

Evolução da Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

Ano
% do salário + fixo
Teto*
Valor Adicional**

1995
72% + R$ 200

1996
60% + R$ 270

1997
80% + R$ 300
R$ 6.000

1998
80% + R$ 300
R$ 6.000

1999
80% + R$ 400
R$ 6.500

2000
80% + R$ 450
R$ 7.000

2001
80% + R$ 500
R$ 7.600

2002
80% + R$ 550
R$ 8.200

2003
80% + R$ 650
R$ 9.234

2004
80% + R$ 705
R$ 10.020

2005
80% + R$ 800
R$ 10.620

2006
80% + R$ 828
R$ 10.992
entre R$ 1.000 e R$ 1.500

2007
80% + R$ 878
R$ 11.652
entre R$ 1.200 e R$ 1.800

2008***
90% + R$ 966
R$ 13.862
entre R$ 1.320 e R$ 1.980

Fonte: Dieese – subseção Sese/Seeb-SP

* A partir de 1997 o teto passou a corresponder a 2 salários com valor limitador.
** A distribuição do valor adicional está vinculada ao crescimento do lucro de um ano para outro. É pago acima do teto e sem desconto de programas próprios de remuneração.
*** O teto passou de 2 para 2,2 salários, com valor máximo de R$ 13.862.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

AS REGRAS DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS PARA OS TRABALHADORES BANCÁRIOS NO BANCO DO BRASIL E NA CAIXA SEGUEM ACORDOS COLETIVOS ESPECÍFICOS POR BANCO.

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