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Itaú Unibanco: programa de aposentadoria decepciona; nova negociação no dia 10 de junho

Banco apresenta proposta considerada rebaixada pelos trabalhadores bancários, que cobraram garantia de emprego, PCR e equalização de direitos para todos os funcionários

São Paulo – Garantia de emprego, Plano Complementar de Remuneração (PCR), equalização de direitos e centro de realocação. A rodada de negociação desta quinta, 28, foi bastante tensa, já que a direção de Itaú Unibanco resiste em apresentar aos representantes dos bancários soluções para problemas que estão tirando a tranqüilidade dos trabalhadores.

A próxima rodada de negociação está prevista para 10 de junho.

PCR – A direção do banco disse que até concorda que o PCR deva ser igual para os trabalhadores das duas empresas. O Sindicato quer usar como referência o valor pago em 2008, de R$ 1.800, mas os representantes de Itaú Unibanco não negaram, mas afirmam que só vão tratar do assunto após fechado acordo com a federação dos bancos.

PCS – Os representantes de Itaú Unibanco também se recusaram a falar do PCS. “Insistimos que queremos discutir premissas para unificação das funções das duas empresas. Os bancários têm que conhecer todas as possibilidades, não aceitaremos medidas unilaterais”, relata o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Centro de realocação – O banco trouxe para a mesa de negociação os números do centro de realocação. De acordo com o documento, foram realocados 1.135 bancários e outros 302 estão em processo de mudança de área, totalizando 1.437. Desse total, 505 foram realocados em agências, 291 nas financeiras e área de cartões, e as demais em empresas da holding, uma das reivindicações dos bancários. Muitos funcionários da financeira Taií estão entre os realocados.

Os dirigentes sindicais questionaram o banco sobre a dificuldade que muitos funcionários dos dois bancos estão tendo para acessar no sistema a localização das vagas disponíveis. A empresa reconheceu que o sistema não está totalmente integrado e assumiu o compromisso de solucionar o problema.

“Também cobramos a criação de mais postos de trabalho. O banco tem um projeto piloto de redistribuição de contas e queremos que dentro desse projeto haja pelo menos dois gerentes do módulo individual (pessoa física) por agência”, destaca Marcolino.

Equalização de direitos – Os dirigentes sindicais cobraram garantias de preservação dos direitos dos bancários dos dois bancos, como a manutenção do IAPP (Unibanco), que é quem subsidia a taxa do crédito imobiliário e do seguro de automóvel. Os representantes da empresa disseram que esses benefícios continuam em vigor. Em relação aos convênios médicos, o banco informou que contratou consultoria para formatar uma proposta que unifique os planos de saúde dos dois bancos. O tema volta ao debate nas próximas semanas, mas ficou assegurado que não haverá redução de direitos no processo de fusão.

Aposentados – A única proposta concreta apresentada pela direção do Itaú Unibanco não agradou em nada os dirigentes sindicais. O programa de incentivo à aposentadoria prevê o pagamento de 30% do salário por tempo de casa do bancário, mas limitado a cinco salários. Também pagaria aos interessados a PLR de 2009, ou seja, 2,2 salários, além de 24 meses de plano de saúde e 13 meses de vale-alimentação.

“Esses valores são insuficientes e não gostamos do limitador: o programa valeria somente para os empregados dos centros administrativos e que já estiver aposentado ou em período de aposentadoria. Além disso, a partir do término da negociação, o trabalhador teria somente 30 dias para aderir”, descreve Marcolino.

“Esse valor tem que melhorar, o prazo tem que ser ampliado, não pode haver quitação de direitos, os trabalhadores devem receber os 40% do FGTS e o programa deve ser retroativo para atender quem já saiu sem essas garantias. Ou seja, nossa negociação tem que partir de outros patamares. Vamos continuar insistindo até arrancar uma proposta melhor do banco”, completa Marcolino.

PAC – Com relação à antecipação dos 55 para 50 anos do Plano de Aposentadoria Complementar, o banco argumenta que poderá ser feito com a criação do novo PAC, para o qual poderão migrar os trabalhadores que aderirem ao programa de incentivo à aposentadoria.

* Atualizado às 13h18 de 1/6 (pela FETEC-CUT-PR às 16h13min).

Por Cláudia Motta – 28/05/2009.

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Negociação com Itaú Unibanco muda para dia 10

Reunião dará seqüência aos debates de 28 de maio sobre plano de aposentadoria, emprego, PCR, equalização de direitos e centro de realocação

São Paulo – A data da próxima negociação entre bancários e a direção do Itaú Unibanco foi mudada de 9 para 10 de junho. A reunião dará seqüência aos debates iniciados no dia 28 de maio sobre programa de aposentadoria, garantia de emprego, Plano Complementar de Remuneração (PCR) e equalização de direitos.

A última rodada de discussões foi bastante tensa, já que a direção de Itaú Unibanco resiste em apresentar aos representantes dos bancários soluções para problemas que estão tirando a tranqüilidade dos trabalhadores.

Por Redação – 01/06/2009

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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Trabalhadores bancários cobram do Itaú Unibanco emprego e PCR para todos

A Contraf-CUT e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco reuniram-se nesta quinta-feira 28 com a direção do banco para prosseguir as negociações frente ao processo de fusão atualmente em curso. Estiveram na pauta a garantia de emprego, central de realocação, PCR (Participação Complementar nos Resultados) e equalização de direitos.

Em relação à PCR, o banco assegurou que este ano o programa será estendido a todos os funcionários dos dois bancos. No início da rodada de negociação, os representantes do Itaú Unibanco tentaram condicionar esse debate à discussão da PLR na Fenaban, que também está em curso (tem nova negociação nesta sexta-feira 29).

“Argumentamos que a discussão não cabia na mesa da Fenaban, uma vez que se trata de negociação específica com o banco. Acabaram aceitando, o que foi um avanço na negociação, já que contemplará a totalidade dos bancários dos dois bancos”, afirma Jair Alves, coordenador da COE Unibanco. O debate sobre os valores e indicadores será realizado nas próximas negociações.

Centro de realocação

A direção do banco fez uma apresentação sobre o Centro de Realocação, mostrando que já foram realocados 1.135 bancários e outros 302 estão em processo de mudança de área, totalizando 1.437, entre os quais há muitos funcionários da financeira Taií. Desse total, 505 foram realocados em agências, 291 nas financeiras e área de cartões, e as demais em empresas da holding.

Os dirigentes sindicais questionaram o banco sobre a dificuldade que muitos funcionários dos dois bancos estão tendo para acessar no sistema a localização das vagas disponíveis. A empresa assumiu o compromisso de solucionar o problema.

Também foi cobrado pelo movimento sindical mais postos de trabalho nas agências do Itaú-Unibanco.

Equalização de direitos

A Contraf-CUT e a Comissão de Organização dos Empregados também cobraram do Itaú Unibanco garantias de preservação dos direitos dos bancários dos dois bancos, aí incluída a manutenção do IAPP (Unibanco), que é quem subsidia a taxa do crédito imobiliário e do seguro de automóvel, entre outras coisas. Os representantes da empresa disseram que esses benefícios continuam em vigor.

Os representantes dos bancários informaram ao banco que estão elaborando proposta de transformação do IAPP em associação dos funcionários, com gestão compartilhada entre as duas partes – ou seja, metade da direção eleita pelos associados e a outra metade indicada pela empresa.

Em relação aos convênios médicos, o banco informou que contratou consultoria para formatar uma proposta que unifique os planos de saúde dos dois bancos. O movimento sindical espera negociar em breve as condições que envolvem os planos de saúde das duas empresas.

Outro assunto bastante discutido foi o Plano de Cargos e Salários (PCS). “Cobramos do banco que apresente tanto o PCS do Itaú quanto o do Unibanco, para que possamos formular propostas de interesse dos trabalhadores”, afirma Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e coordenador da COE Itaú.

PDV para aposentados

O banco apresentou aos dirigentes sindicais seu Plano de Demissão Voluntária para os bancários que já estão aposentados pelo INSS ou estão em condições de se aposentar, mas continuam trabalhando na empresa.

A proposta do banco é a seguinte:

Quem pode aderir ao PDV: aposentados pelo INSS ou com tempo para adquirir aposentadoria, bancários com 50 anos de idade ou mais, e que trabalhem nos prédios administrativos – até o cargo de gerente.

Indenização: 0,3 salário por ano trabalhado, limitado a cinco salários; PLR em valor equivalente ao recebido em 2008; plano de saúde por dois anos, como se estivesse na ativa; auxílio-alimentação por 13 meses;

Efetivação do desligamento: após a adesão, o desligamento poderá ser efetivado em até 12 meses, a critério da área onde o bancário trabalha.

A Contraf-CUT e a COE rebateram de pronto que os incentivos oferecidos pela empresa para os funcionários elegíveis são insuficientes e precisam ser melhorados. Também reivindicaram que o PDV fosse estendido a todos os trabalhadores do grupo – e não apenas para quem trabalha nos prédios administrativos, como quer o banco.

“O fundamental para os bancários é a garantia de emprego. Sobre o PDV, é importante que seja garantida a voluntariedade na adesão, ou seja, adere somente quem quiser, sem que haja pressão por parte do banco. Além disso, os incentivos precisam ser melhorados significativamente”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A próxima rodada de negociação será no dia 9 de junho, às 14h.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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