fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 18:51 Sem categoria

Carta aos presidentes do banco Santander, no Brasil e na Espanha, exige diálogo e fim da prática anti-sindical

A Contraf-CUT, em conjunto com sindicatos, federações e Afubesp, encaminhou nesta semana carta ao presidente do Santander Brasil, Fábio Barbosa, cobrando respeito, diálogo, negociação e fim da prática anti-sindical. Cópia do documento foi enviada ao presidente mundial do Santander, Emilio Botin, junto com outra correspondência.

O envio desses documentos foi uma das deliberações da plenária de cerca de 80 dirigentes sindicais do Santander e Real de todo País, realizada no último dia 15, em São Paulo. Na ocasião, os representantes decidiram levar à presidência do banco o descaso com que são tratados os trabalhadores e as entidades sindicais, como mostra o descumprimento do Termo de Compromisso do Banesprev, as mudanças unilaterais do HolandaPrevi e a cartilha que apresenta conquistas da luta dos bancários como se fossem benefícios generosamente dados pelo banco.

“Diariamente vemos o banco gastar milhões de reais para propagandear sua imagem nos meios de comunicação, focando “o valor das idéias”, ao mesmo tempo em que somos desconsiderados, apesar da nossa importância no relacionamento com os clientes. O valor do trabalho nada significa para o banco?”, afirma a carta enviada para Barbosa.

“Solicitamos-lhe a marcação de uma audiência, dentro da maior brevidade possível, a fim de que possamos estabelecer uma nova relação com as entidades sindicais e os trabalhadores, com base no diálogo, na negociação, no compromisso e no respeito. Enfim, queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros”, conclui o documento.

Na carta para Botín, as entidades lembram o discurso da diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, durante a recente assembléia dos acionistas na Espanha. Ela havia cobrando diálogo, melhores condições de trabalho e respeito aos trabalhadores. Na oportunidade, o presidente mundial do Santander respondeu que “que nossa direção no Brasil promoverá sempre o diálogo e a participação”.

“Dirigimo-nos ao senhor para ratificar o que a nossa representante afirmou na Espanha: a atual direção do banco no Brasil não respeita as entidades sindicais nem os acordos firmados. No anexo, a carta enviada ao senhor Fábio Barbosa, responsável pela gestão do Santander no Brasil, por meio da qual denunciamos e cobramos solução para uma série de desvios pautados pela falta de negociações, descumprimento de acordos e prática anti-sindical”, aponta o documento.

“Gostaríamos de agendar uma reunião com o senhor, na sua próxima visita ao nosso país, para colocá-lo a par dos desafios do que o Santander deverá enfrentar para vencer no Brasil. O senhor ouvirá o ponto de vista dos trabalhadores que ajudam a construir um dos melhores resultados do banco em todo o mundo. E nossa preocupação com o triste fato de que a empresa está andando para trás, tomando caminhos diversos daqueles trilhados pelas instituições de sucesso no Brasil”, reivindicam as entidades.

Avaliação

“Estamos manifestando a indignação dos trabalhadores e das entidades sindicais com o tratamento desrespeitoso do Santander, buscando estabelecer uma relação de diálogo e negociação e valorizar quem constrói os resultados deste banco”, destaca o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Para Rita Berlofa, “nosso objetivo é buscar soluções para os graves problemas vividos pelos trabalhadores no Brasil, para os quais a direção do banco vem fazendo vistas grossas”.

Fonte: Contraf-CUT.

Para ler a carta, acesse os endereços eletrônicos:

Brasil: http://www.spbancarios.com.br/download/bancos/carta_Fabio_Barbosa_290709.pdf

Espanha: http://www.spbancarios.com.br/download/bancos/carta_ao_Botin_310709.pdf

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

=========================================

Santander: tem coisa errada

Banco quer instalar GT do Banesprev um dia e meio antes da assembléia

São Paulo – Parece brincadeira, mas não é. Um dia e meio antes da realização da assembleia que irá deliberar sobre a reforma estatutária do Banesprev, o Santander enviou carta ao Sindicato dos Bancários de São Paulo chamando a constituição do Grupo de Trabalho (GT). A correspondência foi entregue à entidade às 17h30 de quinta-feira, dia 30.

A atitude do banco foi considerada cínica e desrespeitosa pelos representantes dos funcionários. Isto porque, desde maio, as entidades enviam ofícios à empresa reivindicando a instalação do GT.

Ao mandar a carta em cima da hora, o Santander tenta legalizar o processo, já que a constituição de uma comissão paritária está prevista no Termo de Compromisso do Banesprev, que integra o acordo aditivo assinado pelo banco e pelas entidades sindicais em 30 de março deste ano. Entretanto, não há tempo hábil para a discussão adequada de um tema tão caro aos banespianos.

O banco indicou os seguintes nomes para compor o GT: Alberto Camacho, Fabiana Silva Ribeiro, Marlene Aparecida Rainer, Jarbas de Biagi, Flavio Bettio. Para a Afubesp, a indicação do presidente do Banesprev, que é também o responsável pela convocação da assembleia, como representante do banco na comissão comprova a ilegalidade do processo.

Por Afubesp – 31/07/2009.

==============================================

Santander mantém intransigência e não aceita discutir Banesprev

Banco não marca reunião da comissão técnica prevista em acordo e mantém assembléia de sábado

São Paulo – Faltando um dia para a assembléia que vai decidir sobre a reforma do estatuto do Banesprev, o Santander manteve sua intransigência e não marcou a reunião da comissão técnica para discutir as mudanças. Esse debate estava garantido no termo de compromisso aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinado pelo banco em 30 de março. Desde maio, as entidades que representam os trabalhadores cobram do Santander a instalação da comissão para discutir o estatuto, mas o banco não honrou o acordo.

Por outro lado, o Santander confirmou a assembléia com os participantes e assistidos para sábado 1º de agosto, às 8h30, na sede do Esporte Clube Banespa.

Para a diretora do Sindicato Rita Berlofa, a manutenção da assembléia sem que houvesse ampla discussão com os sindicatos fere o acordo e comprova o desrespeito do banco para com os trabalhadores. “Essa atitude é uma afronta aos participantes e assistidos e a todos os bancários, já que o banco está rompendo um acordo assinado em mesa de negociação. Existem pontos positivos na proposta de reforma estatutária do Banesprev, mas há uma série de questões prejudiciais. Por isso não podemos defender a aprovação total da proposta do banco e convocamos os bancários que compareçam à assembléia para protestar e votar contra as mudanças que irão nos prejudicar”, explica.

Entre os problemas está a composição do Conselho Deliberativo, que daria ao Santander poder de decidir sozinho sobre questões vitais. Pela proposta do banco, o número de integrantes no Conselho continuaria com seis membros, sendo quatro da empresa e dois eleitos, ou seja, o banco sempre teria dois terços dos votos e poderia aprovar o que bem quisesse.

Outro problema é o fato de o novo estatuto permitir o voto pelo correio, método já experimentado pela Cabesp que causou tantos problemas e acabou por desqualificar o processo. O movimento sindical defende o voto eletrônico com auditoria de tecnologia, que é mais seguro e confiável. A mudança na composição da comissão eleitoral também é negativa. O banco quer que a comissão tenha sete membros, sendo apenas um do Plano II, o que a tornaria antidemocrática.

“Existem pontos positivos na proposta do banco que o Sindicato apóia completamente, entre elas a inclusão dos aposentados na diretoria executiva, as inúmeras adequações de nomenclatura e a redução para cinco anos do tempo de Banesprev para concorrer nas eleições. São temas importantes e que merecem ser aprovados. Mas não podemos aceitar os retrocessos que acompanham os pontos positivos e por isso orientamos a rejeição”, finaliza Rita.

Por Redação, com informações da Afubesp – 30/07/2009

==============================================

Recursos do Banesprev IV não serão migrados para o HolandaPrevi

Regra vale também para quem tem os planos do Sanprev II e III

São Paulo – Os funcionários do Santander que possuem os planos do Banesprev IV e Sanprev II e III poderão aderir ao novo plano do HolandaPrevi a qualquer momento. No entanto, os recursos daqueles planos não poderão ser transferidos.

“O bancários participantes dos planos de previdência Banesprev IV e Sanprev II e III vão continuar contribuindo normalmente e ainda poderão optar pelo novo HolandaPrevi, que terá aportes da patrocinadora”, afirma o funcionário do Santander e diretor da Fetec-CUT/SP Roberto Paulino.

Paulino ressalta ainda que a luta do movimento sindical é para que a patrocinadora também contribua para os planos Banesprev IV e Sanprev II e III.

Por Carlos Fernandes – 30/07/2009

==============================================

Brasil “salva” lucro mundial do Santander

Apesar do resultado, banco segue desrespeitando o Brasil e os brasileiros, explorando bancários e sociedade

São Paulo – Com a crise financeira internacional, o grupo Santander perdeu participação no mercado mundial, mas salvou seu lucro no primeiro semestre desse ano graças ao ótimo desempenho da filial brasileira. Conforme o balanço divulgado nessa quarta 29, o Santander Brasil teve um lucro líquido recorrente 13,5% maior que o do primeiro semestre do ano passado, enquanto no mundo seu resultado caiu 4,5%. A filial brasileira foi a que mais contribuiu com o resultado global, atrás somente da matriz espanhola.

O diretor do Sindicato João Roberto de Almeida ressalta que, apesar de se apoiar no Brasil para garantir a manutenção dos lucros, o Santander não respeita o país e muito menos os bancários brasileiros. “As demissões em massa que o banco tem promovido por aqui e os ataques aos nossos direitos, como estamos assistindo agora com o HolandaPrevi, são criminosos. O banco está explorando os brasileiros de forma selvagem, pois os milhões de reais que ganha por aqui são remetidos para a Europa, enquanto em nosso país precariza o emprego dos bancários, terceiriza trabalhadores e cobra juros e taxas extorsivas dos clientes”, diz.

João Roberto destaca que a gestão do Santander no Brasil é marcada pela irresponsabilidade social e que combater este mal será uma das principais bandeiras da campanha nacional dos bancários que está começando. “Tanto é que o tema da campanha deste ano é: Cadê a responsa, banqueiro? Vamos lutar para que a responsabilidade social dos bancos não fique só no marketing e também vamos exigir uma participação nos lucros e resultados mais justa. Vamos ter de brigar muito com o banco, pois, se depender do Santander, corremos o risco de ver repetida a história do ano passado, quando a maior parte da distribuição do lucro foi para os acionistas. Para os bancários sobrou um valor que não reflete nem o esforço do trabalhador e nem os ganhos financeiros do banco”, afirma.

O resultado – O Santander Brasil já é o principal mercado do grupo fora da Espanha. No primeiro semestre deste ano, a filial registrou um lucro líquido recorrente de R$ 1,874 bilhão, 13,5% a mais que no mesmo período de 2008. Ao todo, o desempenho do banco no mundo recuou 4,5% este semestre, com um lucro de € 4,519 bilhões.
Na Espanha, Alfredo Sáenz, diretor-executivo do grupo, afirmou que o ganho em sinergia com a fusão com o banco Real, previsto para este primeiro ano, será elevado de R$ 800 milhões para R$ 1,3 bilhão.

Para João Roberto, é um absurdo que a empresa se apodere sozinha de toda essa economia que terá com a fusão, enquanto os bancários são demitidos. “O Sáenz também confirmou que o banco deve fazer uma oferta de 15% de novas ações no Brasil. É mais uma maneira que o Santander encontrou para arrecadar valores em nosso país e enviar para a Espanha, cobrindo buracos de outros países”, diz.

Por Fábio Jammal Makhoul – 30/07/2009.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

Close