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Ministério do Trabalho e Dieese lançam o Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda

Curitiba – O Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda foi lançado hoje (15), em Curitiba, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego no Paraná, Alvyr Pereira de Lima, o trabalho pode ser comparado a um censo nacional no que se refere ao trabalho, emprego, renda e as políticas desenvolvidas no setor não só pelo governo federal, mas também por estados e municípios.

Ele disse que o objetivo do anuário é constatar as áreas de trabalho onde há lacunas, como desemprego, número de aposentadorias e tempo de permanência no trabalho, para que o setor público possa criar políticas para resolver as demandas. “[O trabalho] servirá também como instrumento de consulta para trabalhadores e pesquisadores”, acrescentou.

O anunário foi elaborado pelo Dieese com dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho referentes ao ano de 2007. Está estruturado em cinco livros, abordando indicadores dos temas: Mercado de Trabalho (livro 1), Intermediação de Mão de Obra (livro 2), Seguro-Desemprego (livro 3), Qualificação Social e Profissional (livro 4) e Economia Solidária, Proger e Juventude (livro 5).

Os cinco volumes do anuário mapeiam a população economicamente ativa, de 105,33 milhões do país. Também define o mercado de trabalho brasileiro como de grande heterogeneidade estrutural. Uma parcela de trabalhadores com contratação padrão convive com outra em situação de informalidade, excluída de qualquer sistema de proteção social. Os livros trazem gráficos detalhados de cada região e estado.

No período de análise dos dados, o Paraná apresentou uma taxa de desocupação inferior à média nacional, de 5,6%, mas um nível de informalidade de 30%, um percentual significativo, assinala a economista do Dieese Lenina Formaggi. O destaque fica com o desempenho da agricultura e da agroindústria do estado, muito fortes no cenário nacional.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil. Edição: João Carlos Rodrigues.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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“Paraná cresce e diminui desigualdades” – 28/08/2009 15:10:00

O Paraná é o segundo Estado mais desenvolvido do Brasil. A constatação é de um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, a Firjan, divulgado esta semana. O IFPM, como é denominado o índice de desenvolvimento municipal, averiguou que o crescimento econômico diminuiu de maneira muito forte a desigualdade entre os municípios paranaenses, resultado das políticas sociais implantadas pelo nosso governo a partir de janeiro de 2003.

O índice IFPM foi criado para acompanhar a evolução dos municípios e Estados brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras. Este ranking foi apresentado pelo segundo ano consecutivo e se refere aos anos de 2005 e 2006. O Paraná teve uma alta de 0,5% na comparação com o ano de 2005 – 0,8074 contra 0,803 do ano anterior.

O Estado conta com 13 cidades na faixa de alto desenvolvimento – quatro delas entre as 100 primeiras do Brasil: Londrina, Maringá, Pinhais e Curitiba. Com média acima de 0,800 se encontram ainda Apucarana, Arapongas, Araucária, Cascavel, Douradina, São José dos Pinhais, Francisco Beltrão, Ponta Grossa e Toledo. Estes dados revelam que o crescimento no Estado migrou para o interior.

O melhor índice na área da Saúde é do Estado do Paraná, com 0,8662, seguido por São Paulo com 0,8637 e Rio Grande do Sul com 0,8411. Neste item o IFDM leva em conta o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e a expectativa de vida. O município de Flórida, no Noroeste do Estado, apresenta o maior índice possível na área, com 1,0000.

Também se destacam no ranking Kaloré, Guaporema, São Jorge do Ivaí, São Jorge do Ivaí e Nova Esperança do Sudoeste. Oras, este desempenho reflete a política de interiorização da saúde, como destaquei em artigo recente. Isto fez com que uma cena comum até pouco tempo atrás ficasse cada vez mais rara, ou seja, deslocar pacientes dos municípios do interior para a capital. Aproximadamente R$ 280 milhões estão sendo investidos na construção, reforma e compra de equipamentos para 40 hospitais municipais, estaduais e filantrópicos.

No item que mede a geração de emprego e renda, o Paraná está entre os quatro melhores colocados com 0,8344 pontos, ao lado de São Paulo com 0,8890, Rio de Janeiro com 0,8872 e Minas Gerais com 0,8696. Pinhais (0,9694), São José dos Pinhais (0,8813), Curitiba (0,8802), Londrina (0,8757) e Colombo (0,8682) foram os municípios paranaenses que mais se destacaram nesta área.

O índice inclui o número de empregos formais, o salário médio de cada setor e a renda per capita. Vale lembrar que no início do governo, Requião adotou uma política fiscal diferenciada, isentou e reduziu o ICMS para micros e pequenas empresas, em troca da abertura de novos postos de trabalho. De janeiro de 2003, até o final de julho último, foram criados 624,4 mil empregos. Se o ritmo de abertura de postos de trabalho for mantido, até o final deste ano deveremos chegar a 700 mil.

O Paraná está ainda entre os cinco Estados com a melhor Educação no país juntamente com São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Minas Gerais, segundo IFPM. O índice considera o percentual de professores com nível superior, a média de horas-aula diárias, taxa de distorção idade-série, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb e a taxa de abandono escolar.

Nos últimos anos o Governo do Estado aumentou de 25% para 30% do orçamento, o total a ser investido na educação. Os recursos possibilitaram maior qualificação de professores e funcionários, que resultam em melhores condições de ensino nas escolas da rede pública estadual.

Os municípios paranaenses que tiveram melhores resultados no índice da Firjan foram Ivatuba, Lobato, Pato Bragado, Tupãssi e Sabáudia. No item educação, aproximadamente metade das cidades paranaenses melhoraram de situação entre 2005 e 2006. Os destaques são Cerro Azul, Mato Rico, Adrianópolis, Guaraqueçaba e Ortigueira.

Os itens de cálculo de desenvolvimento humano estabelecidos pela Firjan revelam que o nosso governo acertou ao priorizar a atenção aos municípios do interior, onde estão as comunidades que mais necesitam do poder público.

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Paraná gera 6,9 mil empregos formais em julho e já totaliza 47,4 mil neste ano – 18/08/2009 17:03:42

O Paraná gerou 6.922 empregos formais em julho e, pelo sétimo mês consecutivo, registrou resultado positivo na série 2009 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números foram divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Agora, sobe para 47.433 o total de trabalhadores contratados com carteira assinada no ano.

Com o resultado, o Paraná passa a responder ao equivalente a 68% dos 69.552 postos de trabalho abertos na Região Sul do país desde janeiro. Santa Catarina registrou 16.856 novas contratações nos primeiros sete meses do ano e o Rio Grande do Sul gerou 5.263 oportunidades de trabalho.

Em julho, mais uma vez, o desempenho paranaense superou o apresentado pelos Estados do Sul. A economia gaúcha apresentou sinais de desaceleração e 481 pessoas foram demitidas. Em Santa Catarina, depois de resultados negativos em maio e março, cerca de 5,1 vagas de trabalho foram abertas.

Segundo o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, o resultado indica que processo de recuperação do emprego formal, em tempos de crise financeira mundial, está em evolução no Paraná.

“Ao contrário do restante do Brasil, o Paraná tem mantido números positivos. Entre janeiro e julho de 2009, não registramos saldos negativos no Caged. Significa que, neste ano, o número de contratações sempre superou o de demissões. Não ficamos imunes à crise, mas não sofremos os impactos que os demais Estados sentiram”, analisa.

De acordo com Garcia, as taxas de emprego devem continuar crescendo no Paraná. “O Governo Estadual vai manter as medidas de combate ao desemprego e as políticas públicas que permitem as contratações. Acredito que em agosto os resultados serão ainda melhores”, prevê.

“Nosso desempenho é reflexo das posições adotadas pelo governador Roberto Requião, como a redução e isenção do ICMS para micro e pequenas empresas, o apoio à agricultura familiar e o salário mínimo mais alto do país. Não vamos relaxar”, completou Garcia.

SETORES: Segundo o Caged, a indústria gerou 8.026 empregos formais nos primeiros sete meses de 2009. Foi o setor que mais contratou em julho, com 2.745 novos postos de trabalho abertos. Destaque para a produção de alimentação e bebidas (1.395 vagas no mês); têxtil e vestuário (591) e química e farmacêutica (398). A indústria metal-mecânica também apresentou resultados positivos e ofertou 344 novas vagas.

A construção civil teve a maior alta nas contratações do Paraná. Foram 31 contratos de trabalho em junho e 1.206 em julho. O setor soma 6.225 novos empregos em 2009.

Já o comércio admitiu 1.956 trabalhadores no último mês e registrou 6.289 postos de trabalho abertos desde o início do ano.

Ainda de acordo com o levantamento do Ministério, desde janeiro, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos: foram 21.760 vagas disponibilizadas. Especificamente em julho, foram assinadas 998 novas carteiras de trabalho.

A única queda no mês foi registrada na agropecuária que, com o fim da safra de soja e cana de açúcar, demitiu 143 trabalhadores rurais. Ainda assim, no acumulado do ano o setor gerou 3.574 postos de trabalho no Paraná.

INTERIOR: Os municípios do interior foram responsáveis por 69% de todos os empregos gerados no Estado no último mês: 4.792 contratações. Nas cidades que compõem a Região Metropolitana de Curitiba, foram admitidos 2.130 funcionários em maio, dos quais 1.267 na capital. Desde janeiro, o interior do Paraná respondeu por 36.985 vagas, o equivalente a quase 78% das oportunidades geradas.

RECORDE: Com o resultado de julho, o total de trabalhadores com carteira assinada no Paraná subiu para 2.188.592. Destes, 624.485 conseguiram emprego a partir de 2003, início do governo de Roberto Requião. Para se ter ideia do que isso significa, o Paraná gerou 15 vezes mais empregos formais em seis anos e sete meses do que nos oito anos anteriores, quando foram abertos 37.882 postos de trabalho.

TABELA COMPARATIVA

Geração de empregos no Paraná

1995 -25.327
1996 -32.805
1997 7.463
1998 -35.657
1999 -16.549
2000 28.143
2001 53.857
2002 58.857
Saldo do período: 37.882 empregos

2003 62.370
2004 122.648
2005 72.374
2006 86.396
2007 122.361
2008 110.903
2009 47.433 (até julho)
Saldo do período: 624.485 empregos

*Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Ministério do Trabalho e Emprego

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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