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No Paraná, atividades da Campanha Salarial Nacional dos trabalhadores bancários continuam a todo vapor; nesta quinta-feira, 17 de setembro, tem negociação geral com a FENABAN

Sindicato dos Bancários de Londrina e Região faz “arrastão” nas agências bancárias

O Sindicato de Londrina e Região fez hoje (15/09) um “arrastão” em todas as agências centrais da cidade, para manter a categoria mobilizada e preparada para as próximas etapas desta Campanha Salarial.

Foi distribuído um informativo para os bancários e o Jornal do Cliente para a população.

No sábado passado (12/09) o Sindicato realizou uma Plenária para discutir a Campanha, com a presença da diretoria do Sindicato, de integrantes da Fetec-CUT/PR, delegados sindicais da Caixa, representantes sindicais de base do Banco do Brasil e militantes.

“A categoria está aguardando uma proposta decente por parte da Fenaban no próximo dia 17. As reivindicações são justas e os bancos têm todas as condições de atendê-las, reconhecendo o trabalho e o esforço dos bancários e bancárias”, destaca Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Londrina e Região.

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Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região realiza ato no Dia do Cliente

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região realizou esta manhã, dia 15 de setembro, mais um ato na Campanha Salarial 2009. A diferença é de que hoje a manifestação, realizada nas agências bancárias da região do Pinheirinho e CIC, foi no Dia do Cliente.

Mais uma vez, a entidade contou com a simpatia e excelente receptividade da população ao material de conscientização sobre os direitos do cliente. Porém, infelizmente, os dirigentes sindicais testemunharam mais uma vez uma o descaso dos bancos em relação aos seus trabalhadores e clientes. As agências da Caixa e do Banco do Brasil da região estavam lotadas de clientes e com poucos bancários atendendo, o que gera um clima de insatisfação. Sofrem os trabalhadores, com péssimas condições de trabalho e ouvindo os desabafos dos clientes inconformados com tamanho desprezo. E, principalmente, sofrem os clientes que pagam altos juros e tarifas e depois, precisam tolerar as filas à espera de atendimento.

Na manhã desta quarta-feira, dia 16, o ato dos bancários retorna a região metropolitana de Curitiba. A manifestação com banda, faixas e materiais de divulgação será realizada em Araucária.

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Dirigentes são recebidos com grande apoio em Campo Largo

Os dirigentes sindicais estiveram esta manhã, dia 11 de setembro, em Campo Largo. Sete agências foram visitadas pelos trabalhadores bancários. Foram elas BB, Caixa, Bradesco, Itaú, HSBC e Real (2). O ato, assim como foi em outras regiões de Curitiba, em São José dos Pinhais e Colombo, contou com uma banda de música, faixas e distribuição de panfletos para clientes e bancários.

A intenção das mobilizações realizadas pelo Sindicato é de alertar a população para uma possível greve, já que os banqueiros, após quatro rodadas de negociação, não apresentaram proposta aos bancários ou acenaram positivamente para qualquer melhoria na Convenção da Categoria. Nas visitas, os dirigentes também dão informações sobre o andamento das negociações, esclarecendo os trabalhadores.

A receptividade deste tipo de mobilização está sendo muito positiva. A população aprecia muito receber o material que divulga os direitos dos clientes bancários e em Campo Largo, a imprensa local deu bastante atenção para a manifestação.

“Fizemos na manhã de hoje um belo ato da campanha salarial em uma das principais cidades da região metropolitana, que é base do nosso sindicato. A campanha ganhou as ruas de Campo largo, levando as discussões da campanha salarial para dentro das agências e também debatendo as questões do sistema financeiro, que penaliza bancários e clientes. Foi uma atividade importante”, avalia Márcio Kieller, coordenador da Comissão de Atos e bancário do Itaú Unibanco.

Sindicato segue com mobilizações – Para a próxima semana, a entidade está organizando uma série de novas manifestações. No dia 15, terça-feira, a atividade será novamente na região metropolitana, desta vez em Araucária.

Só nas mobilizações realizadas ontem (10), no Dia Nacional de Lutas, o Sindicato envolveu cerca de 4,5 mil trabalhadores. Após a paralisação da Central de Atendimento do BB em São José dos Pinhais, os dirigentes visitaram os trabalhadores bancários lotados nos centros administrativos HSBC Vila Hauer e HSBC Xaxim. O Sindicato calcula que mais de 50 agências já foram visitadas pelos dirigentes desde o início da Campanha Salarial 2009 com esta estratégia de divulgação regionalizada.

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Ato paralisa atividades da Central de Atendimento do BB

Na manhã desta quinta-feira (10), a Central de Atendimento do Banco do Brasil, em São José dos Pinhais, teve suas atividades paralisadas por duas horas e meia. O ato, realizado pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, foi parte das manifestações que aconteceram em todo o país e marcaram este 10 de setembro como o Dia Nacional de Mobilização da Categoria Bancária. O objetivo é barrar a intransigência dos banqueiros, que até o momento não se dispuseram a negociar as reivindicações dos trabalhadores.

Às 6h30 da manhã, os dirigentes do Sindicato, da FETEC-CUT-PR e da Contraf-CUT se reuniram com os bancários do Centro de Atendimento do BB para expor o andamento das negociações desta Campanha Salarial. “A paralisação marca o início de mobilizações que podem desembocar, nos próximos dias, na greve nacional da categoria. Nós mandamos um recado para que os banqueiros parem de nos enrolar, pois eles têm empurrado as negociações ‘com a barriga’ e nossa resposta para isso pode ser a deflagração de greve. É por isso que estamos alertando os bancários sobre a necessidade de todos estarem preparados para as assembléias”, afirma Márcio Kieller, dirigente sindical e membro da Comissão de Atos. As atividades no BB só foram retomadas às 9 horas.

Comissão de esclarecimento – Após o encerramento do ato em São José dos Pinhais, uma comissão de esclarecimento sobre a Campanha Salarial 2009, formada por 10 diretores do Sindicato, se encaminhou para o Centro Administrativo do HSBC na Vila Hauer. Embora o banco tenha autorizado a entrada de apenas cinco membros, os dirigentes falaram sobre as negociações e sobre a situação específica do HSBC. Na tarde de hoje, a comissão de esclarecimento passará também pelo Centro Administrativo HSBC no Xaxim.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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Quinta-feira tem nova rodada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban

O recado já foi dado: se os bancos não levarem a sério as negociações, trazendo propostas concretas para a mesa, os bancários vão deflagrar greve nacional

Nesta quinta-feira, dia 17 de setembro, em São Paulo (SP), ocorre nova rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os banqueiros prometem, dessa vez, apresentar uma proposta global de acordo coletivo para os bancários, mas a categoria reivindica aumento real, PLR maior e mais justa, Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) em todos os bancos, valorização dos pisos e das verbas salariais, saúde, segurança, garantia no emprego e melhores condições de trabalho, além de combate ao assédio moral e às metas abusivas.

O recado das manifestações realizadas em todo o país é um só: se os bancos não começarem a levar a sério as negociações da campanha salarial deste ano, trazendo propostas concretas e que atendam às expectativas da categoria, os bancários estão prontos e dispostos a deflagrar novamente greve por tempo indeterminado. Os sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) estão sendo orientados a ampliar essa mobilização em suas bases.

Aliás, não há qualquer justificativa para que as reivindicações dos bancários não sejam atendidas, pois o setor financeiro foi o que mais lucrou no primeiro semestre deste ano, tendo em vista que os 21 maiores bancos do país obtiveram lucros de R$ 14,3 bilhões. Para o presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, “a responsabilidade social do setor bancário precisa começar em casa e a hora é agora”.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fenae.org.br.

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Após paralisações, bancários exigem proposta decente dos bancos nesta quinta

Depois de quatro rodadas de negociação nas quais os bancos só enrolaram, levando a categoria a promover manifestações e paralisações de advertência em todo o país no dia 10, o Comando Nacional dos Bancários espera que a Fenaban apresente na reunião desta quinta-feira, dia 17, às 15h, propostas concretas que contemplem todas as reivindicações da campanha nacional deste ano, entre elas reajuste de 10%, PLR de três salários mais R$ 3.850, valorização dos pisos salariais, respeito ao emprego e mais contratações, fim do assédio moral e das metas abusivas, mais segurança e implementação de políticas de combate a todo tipo de discriminação nos locais de trabalho.

Os bancos disseram que farão uma “proposta global”. Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, “já deixamos muito claro aos banqueiros que nesta campanha salarial queremos ir além das questões meramente econômicas. Além do aumento real, da melhoria da PLR e da valorização dos pisos, inclusive para comissionados e gerentes, a categoria quer garantias contra demissões, principalmente nas fusões, e mais contratações de trabalhadores, além da implementação de políticas que preservem a saúde, melhorem as condições de trabalho e acabem com as metas abusivas e com o assédio moral”.

Alta lucratividade permite atender reivindicações

Na avaliação de Cordeiro, o reaquecimento da economia, que está permitindo que muitas categorias de trabalhadores conquistem acordos com aumento real de salário, e a altíssima rentabilidade do sistema financeiro permitem que as reivindicações dos bancários sejam atendidas.

Pesquisa da empresa de consultoria Economática mostrou que os bancos foram o setor da economia que teve os maiores lucros no primeiro semestre de 2009. Somente as 21 maiores instituições financeiras faturaram R$ 14,3 bilhões em apenas seis meses, o que representa 25% de todo lucro acumulado pelas 303 empresas de capital aberto que operam na Bovespa.

“As projeções para o segundo semestre são ainda mais otimistas e não há, portanto, nenhuma razão para que os bancos não atendam as reivindicações dos trabalhadores, recompensando-os pelo seu desempenho”, afirma Carlos Cordeiro.

Em relação à preservação do emprego, o presidente da Contraf-CUT lembra que seis dos maiores bancos que operam no país (Banco do Brasil e Nossa Caixa, Itaú Unibanco e Santander Real), onde trabalha mais da metade da categoria, estão passando por processos de fusão. “Com essas incorporações, as empresas obtêm muitos ganhos de sinergia com a ampliação da sua escala de atuação”, acrescenta Carlos Cordeiro.

“Essas vantagens, que significam aumento do lucro, não podem ser apenas dos bancos, em detrimento dos trabalhadores e da sociedade. Exigimos responsabilidade social das empresas, como garantia da preservação dos empregos e contratação de mais funcionários para dar conta da crescente demanda interna e melhorar o atendimento à população.”

Confira as principais reivindicações dos bancários:

– Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).

– Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850.

– Valorização dos pisos:

Portaria: R$ 1.432.
Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).
Caixa: R$ 2.763,45.
Primeiro comissionado: R$ 3.477,00.
Primeiro gerente: R$4. 605,73.

– Auxílio-refeição: R$ 19,25.

– Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).

– 13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.

– Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.

– Fim das metas abusivas e do assédio moral.

– Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.

– Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) – com o objetivo de acabar com as metas abusivas.

– Garantia de emprego, fim das terceirizações, mais contratações e aplicação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que inibe demissões imotivadas.

– Segurança contra assaltos e sequestros, com a retomada imediata da Comissão de Segurança Bancária, proibição ao transporte de valores pelos bancários e adicional de risco de vida.

– Auxílio-educação para todos.

– Ampliação da licença-maternidade para seis meses.

Fonte: Contraf-CUT

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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