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Unidade é a maior força dos trabalhadores bancários na greve

Trabalhadores não podem se intimidar e devem exercer direito de greve de forma pacífica

São Paulo – O Sindicato está tomando uma série de medidas para que os bancos respeitem o direito constitucional que os bancários têm de ir à greve.

Uma delas foi a audiência, na terça-feira 22, entre o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, e o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, onde foi denunciada a realização de reunião secreta entre os responsáveis pela segurança dos bancos e o Comando da Polícia Militar para tratar de repressão à greve dos bancários.

Ao lado da secretária-geral do Sindicato, Juvandia Moreira, e do deputado estadual Vanderlei Siraque (PT), Marcolino apresentou e-mail encaminhado pela federação dos bancos (Febraban) falando em “planejamento de ações conjuntas frente ao movimento grevista”. Ao ver isso, Ferreira Pinto foi taxativo: “é evidente que houve a reunião. Isso é um equívoco. Não é um procedimento correto”, disse ao afirmar que vai contatar o comandante da PM para tratar do assunto. “A greve é um direito constitucional. A obrigação da PM é mantê-la em termos pacíficos”, destacou.

No encontro os dirigentes apresentaram documentos que comprovaram que todos os procedimentos previstos na Lei de Greve foram respeitados, como publicação de edital de convocação de assembleia, aviso de greve à população e comunicado à Fenaban.

Mais denúncias – Também na terça a diretora do Sindicato Rita Berlofa denunciou ao Ponto de Contato Nacional do Brasil da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a falta de respeito do Santander e do Itaú Unibanco com a organização dos bancários e o direito de greve. A denúncia foi recebida pelo representante da entidade no país, Oswaldo Luiz Salgueiro Baptista.

Interditos – Três bancos já apelaram a ações judiciais para tentar inibir a greve dos bancários. Primeiro foi o Santander, depois o Itaú Unibanco, que teve o pedido negado, e nesta quarta-feira o Bradesco. “Novamente reiteramos que a greve é um direito previsto na Constituição Federal, uma lei maior que garante aos trabalhadores a possibilidade de se manifestar contra o poder econômico das empresas em defesa dos seus direitos”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Juvandia Moreira.

Por Cláudia Motta – 23/09/2009.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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