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Mais de 10 mil trabalhadores bancários de braços cruzados

Este contingente é só nas bases sindicais da FETEC-CUT-PR. Brasil afora tem muito mais!

Greve por tempo indeterminado em todo país quer pressionar banqueiros a formular uma nova proposta que contemple aumento real, melhorias nas condições de trabalho e uma Participação nos Lucros e Resultados mais justa.

Após a decisão dos bancários de deflagrar greve por tempo indeterminado, tomada ontem em assembleia com mais de mil trabalhadores, nesta quinta (24), o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região estima que 144 agências e dez centros administrativos ficaram sem expediente. São mais de 10,2 mil trabalhadores de braços cruzados na capital e região metropolitana.

Todos os bancários esperam ansiosos que a greve sensibilize a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a fazer uma nova proposta. No último dia 17, a Fenaban apresentou um índice de 4,5%, ou seja, apenas a reposição da inflação. Além disso, a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) apresentada é inferior à vigente, fruto da Campanha Nacional dos Bancários de 2008. Diante da lucratividade de mais de R$14 bilhões, apenas no primeiro semestre, os bancários esperam que a federação patronal melhore significativamente suas propostas para a categoria, dando fim a greve. Por enquanto, sem uma sinalização positiva, segue a greve em todo o país.

Estadual – A mobilização no restante do Estado do Paraná também está forte. Segundo informações da FETEC-CUT-PR, até às 15 horas de hoje (24), 129 agências nas bases sindicais do interior filiadas à CUT também estavam com suas atividades paralisadas. Depois de Curitiba e Região, com 144 agências paradas, as bases sindicais com maior adesão à greve são Londrina (43 agências), Umuarama (37 agências) e Apucarana (20 agências) e respectivas regiões.

Nacional – A greve dos trabalhadores bancários de Curitiba e Região é parte do movimento nacional da categoria por remuneração justa e melhores condições de trabalho. Todas as assembleias de bancários realizadas nas capitais e no Distrito Federal, e na grande maioria das bases sindicais do interior, rejeitaram a proposta rebaixada apresentada pela Fenaban e deflagraram a greve por tempo indeterminado.

Por: Patrícia Meyer.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br. ADAPTADA PELA FETEC-CUT-PR.

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No primeiro dia da greve, bancários fecham 2.881 agências em todo o país

O primeiro dia da greve nacional dos bancários superou as expectativas da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Dados parciais repassados pelos sindicatos até as 20h desta quinta-feira 24 mostram que um total de 2.881 agências, além de centros administrativos de todos os bancos, foram paralisados em todas as capitais e em inúmeras cidades do interior onde há presença de instituições financeiras.

As assembleias de avaliação realizadas pelos sindicatos decidiram manter a greve nacional por tempo indeterminado, e aguardam da Fenaban a apresentação de uma nova proposta que atenda às reivindicações dos bancários por aumento real, PLR mais justa e transparente, valorização dos pisos salariais, preservação do emprego, mais saúde e melhores condições de trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral.

“Os bancários responderam com dignidade à provocação dos bancos, que apesar de terem lucrado R$ 19,3 bilhões no primeiro semestre, segundo o Banco Central, pretendem reduzir a PLR, não querem conceder aumento real e se recusam a atender às demais reivindicações da categoria”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

A greve foi maciça no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal em todo o país nesta quinta-feira. No Bradesco, a paralisação surpreendeu os sindicatos pelo alto índice de adesão dos bancários, muito superior ao movimento do ano passado. E também superou as expectativas no Itaú Unibanco e no Santander-Real, onde a participação dos trabalhadores foi expressiva, apesar de as instituições estarem passando pelo processo de fusão.

Por que os bancários estão em greve

Reajuste de 10% do salário. Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.

Bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros. Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram a distribuição de 5,5% do lucro líquido, ao contrário dos últimos anos quando os bancários recebiam até 15% dos resultados. Cálculo do Dieese mostra que, dessa forma, somente os seis maiores bancos (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) reduziriam em R$ 1,2 bilhão o pagamento de PLR, em 2009, em relação ao ano passado.

Valorização dos pisos salariais. A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.

Preservação dos empregos e mais contratações. Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.

Mais saúde e melhores condições de trabalho. A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.

Auxílio-creche/babá. A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.

Auxílio-refeição. Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.

Cesta-alimentação. Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.

Segurança. Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.

Previdência complementar para todos. Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínico dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

Fonte: Contraf-CUT.

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Confira as orientações dos sindicatos para a greve dos bancários

 A Constituição e a Lei de Greve garantem o direito à greve.

 A greve é de todos, mas é importante que cada bancário faça a sua parte para a categoria alcançar seus objetivos.

 Denuncie ao Sindicato o assédio moral e a coação dos bancos para furar a greve ou trabalhar em outro site ou por acesso remoto.

 Desligue ou “perca” seu celular.

 Se você for convidado para trabalhar durante a paralisação, não aceite. É contra a lei de greve. Grave o registro da mensagem de celular, com hora e data e encaminhe ao Sindicato.

 Trabalhar em casa durante a greve, além de desrespeitar e enfraquecer a luta dos seus colegas, pode trazer problemas jurídicos, uma vez que isso não está previsto no contrato de trabalho.

 Os bancos vão tentar confundir a categoria. Acredite apenas nas informações divulgadas pelo Sindicato.

 Caso a polícia ou oficial de Justiça apareça, permaneça na agência sem azer o confronto. Exija a identificação do oficial de Justiça, leia o ofício na íntegra, anote dados e comunique o coordenador e o Sindicato imediatamente.

 Convença os colegas bancários sobre a importância da greve e da unidade da categoria. Convença-os a participar das manifestações em agências de outros bancos.

 Informe os clientes dos motivos da greve, da exploração e desrespeito dos bancos com clientes e população. Procure ajudar a clientela.

 Permaneça no comitê de esclarecimento pelo menos até as 16 horas.

 Vá às atividades, reuniões e assembleias convocadas pelo Sindicato. Elas são importantes para debater e fortalecer a estratégia de mobilização para pressionar os banqueiros.

 Tenha sempre em mãos os telefones do Sindicato.

Fonte: Seeb Brasília

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Greve continua nesta sexta

Quase 30 mil bancários de 679 locais de trabalho aderiram ao movimento na capital e em Osasco no primeiro dia da mobilização nacional. Passeata pela Paulista começa às 15 horas, saindo da Praça Osvaldo Cruz

São Paulo – Os bancários farão nesta sexta-feira o segundo dia da greve por tempo indeterminado para que os banqueiros voltem à mesa de negociação com uma nova proposta global, mas decente, que respeite as necessidades da categoria. Essa foi a decisão da assembleia realizada na tarde da quinta-feira 24.

No primeiro dia, cerca de 29 mil bancários cruzaram os braços em 679 locais de trabalho de São Paulo, Osasco e região – principalmente no centro da capital e na Paulista. Sete prédios administrativos (concentrações) fecharam: Unibanco Patriarca e Boa Vista, Nossa Caixa XV de Novembro e Tesouro, Banco do Brasil Complexo São João e Verbo Divino. Os mais de 2 mil bancários e terceirizados do Bradesco Alphaville pararam até as 10h.

“Os trabalhadores estão superando muitos obstáculos para participar da greve”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, lembrando que os bancos estão acionando a Polícia Militar para forçar a abertura das agências e armando esquemas absurdos de contingenciamento, obrigando os bancários a mudar de local de trabalho ou entrar de madrugada. “Em vez de investir tempo e dinheiro na solução da campanha, atendendo às justas reivindicações da categoria, os bancos estão pagando táxi e hora extra para que os trabalhadores cheguem às 4h, 5h da manhã nas agências e concentrações”, relata Marcolino, destacando a importância das denúncias que chegam ao Sindicato sobre o contigenciamento imposto pelos bancos.

“São trabalhadores revoltados com a situação em que o banco os coloca. E a maneira certa de sair disso é dizer não. A greve tem de ser construída pelo trabalhador. Cada um tem de fazer sua parte, parar e ajudar a fechar outros locais”, diz Marcolino, destacando que todo o contingente do Sindicato, entre dirigentes sindicais e funcionários, soma cerca de 200 pessoas. “É impossível para o Sindicato estar nas cerca de 4 mil agências e concentrações. Os bancários devem ir à assembléia ou passar no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro) para pegar material (milhares de faixas, adesivos, cartazes estão à disposição) e com outros colegas parar seu local de trabalho. Somos mais de 465 mil trabalhadores no Brasil, 134 mil em São Paulo, Osasco e região. Nossa união pode fazer os banqueiros cederem e pagar o que nos devem”, completa o presidente do Sindicato.

Nacional – No primeiro dia de greve, bancários de todos os estados do país cruzaram os braços, nas capitais e em diversos municípios. Segundo levantamento feito pela Contraf-CUT, foram 2.881 agências fechadas, além de centros administrativos.

Passeata – Os bancários fazem passeata na Avenida Paulista nesta sexta-feira 25, saindo da Praça Osvaldo Cruz às 15h. O objetivo é denunciar à população que a péssima proposta dos banqueiros empurrou os trabalhadores para a greve. A caminhada será encerrada em frente à matriz do banco Real, onde fica o presidente da federação dos bancos, Fábio Barbosa.

*Atualizado às 20h28min

Por Redação – 24/09/2009.

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Contingenciamento: Não ceda à pressão dos banqueiros

Bancos apelam forçando bancários a mudar local de trabalho e entrar de madrugada

São Paulo – Até as 12h30 do primeiro dia de greve dos bancários, 24 de setembro, a paralisação em São Paulo, Osasco e região, abrangia mais de 16 mil bancários em 264 locais de trabalho. Além das agências, estão parados os prédios administrativos (concentrações) do Unibanco Patriarca e Boa Vista, Nossa Caixa XV de Novembro e Tesouro, Banco do Brasil Complexo São João e Verbo Divino. O Bradesco Alphaville ficou fechado até as 10h.

“Esse número seria maior não fosse a apelação dos banqueiros”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Os bancos estão acionando a Polícia Militar para forçar a abertura das agências e, além disso, armam esquemas absurdos de contingenciamento, obrigando os bancários a mudar de local de trabalho ou entrar de madrugada. “Em vez de investir tempo e dinheiro na solução da campanha, atendendo às justas reivindicações da categoria, os bancos estão pagando táxi e hora extra para que os trabalhadores cheguem às 4h, 5h da manhã nas agências e concentrações, para furar a greve”, relata Marcolino.

A maior parte das denúncias sobre contingenciamento que chegaram ao Sindicato são das concentrações do Itaú Unibanco (CAU, CAT, ITM, Patriarca, Boa Vista e EBI) e também há denúncia do Aymoré (Centro). O Sindicato ainda recebeu diversos comunicados sobre a prática no Santander Real, principalmente no Call Center do Conjunto Nacional e Anhaúma (SP I e II), e no Citibank da Avenida Francisco Maratazzo.

Cada um – A informação do presidente do Sindicato é confirmada pelas centenas de mensagens que chegam para o Sindicato. “São trabalhadores revoltados com a situação em que o banco os coloca”, conta Marcolino. “Essas denúncias são muito importantes e mostram a face repressora dos banqueiros. No entanto, esses bancários precisam entender que a greve tem de ser construída pelo trabalhador. Cada um tem de fazer sua parte, parar e ajudar a parar outros locais”, diz Marcolino, destacando que todo o contingente do Sindicato, entre dirigentes sindicais e funcionários, soma cerca de 200 pessoas. “É impossível para o Sindicato estar nas cerca de 4 mil agências e concentrações. Os bancários devem ir à assembléia ou passar no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro) para pegar material (milhares de faixas, adesivos, cartazes estão à disposição) e com outros colegas para sei local de trabalho. Somos mais de 465 mil trabalhadores no Brasil, 134 mil em São Paulo, Osasco e região. Nossa união pode fazer os banqueiros cederem e pagar o que nos devem”, completa o presidente do Sindicato.

Por Redação – 24/09/2009.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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