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A Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora acontece nesta terça-feira, 01 de junho, em São Paulo-SP

1º de junho: CUTistas de todo o Brasil reúnem-se no Pacaembu por um projeto nacional de desenvolvimento

Nesta terça-feira, dia 1º de junho, o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, será palco de um grande clássico brasileiro: a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, que reunirá cerca de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras das mais diversas categorias e ramos de atividade econômica, de todos os estados do país.

O evento, intitulado Conferência da Classe Trabalhadora, é organizado pela CUT e demais centrais sindicais (FS, CGTB, CTB e NCST). O objetivo é apresentar aos trabalhadores e submeter à aprovação em Assembleia a Agenda da Classe Trabalhadora, documento com propostas das centrais para um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.

“A Agenda deverá ser uma referência nos debates da classe trabalhadora durante este ano”, diz Artur Henrique, presidente nacional da CUT. “Ela traz as propostas da CUT e das centrais a favor de um projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda, igualdade e inclusão social, ou seja, temas que apontam avanços, que sejam de interesse da classe trabalhadora e da sociedade que aprova a continuidade de um projeto democrático e popular, e não o retrocesso”.

O evento terá início às 10 horas. Os portões do Estádio do Pacaembu começam a ser abertos por volta das 6h30.

O credenciamento de imprensa deve ser feito pelo e-mail: classetrabalhadora@gmail.com.

A seguir, orientações gerais para as delegações da CUT:

1º de junho no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Agenda da Assembleia:

Manhã

7h00 – Abertura dos portões do Estádio Pacaembu para entrada dos(as) militantes

10h – Início da Assembleia

Tarde

14h – Encerramento (previsão)

Orientações Gerais:

1. PARA AS CARAVANAS DE ÔNIBUS – Todos os ônibus com delegações da CUT deverão dirigir-se ao Bolsão do Anhembi, localizado na Av. Olavo Fontoura nº 1500, ao lado do Campo de Marte. O acesso via Marginal Tietê estará sinalizado e haverá controle de trânsito pelos técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

De lá, a CET fará a escolta dos ônibus em comboios até a Praça Charles Miller (Pacaembu) para desembarque. Todos os ônibus retornarão ao Bolsão para estacionamento e voltarão ao Estádio, ao final do evento, para recolher as delegações (a partir das 14h00). Os ônibus serão proibidos de estacionarem no entorno do Estádio. A utilização exclusiva do trajeto proposto pela CET livrará os ônibus de receberem multas, visto que a região do Estádio do Pacaembu é “área restrita a ônibus fretados” pela Lei paulistana. Em anexo, segue mapa de localização do Bolsão e do trajeto.

Os ônibus com delegações da CUT deverão estar identificados com cartaz da central e do evento, afixados no pára-brisa dianteiro direito, que seguem anexados.

Cada ônibus deve ter um coordenador que possua telefone celular. Todos os passageiros do ônibus devem conhecer este telefone, para acionar o coordenador em caso de necessidade. O coordenador, por sua vez, deve portar lista com os passageiros do ônibus, com nome, RG e celular, além do nome e celular do motorista.

Para evitar problemas com o já complicado trânsito de São Paulo, que será agravado pelo evento, é fundamental que a chegada e o desembarque dos participantes seja antecipada ao máximo, para as primeiras horas da manhã do dia 1º de junho, se possível para antes das 7h00.

É proibido o desembarque no Bolsão. Banheiros e alimentação serão oferecidos exclusivamente dentro do Estádio.

2. HORÁRIOS E AGENDA DA CONFERÊNCIA / ASSEMBLÉIA – 7h00 – Abertura dos portões do Estádio do Pacaembu; 10h00 – Início da Conferência / Assembléia; 14h00 – Encerramento da Conferência / Assembléia.

3. OUTRAS FORMAS DE ACESSO – Não sugerimos o acesso ao Estádio do Pacaembu com automóveis, dada a grande afluência de ônibus no dia 1º de junho e devido às dificuldades de estacionamento. Utilizem o Metrô, através da Estação Clínicas, Linha Verde. A título de informação, no dia do evento estarão proibidos de circular os automóveis de placas com final 3 e 4, pela Lei do Rodízio de Veículos paulistana.

4. ENTRADA NO ESTÁDIO – A entrada no Estádio se dará com a utilização do ingresso previamente distribuído, que ficará retido nas catracas. Não será possível entrar sem ingresso e as centrais promotoras não possuem reserva para distribuição no local. Quem sair do Estádio não poderá retornar ao seu interior. Todos os portões do Estádio poderão ser utilizados para entrada, exceto os do chamado “Tobogã”. Pessoas com deficiência deverão ingressar no Estádio pelo Portão Principal.

5. A CUT DENTRO DO PACAEMBU – A militância CUTista deverá entrar SOMENTE pelos PORTÕES nº 3, 9, 13, 17 e PORTÃO PRINCIPAL.

IMPORTANTE: O portão de acesso para pessoas com deficiência é o PORTÃO PRINCIPAL. (Praça Charles Miller). Haverá uma tenda da cut no portão principal do Estádio, para informações, distribuição de materiais e ponto de referência dos nossos companheiros(as).

6. ALIMENTAÇÃO E ÁGUA – Todos os participantes receberão gratuitamente, na entrada do Estádio, uma sacola com lanches, suco e fruta. Copos de água mineral serão oferecidos gratuitamente aos participantes, dentro do Estádio. As lanchonetes e ambulantes autorizados pelo Estádio venderão seus produtos aos interessados.

7. DOCUMENTOS, CRACHÁ E BANDEIRA – A organização da Conferência / Assembléia distribuirá aos participantes um jornal com os documentos (Manifesto e Agenda), um crachá para votação e uma bandeira plástica com o logotipo do evento. Será autorizada a entrada de bandeiras das centrais / sindicatos com mastros de cano de PVC. Traga a sua!

8. ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA – Haverá atendimento médico de urgência e serviço de remoção disponíveis dentro do Estádio.

9. SEGURANÇA – A Conferência / Assembléia será evento histórico e a mais importante atividade do movimento sindical neste ano eleitoral, atraindo, portanto, grande atenção da sociedade e da mídia. As centrais sindicais promotoras estão trabalhando em sintonia fina para seu total êxito no campo político e no organizacional. Haverá uma grande equipe de segurança contratada pelas centrais dentro do Estádio, no controle das entradas, nas arquibancadas e no acesso ao palco. Do lado de fora, haverá grande contingente de Policiais Militares, pessoal do controle de tráfego (CET) e fiscalização da Prefeitura de São Paulo. Pedimos total colaboração com as autoridades (Polícia, CET e fiscais), que colaboram com a organização do evento, e com o pessoal da segurança contratada, que trabalha sob a orientação unitária das centrais. O momento será de unidade e confraternização entre os dirigentes, ativistas e trabalhadores das diferentes centrais. Qualquer provocação deve ser ignorada e comunicada imediatamente à segurança e à Direção da CUT.

10. RECOMENDAÇÕES GERAIS – a) evite vir com crianças e mulheres grávidas. Caso necessário, identifique-as com crachás, colocando nome completo, endereço e telefone; b) utilize roupas leves, tênis ou sapatos confortáveis, lembrando que neste período é comum a ocorrência de temperaturas mais baixas na cidade de São Paulo; c) traga sua capa de chuva; d) usar protetor solar; e) leve pouco dinheiro e um único documento de identidade.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.

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Sindicatos e movimentos sociais definem plataforma eleitoral

Assembleia de movimentos na segunda-feira (31) e conferência de centrais sindicais na terça (1º) mostram articulação de organizações para o pleito deste ano

São Paulo – A próxima semana tem dois dias decisivos para estabelecer propostas de movimentos sociais e sindicais. Nesta segunda-feira (31), na quadra dos bancários, no centro de São Paulo, acontece a segunda Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais. No dia seguinte, são esperadas 30 mil pessoas no estádio do Pacaembu, também na capital paulista, para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora.

A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que reúne 28 entidades e movimentos, espera discutir, elaborar e aprovar uma plataforma política conjunta para a eleição deste ano. A pauta deve contemplar demandas para todos os cargos em disputa – da Presidência a governos de estado, do Senado às Assembleias Legislativas. São esperadas 3 mil pessoas, a partir das 10h.

Para Gilmar Mauro, membro da coordenação nacional do Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a articulação é necessária em um momento de fragmentação no mundo do trabalho. “Produziu-se também divisões também nas formas organizativas. Juntar movimentos sociais na atualidade para discutir plataformas e um programa comuns é algo fundamental em tempos de fragmentação”, opina, em entrevista à Rede Brasil Atual.

“Unidade não quer dizer homogeneidade, há contradições (entre os movimentos), mas o que permite que a união é que sejamos diferentes”, filosofa Mauro. “A diferença é que faz a riqueza, fundamental para uma perspectiva de luta conjunta para o próximo período”, completa.

A promessa é de que os movimentos não definam o apoio a uma candidatura, mas listem pontos de reivindicação. Os ativistas não escondem que o governo Lula tenha representado um período maior de diálogo com os movimentos sociais. No entanto, prometem, independentemente de quem saia vitorioso da disputa presidencial, intesificar mobilizações e a pressão popular a partir de 2011.

Plenárias em 15 estados reuniram demandas de regionais, mobilizando 20 mil pessoas, segundo os ativistas. Com isso, pretendem dar sequência ao documento anterior, produzido em 2006. “Será um documento com propostas bem objetivas para serem implementadas pelo próximo governo”, explica Lúcia Stumpf, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), ao portal da CTB. “Ele já foi aprovado nos dois Fóruns Sociais Mundiais (de janeiro) e as plenárias estaduais estão fazendo novos acréscimos”, descreve.

“A ideia é somar forças e fazer com que todas essas iniciativas se congreguem em agendas unitárias de mobilização, em grandes passeatas comuns e capazes de interferir no processo eleitoral”, avisa. Devem ser formados ainda comitês populares para a eleição, com caráter pluripartidário.
Centrais

Cinco das seis centrais sindicais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) promovem, nesta terça-feira (1º/06), um ato semelhante, de definição de pautas de reivindicação e propostas para o país. O documento será encaminhado às pré-candidaturas de José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). Nenhum deles foi convidado. Apesar de estar em São Paulo no dia da conferência, a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está confirmada.

A última tentativa de articulação de entidades sindicais ocorreu há 29 anos, na cidade de Praia Grande (SP). Em 1981, a Conclat foi articulada por correntes do movimento sindical unidas em críticas contra o Estado, que ainda vivia os últimos anos da ditadura militar.

Mas desde o início do governo Lula, as centrais têm se aproximado politicamente. “Ao longo dos últimos anos não foram poucas as batalhas nas quais atuamos juntos, como o reconhecimento das centrais, a valorização do salário mínimo, as marchas para Brasília e a campanha pela redução da jornada”, elencou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes.

“Será um ato sindical”, resume João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, ao jornal Valor Econômico. “Há uma luta política, é claro, porque nos posicionamos frente a diferentes temas e vamos cobrar dos candidatos, mas o ato é essencialmente sindical”, reitera.

Isso não significa que os sindicalistas não vão assumir uma posição. “Não vamos ficar em cima do muro na disputa”, promete Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Entendemos que será um retrocesso o retorno do PSDB e do DEM ao Estado. Já que fazemos um balanço positivo do governo Lula, porque não apoiar sua candidata?”, sinaliza Artur Henrique.

Além da CUT, Força Sindical e CTB, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) também protagonizam o evento. A única das centrais reconhecidas que fica de fora é a União Geral dos Trabalhadores (UGT), por ter dirigentes ligados ao DEM e ao PPS – aliados da pré-candidatura de José Serra (PSDB) – em seus quadros e não ter posição unitária para a eleição presidencial.

Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais

31 de maio, segunda-feira, a partir das 10h
Quadra dos Bancários, r. Tabatinguera, 192, Centro, São Paulo-SP (próximo à estação Sé do Metrô).

Conferência Nacional da Classe Trabalhadora

1º de junho, terça-feira, a partir das 10h
Estádio do Pacaembu, praça Charles Muller, S/N, Consolação, São Paulo-SP

Por: Anselmo Massad, Rede Brasil Atual. Publicado em 28/05/2010, 17:55.
Última atualização em 31/05/2010, 17:22

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Membros da Coordenação de Movimentos Sociais (CMS)

CUT – Central Única dos Trabalhadores
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
CMP – Central de Movimentos Populares
UNE – União Nacional dos Estudantes
ABI – Associação Brasileira de Imprensa
CNBB/PS – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-Pastorais Sociais
Grito dos Excluídos
MMM – Marcha Mundial das Mulheres
UBM – União Brasileira de Mulheres
CONEN
MTD – Movimento dos Trabalhadores Desempregados
MTST – Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto
CONTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino
CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
Conam – Confederação Nacional das Associações de Moradores
UNMP – União Nacional por Moradia Popular/Ação Cidadania
Cebrapaz – Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CNQ -Confederação Nacional do Ramo Químico
FUP – Federação Única dos Petroleiros
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CMB
ANPG – Associação Nacional dos Pós Graduandos

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.redebrasilatual.com.br.

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