PACTU atrasa abertura de agências do HSBC do Paraná em protesto contra metas abusivas
No dia 9 de julho uma grande mobilização foi realizada nas cidades do Paraná que possuem agências do HSBC. Sindicatos dos Bancários da base do PACTU (Umuarama e Assis Chateaubriand, Guarapuava, Campo Mourão, Paranavaí, Toledo, e respectivas regiões) retardaram a abertura de agências do banco, que ficou fechado das 10 horas ao meio-dia em protesto dos trabalhadores bancários contra as metas abusivas.
O fechamento das agências também foi realizado em outras cidades, como Cascavel, Foz do Iguaçú, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa, pelos sindicatos que se uniram aos filiados à FETEC-CUT-PR para fortalecer o protesto. “Nós mobilizamos os dirigentes de todas as agências que são submetidas à regional de Cascavel do HSBC. Unindo é que se conquista”, disse a organizadora do movimento Ana Paula Lorini, titular da Comissão de Organização dos Empregados (COE) HSBC e diretora do Sindicato de Umuarama, Assis Chateaubriand e região.
De acordo com o coordenador do Sindicato de Guarapuava e região, Eloi Myszka, as agências foram abertas somente depois das 12 horas em protesto contra a pressão que está atingindo desde os trabalhadores que são submetidos ao cumprimento de metas abusivas até os gerentes, que são obrigados a participar de duas ou mais teleconferências por dia com os diretores do HSBC da regional Cascavel, para serem cobrados sobre o cumprimento de metas diárias. “A carga de metas aumenta todo mês. O trabalhador bate a meta exigida e, no mês seguinte, a meta aumenta. Não há nenhum tipo de satisfação do trabalhador que, se não se submeter, está passível de demissão”, denuncia o diretor do Sindicato dos Bancários de Toledo e região, Argemiro Minatti.
De acordo com Carlos Alberto KanaK, Coordenador da COE HSBC e diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, a Coordenação da COE considera que a atividade realizada pelos sindicatos no interior do Estado reflete o nível de insatisfação dos trabalhadores bancários no HSBC, acontecendo na medida em que o banco não demonstra interesse efetivo em melhorar suas políticas internas de RH, há muito tempo equivocadas e denunciadas constantemente pela coordenação da COE à direção do banco. “Cobranças abusivas para cumprimento de metas na forma de pressão pelos gestores e consequente adoecimento dos bancários tem sido uma prática que vem resultando na insatisfação generalizada daqueles a quem o banco costuma chamar de colaboradores”, define Kanak.
As agências foram fechadas com faixas, uma carta aberta foi entregue aos clientes e houve grande adesão dos trabalhadores bancários, os maiores prejudicados pela cobrança do HSBC. Foram fechadas todas as cinco agências da base de Umuarama e Assis Chateaubriand, a agência de Guarapuava, duas agências em Toledo, uma em Paranavaí, três em Campo Mourão, todos coordenados pelos Sindicatos da base do PACTU, além de três agências do HSBC em Cascavel e quatro em Maringá.
VIDA BANCÁRIA – Também no dia 9 de julho, os trabalhadores bancários organizados pelos dirigentes dos Sindicatos dos Bancários de Apucarana, Cornélio Procópio e Londrina, e respectivas regiões, realizaram protestos nas principais agências do HSBC na região, com atraso na abertura de agências.
Por Paula Padilha.
FETEC-CUT-PR.
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Metas abusivas são motivos de protestos dos trabalhadores no banco HSBC; mobilização acontece no interior do Paraná
Sindicatos de Apucarana, de Cornélio Procópio e de Londrina e respectivas regiões protestam contra metas abusivas
Diretores do Sindicato de Apucarana retardaram a abertura do HSBC em Arapongas. Em Londrina, o protesto ocorreu na agência Centro. Em Cornélio Procópio, a agência do banco inglês também teve a abertura retardada em protesto contra as metas abusivas.
Os Sindicatos do VIDA BANCÁRIA realizaram hoje (9/07) protestos nas principais agências do HSBC na Região, a exemplo do que ocorreu nas demais bases sindicais cutistas do Paraná, combatendo as pressões dos gestores do banco inglês para que os funcionários atinjam as metas absurdas. Em Cornélio Procópio, Apucarana e Arapongas as agências tiveram o atendimento ao público retardado e em Londrina, o Sindicato realizou manifestação em frente à agência Centro.
De acordo com Dirceu Casa Grande Junior, presidente do Sindicato de Cornélio, a pressão é tanta que muitos funcionários têm pedido desligamento do HSBC para trabalhar em outras empresas que oferecem melhores condições para se trabalhar, tamanha é a pressão pelo cumprimento de metas. “O movimento sindical e os bancários não podem mais tolerar esse tipo de prática e exige do banco melhores condições de trabalho para seus funcionários”, ressalta Dirceu, afirmando que as atividades continuarão até que a direção do HSBC mude essa política cruel de pessoal, baseada na exploração dos bancários.
No dia 13 de abril deste ano, os Sindicatos do VIDA BANCÁRIA participaram de reunião com a Superintendência Regional do HSBC, quando foram cobradas providências para acabar com os excessos cometidos pelos gestores, mas até agora o banco não fez nada para mudar essa situação.
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Sindicatos do VIDA discutem cobranças de metas com a Superintendência Regional
Diretores dos Sindicatos apresentaram as denúncias de pressão constante pelo cumprimento de metas pelo HSBC.
Representantes dos quatro Sindicatos que compõem a base do VIDA BANCÁRIA estiveram reunidos hoje (13/04) com a Superintendência Regional do HSBC, em Londrina. Na oportunidade foi discutida a saturação dos funcionários com a cobrança excessiva para cumprimento das metas.
Os Sindicatos têm recebido denúncias constantes sobre a pressão que o banco exerce, através de várias teleconferências por dia, do Programa “Radar”, que mapeia constantemente a produção dos funcionários, e da cobrança diária para averiguar se as metas foram cumpridas.
“Diante deste quadro, questionamos a Superintendência Regional sobre os procedimentos adotados e alertamos para a gravidade da denúncia”, relata Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e integrante da COE-HSBC. “A pressão é tanta que os funcionários estão saturados e acabam ficando desmotivados”, ressalta Valdecir.
De acordo com várias denúncias, as metas não são mais de 100%, e sim de 150%, o que serve para aumentar o clima de insatisfação. Não bastasse tudo isso, as agências estão com falta de pessoal, gerando sobrecarga de trabalho e acúmulo de serviços.
“É uma combinação perigosa: falta de funcionários com a cobrança excessiva de metas. Gera não só o descontentamento, mas também uma série de problemas físicos e mentais”, avalia Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina. Segundo ele, diante da situação exposta, “dentro de 15 dias iremos nos reunir novamente com a Regional para avaliar se houve ou não melhoria nas condições de trabalho nas agências do HSBC”, finaliza Wanderley.
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