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AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR: vem aí a primeira rodada da negociação específica com o Banco do Brasil

Comando Nacional inicia nesta quinta a negociação específica com o BB

O Comando Nacional dos Bancários inicia nesta quinta-feira 2 de setembro as negociações das reivindicações específicas do funcionalismo do Banco do Brasil na Campanha Nacional dos Bancários 2010. Além do calendário de negociações, estão também na pauta as questões relacionadas a saúde do trabalhador e segurança bancária.

Temas como exame periódico de saúde, a regulamentação de procedimentos do Sesmt e o impacto das cobranças por metas abusivas na saúde do trabalhador serão debatidos já na primeira reunião.

No que diz respeito à segurança bancária, o principal ponto de debate será o projeto-piloto do Banco do Brasil, que pretende retirar as portas giratórias das agências. “Não bastasse a ousadia dos assaltantes, agora o Banco do Brasil resolve jogar do lado dos bandidos, abrindo as portas para que eles entrem livremente nas agências, colocando em risco os clientes e funcionários. É muita falta de senso de realidade”, critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Os temas referentes à saúde do trabalhador que são comuns a toda a categoria bancária, como o assédio moral e as metas abusivas, serão negociadas pelo Comando Nacional na mesa da Fenaban, na quarta-feira 1º e quinta 2 de setembro.

“As negociações são um processo que precisa de credibilidade e boa-fé das duas partes para chegar a um resultado positivo”, adverte Eduardo Araújo, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Ele também convoca os bancários a acompanharem a evolução das negociações por intermédio dos boletins sindicais, tomando o cuidado com os boatos e com o conteúdo da comunicação corporativa do banco.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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19/8/2010 – 20:27:17
Pauta específica e implantação de plano odontológico chamam trabalhadores bancários à reflexão no Banco do Brasil; quem luta, conquista!

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregará nesta sexta-feira, 20 de agosto, a minuta específica de reivindicações para o Banco do Brasil. A pauta será entregue ao presidente do banco, Aldemir Bendine, o Dida, às 11h, em São Paulo.

“Cumprindo o que foi deliberado pelos delegados ao 21º Congresso, manteremos a estratégia de mesa única da categoria com negociações específicas nos bancos federais”, afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), que assessora o Comando nas negociações específicas. “Além de questões que vêm sendo debatidas com o banco nas negociações permanentes, temas como o combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e solução para os trabalhadores oriundos dos bancos incorporados estarão na mesa de negociação”, conclui.

A minuta de reivindicações foi aprovada pelos delegados presentes ao 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, realizado nos dias 28, 29 e 30 de maio, em São Paulo. Veja as principais resoluções aprovadas:

– Propor como piso do PCCS o salário mínimo do Dieese.

– Adotar a jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários.

– Buscar a isonomia.

– Fim da Lateralidade e dos desvios de função com a volta das substituições para todos os cargos.

– Continuar a negociação sobre a Gratificação Variável e VCPi dos incorporados do Banco Nossa Caixa.

– Efetivação de todos os caixas substitutos.

– Garantia da Comissão para os afastados por licença saúde e licença maternidade, independente do tempo do afastamento garantindo os benefícios de vale refeição e alimentação.

– Eleição de representante dos funcionários para o Conselho de Administração.

– Combate à terceirização no serviço bancário.

– Fim do correspondente bancário.

– Fim das centrais “clandestinas” de Crédito e Cobrança (desrespeito a NR17 e impacto na dotação das agências e normativos).

Fonte: Contraf-CUT.

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BB anuncia implantação do plano odontológico, conquista da campanha de 2008

O Banco do Brasil anunciou pelo Sisbb e por entrevista do presidente Aldemir Bendine, nesta quinta-feira 19, a implantação em até 90 dias do plano odontológico para os funcionários, uma conquista da campanha nacional de 2008.

Os trabalhadores vinham cobrando a implementação desse direito conquistado com a mobilização e com a greve daquele ano, que já deveria estar valendo desde janeiro deste ano – prazo definido como prorrogação da data inicial acertada no acordo de 2008.

“A conquista previa um plano odontológico administrado pela Cassi, a quem caberia realizar os estudos para a sua implementação. A inércia da diretora eleita da Caixa de Assistência e outros interesses econômicos acabaram por levar ao modelo anunciado nesta quinta-feira, que não é exatamente aquele que havia sido proposto”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Segundo o comunicado do Banco do Brasil, o plano odontológico será prestado por empresa que está sendo criada em parceria entre o BB, a Odontoprev e a Bradesco Seguros.

Fonte: Contraf-CUT.

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Após pressão da Contraf, BB recua e garante verba de aprimoramento de R$ 200

Após pressão da Contraf-CUT, o Banco do Brasil recuou e decidiu retomar o Programa de Aprimoramento Profissional e deverá estar disponibilizando a verba a partir desta quarta-feira, dia 18, para um público alvo de 65 mil funcionários. Segundo o BB, considerando a elevação do público, o valor será de R$ 200 por funcionário.

O recuo do BB ocorreu após o envio de documento da Contraf-CUT para a direção do banco, cobrando o retorno imediato do pagamento dessa verba, uma vez que havia sido suspensa de forma unilateral. Criada em 2003, a remuneração é paga anualmente para funcionários em postos efetivos, caixas e Asnegs para a compra de livros, revistas e publicações diversas.

Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, “a confirmação da verba de aprimoramento, fruto da nossa luta em defesa dos direitos dos funcionários, é importante, pois ajuda os trabalhadores a cumprir a exigência de qualificação profissional, e muitos esperam por esses recursos para comprar livros e publicações que auxiliem em sua formação”.

Fonte: Contraf-CUT.

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Para Contraf-CUT, balanço do BB mostra desvio na vocação de banco público

O lucro de R$ 5,1 bilhões alcançado pelo Banco do Brasil no primeiro semestre de 2010 traz preocupações para os funcionários da empresa. O motivo é a origem deste resultado fabuloso: o crescimento nas linhas de crédito pessoal e diminuição na importância do financiamento às atividades produtivas, na contramão do papel esperado para um banco público pelos trabalhadores.

“O BB está fugindo completamente de sua vocação de banco público, que é o financiamento ao setor produtivo e ao desenvolvimento econômico e social do país”, alerta Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Os números mostram que o segmento de crédito a pessoas físicas é hoje o segundo mais importante na composição da carteira do banco, com 27,3% do total. Enquanto isso, o crédito rural, que já foi o destaque da instituição, caiu 4,4 pontos percentuais e representa hoje apenas 17% do total da carteira. O financiamento ao setor industrial manteve a mesma participação, com 29,3%, representando apenas o crescimento vegetativo.

“Esses dados explicam a alta rentabilidade do banco, uma vez que as linhas de crédito priorizadas são aquelas que apresentam os maiores spreads, tornando o BB apenas mais um no canibalismo financeiro que os bancos praticam no Brasil, explorando clientes e pouco contribuindo para a distribuição de renda e a geração de riqueza”, afirma Marcel.

Além da diminuição da importância do crédito rural no volume total da carteira de crédito do banco, Marcel ressalta que os valores que tiveram maior crescimento nesta linha foram Finame Rural e Proger Rural, ambos com recursos do governo federal. “Nestes dois produtos, o BB foi mero repassador de recursos, o que reforça a preocupação com o desvio que sistematicamente a empresa vem apresentando na destinação de suas operações”, explica.

Para o dirigente sindical, a mudança de perfil do banco representa também uma piora na vida dos funcionários da empresa. “O somatório de todos esses fatores revela o porquê das condições de trabalho péssimas e a razão de o assédio moral e a cobrança de metas abusivas serem constantes dentro do banco”, aponta Marcel.

“É preciso que o BB assuma de fato seu papel de banco público e trabalhe para a promoção do desenvolvimento da sociedade brasileira como um todo, com valorização de seus funcionários, bom atendimento, menos tarifas e juros mais baixos para os clientes e foco na concessão de crédito para o fomento da produção”, sustenta o dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT.

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