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Lula inaugura produção comercial do pré-sal e prevê que século 21 será do Brasil

Rio de Janeiro – Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comemorou nesta quinta-feira (28) a extração do primeiro óleo do sistema definitivo da área do pré-sal de Tupi, na Bacia de Santos, o século 21 será “inexoravelmente o século do Brasil e da América Latina”. Para Lula, o país não soube aproveitar oportunidades no século passado.

“Eu digo sempre que o Brasil jogou fora o século 20. Não é que jogou fora, nós não soubemos aproveitar corretamente o século 20. As oportunidades apareciam, a gente jogava fora, muitas vezes por descrença, por complexo de inferioridade. Afinal de contas, nós somos uma nação colonizada e sempre que uma nação é colonizada, ela demora mais para ter autoestima, demora mais para acreditar em si própria”.

Lula afirmou que a Petrobras será sempre um indutor do crescimento do país. “A Petrobras será sempre uma espécie de guia do crescimento do Brasil. Se a Petrobras não estiver bem, o Brasil não estará tão bem. Mas se a Petrobras estiver bem, eu acho que o Brasil estará sempre muito bem”.

Ao desembarcar na Base Aérea do Galeão, proveniente do Campo de Tupi, o presidente fez um rápido pronunciamento e confirmou que seguirá para a Argentina, para participar do velório do ex-presidente argentino Nestor Kirchner. A viagem foi antecipada a pedido da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que manifestou a intenção de levar ainda hoje o corpo do marido para a cidade natal. “É um companheiro por quem tenho um profundo respeito, porque conseguiu tirar a Argentina do buraco”, disse Lula.

Os empregados da Petrobras levaram um bolo para o palco onde o presidente discursava e cantaram parabéns ao presidente, que ontem (27) completou 65 anos.

O sistema definitivo de Tupi produzirá cerca de 14 mil barris de petróleo leve (de alto valor comercial) por dia. No ano que vem, segundo estimativa da Petrobras, a produção média diária será de 50 mil barris, podendo chegar a 70 mil barris/dia no fim de 2011.

Por Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Dilma diz que falar que governo Lula privatizou Petrobras é “enrolação”

Brasília – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, rebateu hoje (28) a declaração do candidato do PSDB, José Serra, de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o governo que mais privatizou a Petrobras. A afirmação foi feita no programa de TV do candidato.

Dilma classificou a acusação como “enrolação”. “É enrolação dizer que nós privatizamos a Petrobras”, afirmou. “O Brasil sabe quem é a favor da Petrobras e do pré-sal e quem é a favor que as empresas estrangeiras operem o pré-sal”, disse a candidata após reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros, em Brasília. “Todo PSDB votou contra o regime de partilha”, disse.

A candidata petista explicou que após a descoberta de petróleo na camada pré-sal surgiu a necessidade de mudança nas regras de exploração. “A descoberta do pré-sal foi como achar um bilhete premiado e isso não acontece todo dia. Quando se encontra um bilhete premiado desses, é preciso mudar as regras do jogo. Por isso, nós enviamos ao Congresso essas alterações nas regras”, disse fazendo referência aos projetos que estabelecem um novo marco regulatório para a exploração de petróleo e gás na camada pré-sal e que incluem a capitalização da Petrobras, a mudança no regime de parcerias de concessão para partilha, a instituição de um fundo social e ainda uma nova forma de distribuição de royalties.

Dilma Rousseff também comentou as orientações dadas aos católicos pelo papa Bento XVI sobre as eleições. Em audiência na manhã de hoje com bispos do Brasil, o papa condenou o aborto e afirmou que os religiosos têm “o grave dever de emitir um juízo moral também em matérias políticas”.

A candidata petista disse que não vê relação na declaração do papa com as acusações contra ela referentes ao aborto divulgadas na internet e que teria prejudicado sua campanha. “Não acho que o papa tenha a ver com isso. No Brasil, o que aconteceu foi uma campanha que não veio à luz do dia, não se identificou. Foi uma campanha de calúnias”, afirmou.

Por Luciana Lima – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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