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Superpoço de Libra, no pré-sal, pode ter mais óleo que a soma de todas as reservas brasileiras

Rio de Janeiro – A Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou hoje que a reserva de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, pode conter mais petróleo do que a soma de todas as reservas já comprovadas no país. O volume de óleo recuperável em Libra pode chegar a 15 bilhões de barris. Atualmente, as reservas brasileiras somam 14 bilhões de barris. O maior poço já descoberto na plataforma continental até agora foi o de Tupi, também no pré-sal da Bacia de Santos, com reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris.

Segundo a ANP, Libra fica em um bloco de propriedade integral da União e foi auditado pela certificadora Gaffney, Cline & Associates. A certificadora avaliou que o volume recuperável pode variar entre 3,7 bilhões e 15 bilhões de barris, sendo mais provável a possibilidade de extração de 7,9 bilhões de barris. “Esta descoberta, situada no gigantesco prospecto Libra conforme expresso no relatório da certificadora, valoriza enormemente o patrimônio da União”, afirmou a agência reguladora em nota.

O poço situa-se a 183 quilômetros (km) da costa do Rio de Janeiro, sob 1.964 metros de lâmina dágua e a 5,4 km de profundidade. “A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 metros, é estimada para ser alcançada no início de dezembro próximo”, informou a ANP.

Por Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Com capitalização da Petrobras, setor público registra maior superávit primário da série do BC

Brasília – O setor público, formado pelos governos federal, estaduais e municipais, registrou superávit primário – economia feita para o pagamento de juros da dívida – de R$ 27,756 bilhões em setembro, informou hoje (29) o Banco Central (BC). Esse é o maior resultado da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001.

O Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência) contribuiu com R$ 25,594 bilhões, enquanto os governos estaduais registraram superávit de R$ 1,335 bilhão. Os governos municipais apresentaram superávit primário de R$ 318 milhões e as empresas estatais, excluído o grupo Petrobras, de R$ 509 milhões.

“O superávit do governo central foi influenciado pelo recebimento de receitas da cessão onerosa pela exploração do petróleo, pagas pela Petrobras, com montante superior às despesas com a capitalização da empresa”, informa relatório do BC.

No último dia 26, a Secretaria do Tesouro Nacional já havia afirmado que o Governo Central obteve em setembro recorde no superávit primário em consequência da capitalização da Petrobras. Esse processo resultou em R$ 31,9 bilhões em receitas para o Governo Central.

O resultado é fundamental para que o setor público consiga atingir a meta de superávit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual pode ainda ser reduzido em 0,90 ponto percentual, referente ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De janeiro a setembro, o superávit primário ficou em US$ 75,537 bilhões, o que corresponde a 2,90% do PIB. Em 12 meses encerrados em setembro, o resultado primário positivo chega a US$ 102,341 bilhões e representa 2,96% do PIB.

Nos nove meses do ano, o pagamento de juros da dívida pública chegou a R$ 139,770 bilhões, contra R$ 124,973 bilhões no mesmo período do ano passado. Somente em setembro, esse pagamento chegou a R$ 15,973 bilhões, contra R$ 16,664 bilhões registrados em igual mês de 2009.

O resultado primário é a diferença entre as receitas e as despesas, excluídos os juros da dívida pública. Ao serem incluídos os gastos com juros, tem-se o resultado nominal, que teve superávit de R$ 11,782 bilhões, em setembro. Nos nove meses do ano, o setor público apresentou déficit nominal de R$ 64,233 bilhões, contra R$ 87,260 bilhões do mesmo período de 2009.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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