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Confira como está a geração de empregos no Paraná e no Brasil

Brasil fecha janeiro de 2011 com 152 mil empregos gerados

Números mostram continuidade do dinamismo do mercado de trabalho no país. Este foi o segundo melhor janeiro da série histórica quanto à criação de vagas formais. Em 12 meses, volume de empregos criados atinge a marca de 2.467.372

Brasília, 24/02/2011 – Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (24), pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, revelam que foram criados 152.091 novos empregos formais no mês passado. Isso representa uma expansão de 0,42% em relação ao estoque de dezembro.

Os números indicam que janeiro de 2011 foi o segundo melhor em relação ao saldo da série histórica do Caged para o período, iniciada em 1992. Apenas janeiro de 2010, quando foram criadas mais de 184 mil vagas, superou o aumento registrado no mês passado.

Para o ministro Carlos Lupi, a redução da geração de empregos na comparação entre os meses de janeiro de 2010 e 2011 não significa desaceleração da economia. Segundo ele, o que ocorreu foi uma adequação do mercado. “Não considero uma desaceleração. Nós tivemos em janeiro de 2010 um efeito de crescimento da contratação comparado com as demissões que tivemos em 2009. Então, muitas empresas começaram a recontratar empregados que haviam demitido anteriormente. Em 2010 foram mais de 2,5 milhões de empregos criados. O que vemos agora é uma adequação do emprego ao mercado de trabalho, ao resultado da economia a cada ano”, disse o ministro.

Nos últimos 12 meses, verificou-se a criação de 2.107.619 postos de trabalho, equivalente à expansão de 6,23%, o melhor resultado para o período. Em doze meses, incorporando-se as informações prestadas pelas empresas fora do prazo, o volume de emprego atingiu 2.467.372 postos de trabalho, um aumento de 7,34% sobre o período anterior.

Confira aqui os dados completos.

Em relação a janeiro deste ano, os dados demonstram que a expansão do emprego no Brasil foi resultado da evolução quase generalizada dos oito setores da atividade econômica. Dois deles, Serviços e Extrativa Mineral, apresentam geração recorde. Outros dois, por motivos sazonais, revelaram queda: Comércio e Administração Pública.

Entre as unidades da federação, 21 aumentaram o nível de emprego em janeiro. Em cinco delas houve recorde, como nos estados de Goiás e Paraná.

Para ele, janeiro passado mostrou um comportamento muito bom. “Foi o segundo melhor janeiro da história e a tendência é manter esse ritmo e até crescer”, prevê.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 – acs@mte.gov.br

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.mte.gov.br.

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Paraná gera 14.954 empregos e atinge recorde para janeiro – 24/02/2011 15:07

O Paraná gerou 14.954 empregos com carteira assinada no mês passado, o melhor desempenho histórico para janeiro. O interior do Estado foi responsável por grande parte das contratações (9.094), enquanto a Região Metropolitana de Curitiba criou 5.860 postos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nesta quinta-feira (24).

A taxa de crescimento do Paraná em relação ao estoque de mão de obra foi de 0,63%, maior que a média do País (0,42%). Os dados mostram que, no acumulado dos últimos doze meses, o montante de empregos gerados atingiu 151.442.

De acordo com o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, são 2.505.419 paranaenses trabalhando com carteira assinada. “Os números apontam que o Paraná continua com a economia aquecida, gerando empregos e abrindo grande quantidade de vagas”. Romanelli afirma que, só no Sistema Público de Emprego, há 20 mil ofertas de trabalho e a meta do governador Beto Richa é promover o encontro entre trabalhador e empregador, o que vai aumentar ainda mais o número de contratações.

SETORES – A indústria de transformação foi o setor que mais gerou empregos, com 5.860 contratações. Só o subsetor industrial têxtil e de vestuário somou 1.400 postos, já a indústria mecânica foi responsável por 954 vagas e a metalúrgica, 787. Em seguida, aparecem materiais elétricos e de comunicação (670), transporte (618), couro e borracha (532) e madeira e mobiliários (502).

O setor de serviços foi o segundo que registrou maior número de contratações, foram 5.460, com destaque para o subsetor de alojamento e alimentação, que abriu 2.239 vagas. A atividade imobiliária gerou 2.020 empregos, enquanto os serviços de transporte e comunicação criou 625 postos e a medicina e odontologia, 513.

O destaque fica para a construção civil que, mês a mês apresenta crescimento. Em janeiro, foram 3.704 novos empregos gerados. O comércio apresentou saldo negativo de 163 empregos. Outros dois setores também tiveram decréscimo em janeiro: agropecuária (-192) e administração pública (-29). A utilidade pública contratou 267 pessoas e a extrativa mineral abriu 47 vagas.

BRASIL – Segundo os dados do Caged, em todo o País foram gerados 152.091 empregos no mês passado, segundo melhor resultado para janeiro, ficando atrás apenas do ano passado (184 mil empregos).

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No Paraná safra de grãos 2010/11 supera 30 milhões de toneladas – 24/02/2011 15:30

No Paraná a safra de grãos de verão e de inverno 2010/11 está se consolidando e poderá atingir 30,95 milhões de toneladas, volume 5% inferior à produção da safra passada quando foram colhidas 32,71 toneladas de grãos no Estado. A previsão, divulgada nesta quinta-feira (24) pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, inclui também a primeira intenção de plantio para o trigo da safra 2011.

O diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Otmar Hubner, disse que a safra de grãos 2010/11 ainda poderá oscilar para mais ou menos dependendo da colheita do milho safrinha que ainda está sendo plantado e do desempenho das lavouras de trigo, cujo plantio inicia dia 11 de março. “Por enquanto a safra 2010/11 está abaixo da anterior, que foi recorde. As chuvas deram uma trégua na colheita de grãos da safra de verão e algumas lavouras poderão surpreender”, afirmou.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Deral, a primeira sondagem sobre o plantio de trigo da safra 2011 sinaliza uma redução de 11% na área plantada na comparação com o cultivo realizado na safra passada. A redução foi motivada pelo desestímulo dos produtores com a queda nos preços do grão. Mesmo assim, a redução não foi tão acentuada porque a alternativa mais viável para o plantio de grãos na região Sul e Centro-Sul do Paraná durante o inverno é o trigo.

PRIMEIRA SAFRA – Só a produção de grãos de verão deve totalizar 20,03 milhões de toneladas, volume 6% inferior ao obtido em igual período do ano passado, que foi de 21,38 milhões de toneladas. Segundo o Deral, o clima permanece chuvoso, mas ainda não há modificação da produção esperada, exceto com o feijão da primeira safra que já apresentou perdas de 9%.

O carro-chefe da produção de verão é a cultura da soja, que deverá apresentar um volume de produção estimado em 13,94 milhões de toneladas, praticamente o mesmo produzido na safra passada, que foi de 13,93 milhões de toneladas. Este ano, a área de plantio atingiu 4,5 milhões de hectares, considerada recorde. Em relação à área plantada no ano passado houve um aumento de 130 mil hectares.

As chuvas ocorridas no início de fevereiro atingiram a soja em final de ciclo em algumas regiões e muitos produtores chegaram a registrar perdas expressivas antes mesmo da colheita por causa da umidade de grãos. Porém o diferencial de 3% na expansão da área plantada poderá compensar essa queda na produtividade, acredita a engenheira agrônoma do Deral, Margorete Demarchi.

De acordo com a agrônoma, o produtor que plantou soja se deparou com fatores adversos durante o desenvolvimento da lavoura como noites frias, dias nublados e no final do ciclo, com a incidência de doenças. “Por tudo isso é bem possível que ele venha a ter prejuízos no rendimento da lavoura. Mas eles só poderão ser dimensionados à medida que avança a colheita”, disse Demarchi.

Na safra passada, a produtividade obtida com a soja foi de 3.184 quilos por hectare. Na atual safra, que ainda está em início de colheita, a produtividade caiu para 3.097 quilos por hectare. A agrônoma alerta que a produtividade da lavoura ainda pode mudar com a intensificação da colheita da soja.

Para o milho da primeira safra o Deral prevê uma produção de 5,39 milhões de toneladas de grãos. Esse volume é 21% inferior à produção no mesmo período do ano passado, mas é decorrente da redução de área plantada. Na safra 2010/11, os produtores paranaenses plantaram cerca de 735 mil hectares de milho, considerada a menor área plantada desde a década de 60.

As chuvas também estão atrapalhando parte da colheita do milho que ainda está incipiente no Paraná. Até agora apenas 5% da área plantada foi colhida quando deveria ser de pelo menos 15% da área plantada.

Para o feijão das águas, ou primeira safra, as chuvas ocorridas em janeiro e fevereiro deste ano foram prejudiciais e provocaram queda de 9% na produção esperada. O levantamento do Deral para o mês de fevereiro aponta uma produção de 522 mil toneladas, quando estava sendo esperada uma produção de 541 mil toneladas. Mesmo assim a produção é 7% maior que a obtida no mesmo período do ano passado que atingiu um volume de 489.588 toneladas.

SEGUNDA SAFRA – O plantio da segunda safra de grãos já iniciou no Paraná. A área ocupada pelo milho safrinha (segunda safra) está superando a área cultivada na safra de verão porque o produtor apostou na cultura em função da melhora nos preços do grão no segundo semestre de 2010. A previsão é que a que a área plantada seja 15% maior em relação ao ano passado.

No início o plantio estava prejudicado pelas chuvas. O produtor não consegue colher a soja e consequentemente não pode plantar o milho. Mas o Ministério da Agricultura autorizou a prorrogação do plantio, a pedido do governo do Paraná, e a área cultivada pode atingir 1,57 milhão de hectares, 210 mil hectares acima do que foi plantado o ano passado. Cerca de 1¨7% da área foi plantada quando o normal seria 35% da área estar ocupada.

A expectativa é que a produção deve ser de 6,86 milhões de toneladas, superando o volume produzido na primeira safra e 1,3% acima do volume obtido em igual período da safra passada que foi de 6,77 milhões de toneladas.

A segunda safra de feijão apresenta redução de 3% na área plantada, devendo cair de 191 mil hectares ocupados no ano passado para 186 mil hectares este ano. Apesar disso, a produção de feijão da segunda safra pode surpreender, informa o relatório do Deral. Se as condições de clima se mantiverem normais a produção de feijão da segunda safra pode ser 13% maior, em torno de 330 mil toneladas contra 295 mil toneladas colhidas em igual período do ano passado.

De acordo com a agrônoma do Deral, muitos médios e grandes produtores com boa tecnologia investem no plantio de feijão da segunda safra e a produção costuma apresentar excelentes resultados.

A primeira intenção de plantio de trigo da safra 2011 prevê uma redução de 11% na área plantada. O plantio que se inicia oficialmente, de acordo com o zoneamento agrícola, em 11 de março no Paraná poderá atingir 1,05 milhão de hectares, a menor área plantada nos últimos três anos no Estado. No ano passado foram plantados 1,17 milhão de hectares. A expectativa de produção, considerando condições normais de clima, deve atingir 2,52 milhões de toneladas, 26% a menos que o ano passado, quando o volume colhido foi de 3,42 milhões de toneladas.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.
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