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Por 20:01 HSBC

Confira o resultado da reunião dos trabalhadores no banco HSBC

Contraf-CUT quer maior remuneração e proteção ao emprego no HSBC

A Contraf-CUT promoveu na quinta-feira, dia 10, uma reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, em São Paulo, que aprovou novas iniciativas para aumentar a remuneração dos trabalhadores, envolvendo o pagamento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa Próprio de Remuneração (PPR). Também foi definido lutar pela proteção aos empregos dos trabalhadores do Setor de Compensação (SECOM), além da previdência complementar.

Atualmente, o banco inglês compensa o PPR na PLR e diluindo parte do programa próprio em pagamentos mensais. Além disso, 30% do PPR é pago mensalmente pelo cumprimento das metas. Dessa forma, ao final do ano, o bancário recebe somente um valor pequeno de PLR, pois o banco desconta o valor pago do PPR.

Os representantes dos bancários também definiram que irão participar da próxima reunião da comissão do PPR do HSBC, órgão eleito pelos funcionários, sem participação dos sindicatos, para assinar o programa do próximo ano. “Iremos participar a convite do banco, mas o nosso objetivo é fazer críticas e apontar as falhas do PPR”, afirma Carlos Alberto Kanak, coordenador da COE do HSBC.

Os dirigentes também debateram a mudança no processo de trabalho que deve ocorrer com os funcionários que atuam no Setor de Compensação (SECOM). “Cobramos proteção ao emprego desses bancários, uma vez que poderá haver alterações no modo como o trabalho será realizado, por exemplo, com a concentração dos funcionários para um único local”, revela Kanak.

Ainda foi discutida a organização de um seminário sobre previdência complementar, com o objetivo de construir uma proposta a ser apresentada para direção do banco.

A reunião contou com a participação do economista Miguel Huertas, da subseção Dieese da Contraf-CUT, que apresentou uma análise do balanço do HSBC no ano de 2010, destacando o lucro atingido de R$ 1,08 bilhão. Segundo o economista, houve crescimento de 61,5% em relação ao ano anterior.

“Cobramos do HSBC explicações sobre a forma como o lucro foi distribuído aos funcionários, que foram os principais responsáveis pela geração desse resultado gigantesco”, conclui Kanak.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br

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Comissão de Empregados do HSBC discute PPR

PPR É MOTIVO DE INSATISFAÇÃO E MOVIMENTO SINDICAL COBRA VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES NO BRASIL

Dirigentes de sindicatos e federações de todo o Brasil se reuniram nesta quinta-feira, 10 de março, em São Paulo. Em pauta estava o pagamento do Programa Próprio de Remuneração (PPR), previdência complementar e a desativação dos Setores de Compensação (Secom´s).

PPR – A insatisfação dos funcionários com o banco é geral, principalmente com a compensação do PPR no pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os dirigentes relataram que especialmente os trabalhadores bancários das agências estão descontentes e se sentem injustiçados.

O Dieese apresentou na reunião um resumo com os principais resultados financeiros do banco, onde ficou evidente que o retorno de parte do provisionamento teve influência significativa no crescimento do lucro do banco, que em 2010 foi de R$1,082 bilhão.

“E se o lucro aumentou, vamos continuar cobrando do banco a valorização e tratamento justo dos funcionários”, afirma Carlos Kanak, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE/HSBC). “Os bancos não divulgam de maneira detalhada como distribuem o resultado dos lucros aos trabalhadores. A COE está cobrando da direção do HSBC esta informação”, diz Kanak.

Ainda em março, a comissão do PPR, eleita pelos funcionários no banco, irá se reunir para negociar as regras referentes ao programa de 2011. Normalmente, o banco convida a Contraf-CUT e a Coordenação da COE para participar da reunião. Apesar de não ter havido ainda um convite formal do banco, a maioria dos dirigentes sindicais presentes na reunião desta quinta (10) entenderam que é importante a participação na negociação no sentido de levar as críticas ao atual formato do PPR.

Secom – Em relação à desativação dos Secom, a COE propõe que a Contraf-CUT produza um documento cobrando dos bancos a proteção ao emprego. No HSBC são aproximadamente 300 trabalhadores bancários que atuam em quinze Secom.

Previdência Complementar – A COE pretende organizar um seminário para ampliar o debate com todos os sindicatos para elaboração de uma proposta que será apresentada em negociação específica com o banco.

Outro assunto debatido foi a continuidade das reuniões que o banco denomina de “Conversa de Boteco” para as quais o banco pretende convidar dirigentes sindicais liberados e não-liberados. A COE considera esta prática uma tentativa de fortalecer a disputa ideológica do banco com o movimento sindical e sugere que os dirigentes sindicais não participem dessas reuniões.

Por: Flávia Silveira.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br

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