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Ato das mulheres paranaenses ousou mais para avançar sempre

O ato de luta e comemoração do Dia Internacional da Mulher 2011, ocorrido no último sábado (12), reuniu mais de quinhentas militantes. Foi uma manifestação de caráter estadual que unificou diversas organizações feministas paranaenses.

Com o mote “Ousar Mais, Avançar Sempre!”, as mulheres saíram pelas ruas de Curitiba para lutar pela igualdade de oportunidades, fim de todas as formas de violência contra a mulher e por um modelo de desenvolvimento nacional com inclusão social, valorização do trabalho, sustentabilidade e autonomia econômica, social e política.

A concentração começou as 09 horas, na Praça Santos Andrade (UFPR) e terminou próximo ao meio-dia na Boca Maldita (Praça Osório). Durante o trajeto, as mulheres realizaram uma série de protestos. Na UFPR exigiram uma educação pública de qualidade. No INSS defenderam a previdência pública universal. Em frente aos bancos Itaú e Santander, elas denunciaram a discriminação salarial. Estudo do Dieese/Contraf, realizado entre janeiro e setembro de 2010, revela que o salário de ingresso das mulheres bancárias é 27,75% menos que o dos homens. Já no salário de saída a diferença é ainda maior: as bancárias quando deixam de trabalhar têm salário inferior em 28,75%.

Quando a marcha passou em frente às lojas Diva e C&A, houve protesto contra a mercantilização do corpo da mulher. Já o McDonalds foi alvo de manifestação das feministas da CUT contra o imperialismo e pela soberania alimentar. Naquela oportunidade, as cutistas aproveitaram para divulgar a Marcha das Margaridas (trabalhadoras rurais), que acontece em Brasília-DF, no mês de agosto.

As mulheres também lacraram telefones públicos que continham panfletos de divulgação de profissionais do sexo, mas a ação não foi de recriminação às prostitutas, e sim de repúdio aos que lucram com a comercialização sexual. O mote de protesto foi “Cafetão, orelhão não é lixão!”.

O último ato foi das aposentadas do Sindicato dos Servidores e do Magistério de Curitiba (Sismuc e Sismmac). Para secretária da mulher trabalhadora da CUT Paraná, Regina Cruz, a maior virtude da marcha foi a diversidade de organizações feministas. “Tivemos a participação de mulheres indígenas, agricultoras familiares, professoras, vigilantes, bancárias, entre outras. Nossa manifestação demonstrou a união das mulheres do campo e da cidade na luta pela igualdade de gênero na sociedade”, destacou Cruz.

:: Vídeos do ato das mulheres

:: Fotos do ato das mulheres
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