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CMN mantém taxa de juros de longo prazo em 6 porcento ao ano

Brasília – O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária, decidiu hoje (30) manter a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 6% ao ano. O valor permanece inalterado desde julho de 2009. A medida vale para o segundo trimestre de 2011. A taxa é usada para corrigir empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinados, principalmente, a projetos de grande envergadura.

A decisão foi antecipada para que o valor pudesse ser publicado na última edição de março do Diário Oficial da União e, assim, valer já a partir do dia 1º de abril. A reunião regular do CMN está marcada para amanhã (31). Participam do conselho os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Por Luciene Cruz – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Copom eleva taxa básica de juros para 11,75% ao ano

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reajustou hoje (02/03), em 0,5 ponto percentual, a taxa básica de juros (Selic) para 11,75% ao ano. O novo índice ficará em vigor pelos próximos 45 dias, até nova reunião do colegiado de diretores do BC, agendada para dias 19 e 20 de abril. Foi o segundo aumento consecutivo de 0,5 ponto percentual depois da retomada do processo de ajuste monetário, iniciado em janeiro.

Em nota divulgada logo depois da reunião, o Copom diz que “dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, [o Copom] decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,75% ao ano, sem viés.”

A decisão foi em linha com a expectativa majoritária dos analistas financeiros, expressa no boletim Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira (28).

Houve quem tivesse estimado um ajuste maior, por causa dos bons indicadores liberados hoje cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) sobre a produção industrial de janeiro e a venda de veículos em fevereiro, respectivamente.

De acordo com o IBGE, a produção industrial de janeiro cresceu 2,5%, comparado ao mesmo mês do ano passado, com desempenho melhor do que o previsto. Já a Fenabrave informou que as vendas de automóveis aumentaram 23,06% em fevereiro. Esses resultados acabam se tornando sinalizações para os defensores da tese de que existe espaço para um aperto monetário mais forte.

Em contrapartida, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em seis das sete capitais pesquisadas, na última semana de fevereiro, de 0,61% para 0,49%, na comparação com a semana anterior. Essa constatação é um indicativo de que as pressões inflacionárias começaram a ceder.

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lana Cristina.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br

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