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Mídias públicas devem liderar produção de conteúdo para novas tecnologias de comunicação

Brasília – O sistema público de comunicação deve liderar a produção de conteúdo para as novas tecnologias, como o celular, a avaliação é dos especialistas em mídias públicas, que participaram hoje (1º) dos debates no último dia do Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios para o Século 21, realizado na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília.

“A televisão pública deve estar na vanguarda, sobretudo, na construção de conteúdo para o século 21. Esse conteúdo é de multiplataforma, interativo. Os modelos são voltados para os modelos de consumo. Deve haver um diálogo moderno com a produção e programação”, disse o jornalista Nelson Hoineff, presidente do Instituto de Estudos de Televisão. Segundo ele, os conteúdos devem ser gerados pelo próprio usuário. “A televisão pública é que percebe e interpreta a sociedade. Está à frente das amarras comerciais”, completou.

A colombiana Adelaida Trujillo, diretora das organizações gestoras do Compromisso Nacional por uma TV de Qualidade para a Infância na Colômbia, e a especialista em convergência de meios públicos pela Universidade de Palermo, Florencia Ripani, disseram que em muitos casos, para inovar, as mídias públicas precisam contornar as barreiras da burocracia governamental.

O Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios para o Século 21 foi organizado pela EBC em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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Para especialistas, mídias públicas devem enfocar pluralidade de opiniões

Brasília – A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil deram início hoje (30) ao Seminário Internacional de Mídias Públicas: Desafios e Oportunidades para o Século 21. O evento reunirá até amanhã (1º), na sede da EBC, especialistas brasileiros e estrangeiros para um debate sobre questões da radiodifusão pública e experiências desenvolvidas na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa.

O primeiro painel tratou do papel da mídia pública. Para o professor da Universidade Católica do Chile Valerio Fuenzalida, uma TV pública deve contemplar a pluralidade de opiniões da sociedade. “Não pode ser um ambiente pequeno, tem que apresentar pontos de vista diversos e passar a ser espaço de discussão”, disse Fuenzalida. O professor, que gravou sua participação em vídeo, disse que é preciso reforçar o papel dessa mídia como um espaço de debate de toda a sociedade.

 

O professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e membro do Conselho Curador da EBC, Murilo Ramos, acredita que a programação infantil e o jornalismo de qualidade devem ser os diferenciais de uma televisão pública em comparação com as tevês comerciais. “Criança e jornalismo definem a proposta. O resto você vai trabalhar em volta”, disse ele. De acordo com Ramos, a radiodifusão deve ter mais obrigações que o sistema privado, sem abrir mão do investimento em  tecnologia.

A Unesco avalia que uma mídia pública deve ser baseada na oferta de uma programação plural e diversa adequada às demandas do país, em um modelo de gestão autônomo e independente, na prestação de contas à sociedade e ter foco na educação.

“A Unesco não está dizendo que existe um modelo ideal ou uma receita de bolo para os países. A construção dos sistemas públicos precisa se valer da experiência comparada [com outras nações], mas ela sempre vai ser única e precisa dar conta do contexto das realidades específicas do país”, disse o coordenador de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil, Guilherme Canela.

O seminário foi aberto pela diretora-presidenta da EBC, Tereza Cruvinel, pela presidenta do Conselho Curador da EBC, Ima Guimarães Vieira e pelo representante interino da Unesco no Brasil, Lucien Muñoz.

Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

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