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Aumento dos salários manteve expansão no consumo das famílias

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro –  O aumento dos salários, “que estão crescendo mais que a inflação”,  foi o principal motivo para o crescimento de 2,4% no consumo das famílias no segundo trimestre deste ano. Ainda assim, foi o pior resultado para os segundos trimestres desde 2003, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A avaliação foi feita hoje (31) à Agência Brasil pela economista Maria Beatriz David, do Departamento de Economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Segundo o IBGE, o consumo das famílias, mesmo reduzindo o ritmo de crescimento, vem mostrando  resultados positivos há 35 trimestres seguidos.

A economista advertiu, no entanto, que o ganho da massa salarial no Brasil tende a se reduzir com o aumento dos preços das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no exterior). Por isso,  avaliou que o consumo das famílias, daqui para frente,  vai continuar positivo, mas com taxa decrescente.

Maria Beatriz destacou que outro fator importante para a expansão do consumo das famílias foi o esforço da renúncia fiscal e do acesso  ao crédito. “Isso tem impacto no consumo”. Acrescentou, porém, que as medidas do governo de renúncia fiscal tendem também a se esgotar.

Salientou que as medidas de renúncia fiscal do governo foram renovadas, tentando manter o fôlego do consumo das famílias, mas é preciso aguardar para ver se esse objetivo se concretiza. “Agora, temos que esperar para ver se elas vão continuar tendo impacto. Mas, na minha opinião, é que vai ser desacelerado (o consumo)”. A expectativa de Maria Beatriz David é que o consumo das famílias nos próximos meses “não vai a zero, mas será cada vez menor”.

De outro lado, a economista explicou que o crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto no período pesquisado foi influenciado pela agropecuária, cuja expansão alcançou 4,9%. “E a agropecuária vai continuar funcionando bem, ante a  crise nos Estados Unidos em função da seca, e na Europa também”.

Com a desaceleração do consumo das famílias, segundo Maria Beatriz, “quem tende a puxar mesmo uma pequena parcela do  PIB é a agropecuária”.  

Edição: Davi Oliveira

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PIB varia 0,4% em relação ao 1º trimestre e chega a R$ 1,10 trilhão

Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do segundo trimestre teve variação positiva de 0,4%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal.

Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5% e, entre as atividades econômicas, destaca-se a Agropecuária (1,7%).

No acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2012 (12 meses), a expansão foi de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No primeiro semestre o PIB apresentou aumento de 0,6%. O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,10 trilhão no segundo trimestre.
A publicação completa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm.

Em relação ao 1º tri de 2012, PIB cresce 0,4%

Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o destaque positivo foi a Agropecuária, que teve crescimento de 4,9% no volume do valor adicionado. Nos Serviços houve aumento de 0,7%, enquanto que a Indústria registrou queda de 2,5%.

Entre os Serviços, destaca-se o crescimento das atividades de Intermediação financeira e seguros (1,8%), Serviços de informação (1,0%), Administração, saúde e educação pública (0,8%) e Outros serviços (0,8%). Atividades imobiliárias e aluguel apresentou variação positiva de 0,4%, enquanto que o Comércio (-0,1%) se manteve praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Por fim, a atividade Transporte, armazenagem e correio registrou queda de 1,2%.

Na Indústria (-2,5%), três das quatro atividades registraram taxas de variação negativas. Destaque para a queda de 2,5% observada na Indústria de transformação, seguida por Extrativa mineral (-2,3%) e pela Construção civil (-0,7%). Já em Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, houve crescimento de 1,6%.

Pela ótica do gasto, a Despesa de Consumo da Administração Pública e a Despesa de Consumo Das Famílias cresceram, respectivamente, 1,1% e 0,6% no segundo trimestre de 2012. Já o outro componente da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo, teve queda de 0,7%.

No que se refere ao setor externo, as importações de bens e serviços cresceram 1,9%, enquanto que as exportações tiveram queda de 3,9%.

Em relação ao mesmo trimestre de 2011, Serviços crescem 1,5%

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 0,5% no segundo trimestre de 2012. O valor adicionado a preços básicos cresceu 0,5% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios, 0,7%.

Entre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a Agropecuária cresceu 1,7% neste trimestre em relação a igual período de 2011. Este resultado pode ser explicado pelo desempenho de produtos da lavoura com safra relevante no 2º trimestre e que apresentaram crescimento nas estimativas de produção anual e da produtividade. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE – julho 2012), esse é o caso do milho (27,0%), café (4,9%) e algodão (4,9%). Por outro lado, a soja, o arroz e a mandioca registraram queda de produção da ordem de 12,2%, 14,9% e 1,9%, respectivamente.

A Indústria, após manter-se praticamente estável no primeiro trimestre do ano, voltou a registrar taxa negativa (-2,4%). Destaca-se a queda de 5,3% da Indústria de transformação, cujo resultado foi influenciado, principalmente, pela redução da produção de materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações; veículos automotores; artigos do vestuário e calçados; produtos farmacêuticos; e máquinas e materiais elétricos. Também na Extrativa mineral observou-se redução, em volume, do valor adicionado: -1,8%. Já nas demais atividades industriais, houve crescimento: Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,3%) e Construção civil (1,5%).

O valor adicionado de Serviços cresceu 1,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. À exceção de Transporte, armazenagem e correio, onde houve queda de 0,6%, as demais atividades que o compõem registraram variações positivas. Destaque para Administração, saúde e educação pública, que apresentou crescimento de 3,3%, e Serviços de informação – onde houve aumento de 2,6%. Intermediação financeira e seguros teve expansão de 1,8%, seguida por Serviços imobiliários e aluguel (1,4%) e Outros serviços (1,0%). Já o Comércio, por sua vez, apresentou variação positiva de 0,2% no trimestre.

Entre os componentes da demanda interna, a Despesa de Consumo Das Famílias apresentou crescimento de 2,4%, sendo esta a trigésima quinta variação positiva consecutiva nessa base de comparação. Contribuíram para esse aumento o crescimento da massa salarial e aumento do crédito.

A Formação Bruta de Capital fixo registrou redução de 3,7% em relação a igual período do ano anterior, puxada pela queda da produção interna de máquinas e equipamentos. A Despesa de Consumo da Administração Pública, por sua vez, cresceu 3,1% na comparação com o mesmo período de 2011.

Pelo lado da demanda externa, as importações de bens e serviços apresentaram crescimento de 1,6%, enquanto que as exportações registraram queda de 2,5%.

Em 12 meses, PIB cresce 1,2%

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2012 apresentou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Pelo lado da oferta, o resultado decorreu dos seguintes desempenhos, por atividade: Agropecuária (1,5%), Indústria (-0,4%) e Serviços (1,6%).

Na análise da demanda, a Despesa de Consumo ds Famílias cresceu 2,5%, seguida pela Despesa de Consumo da Administração Pública (2,2%). A Formação Bruta de Capital Fixo, por sua vez, variou negativamente em 0,3%.

Já no âmbito do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 2,8% e 5,0%, respectivamente.

PIB cresce 0,6% no primeiro semestre

O PIB no 1º semestre de 2012 apresentou crescimento de 0,6%, em relação a igual período de 2011.

PIB chega a R$ 1.101,6 bilhões no segundo trimestre

O PIB no segundo trimestre de 2012 alcançou R$ 1.101,6 bilhões, sendo R$ 938,2 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 163,3 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

A taxa de investimento no segundo trimestre de 2012 foi de 17,9% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,8%). Essa redução foi influenciada, principalmente, pela queda, em volume, da formação bruta de capital fixo no trimestre. A taxa de poupança ficou em 16,9% no segundo trimestre de 2012 (ante 19,0% no mesmo trimestre de 2011).

 Comunicação Social
31 de agosto de 2012

 NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2205&id_pagina=1

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