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Por 09:38 HSBC

Protesto hoje em Londrina combate enxugamento de pessoal no HSBC

A agência Centro do HSBC em Londrina voltou a ser palco hoje (29/11) da Operação “Demitiu, Parou”, organizada pelo Sindicato. Com faixas, diretores do Sindicato denunciaram o processo de demissões em massa no banco inglês.

“Não concordamos com essa política do HSBC, que vem terceirizando serviços e praticando rotatividade para reduzir as despesas com pessoal. Isso só acontece no Brasil, que tem contribuído com valores significativos para o lucro global do grupo”, observa Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e integrante da COE HSBC.

COE discute pauta de reivindicações específicas

Os integrantes da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do HSBC participaram de reunião no dia 26 de novembro, em São Paulo, para discutir as demandas específicas dos funcionários. Na pauta foram abordados o Acordo Coletivo de Trabalho que estabelece as regras para o sistema de ponto eletrônico, previdência complementar, terceirização, demissões e o pagamento da segunda parcela do PPR/PLR.

Valdecir Cenali, afirma que o Acordo de Ponto Eletrônico deverá ser objeto de análise e votação em Assembleias convocadas pelos Sindicatos e terá validade de um ano.
“Na questão da previdência complementar, o banco aceita renegociar a reabertura de novas adesões por mais alguns meses. Estamos reivindicando a inclusão de todos os colaboradores, mesmo os que estão de fora agora por não receberam salário superiores a 3,5 mil reais”, afirma Valdecir.

De acordo com ele, a COE está tentando aumentar os percentuais, que atualmente só leva em conta os salários mais altos.

Terceirização – Foi avaliado na reunião da COE que o banco inglês está usando este artifício para eliminar bancários. “Nos últimos 12 meses o HSBC demitiu mais de 2 mil bancários e bancárias. Por isso, temos que pressionar para suspender a terceirização de serviços”, defende.

Na discussão sobre a PPR/PLR, os dirigentes sindicais levantaram a preocupação em relação à disponibilidade de recursos pelo HSBC para pagar a segunda parcela. “Com a alta previsão de PDD (Provisionamento para Débitos Duvidosos), é momento de indagar se o banco terá recursos suficientes para honrar este compromisso. Caso o lucro não atinja o patamar estabelecido, poderemos ficar mais um ano sem receber a PLR”, avalia Valdecir Cenali.

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