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Economia do país terá que crescer acima de 4% em 2013 para criar mais empregos, segundo Dieese

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A economia brasileira terá de crescer a taxas bem superiores à média apontada por analistas (oscilando entre 3% e 4%), para que haja aumento de postos de trabalho e uma queda mais expressiva na taxa de desemprego. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo economista Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Ele justificou que há uma capacidade ociosa nas empresas e a estratégia delas, em um primeiro momento, pode ser a de estender a jornada do pessoal já ocupado com adoção de horas extras. Se o Produto Interno Bruto (PIB) ficar próximo dos 3%, a taxa de ocupação pode ficar estável, acredita Ganz Lúcio.

Dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a novembro último, indicou leve queda na taxa de desemprego, que passou de 5,3% para 4,9%. Houve um recuo também no índice apurado em conjunto pelo Dieese e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), com a constatação de que 10,5% da População Economicamente Ativa (PEA) estavam desempregados em outubro, ante 10,9%, em setembro.

O levantamento relativo à Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Fundação Seade e do Dieese, é feito em sete regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Distrito Federal. Entre outubro do ano passado e igual mês deste ano, foram criados 514 mil empregos, número menor do que o total de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (691 mil), o que elevou neste período em 177 mil o total de desempregados (2,365 milhões).

Embora, na virada de setembro para outubro, a indústria tenha sido a que mais contratou mão de obra com a oferta de 75 mil vagas e um crescimento de 2,5%, sobre outubro de 2011, o setor encolheu o número de vagas em 0,8% com a eliminação de 24 mil postos de trabalho. E é essa área do setor produtivo que pode vir, segundo Clemente Ganz Lúcio, a impulsionar a economia, no próximo ano.

“Há uma sinalização de retomada do emprego na indústria”, ressaltou o economista. Ele observou que, embora este segmento econômico tenha sido mais afetado pela queda na demanda internacional, houve a compensação dos benefícios concedidos pelo governo federal como, por exemplo, a medida de desoneração da folha de pagamento, oferta de linhas de crédito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre outros estímulos.

Esse quadro permitiu “uma certa dinâmica da economia”, com manutenção da taxa de desemprego mais baixa e com ganhos salariais acima da inflação. No entanto, segundo Clemente, muitas empresas colocaram os investimentos “na geladeira”. Com base em projeções dos analistas, ele disse que a taxa de investimento neste ano ficou entre 18 e 19% e deveria alcançar algo em torno de 25% para que a economia crescesse entre 4 a 5%.

Na opinião dele, o desempenho da economia no ano que vem vai depender da reação externa, do quanto a Europa será capaz de contornar a crise no bloco do euro; da capacidade da China em aumentar as importações e do reaquecimento nos Estados Unidos.

“O Brasil não vai se sustentar para um crescimento tão grande se for depender apenas do mercado interno”, disse ele, pontuando que “emprego e renda são fundamentais para o crescimento”. O economista salientou que, em alguns segmentos, “tivemos uma situação de pleno emprego”, caso da construção civil. Porém, advertiu a necessidade de o país corrigir o problema da falta de profissionais especializados.

Um dos obstáculos a serem vencido para melhorar a competitividade em nível mundial, segundo ele, é a redução da diferença de custo da mão de obra. De acordo com Ganz Lúcio, a hora trabalhada nas empresas brasileiras custa entre cinco a sete vezes mais do que na China, e o valor na Alemanha equivale a um terço do gasto no Brasil, esclareceu.

Além disso, Clemente defendeu que a economia estará cada vez mais integrada. Ante essa realidade, sugere que é preciso também investir mais em inovação tecnológica e na capacidade de circulação de mercadorias por meio de melhorias da infraestrutura, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Edição: Davi Oliveira

Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-30/economia-do-pais-tera-que-crescer-acima-de-4-em-2013-para-criar-mais-empregos-segundo-dieese

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Caged registra 46 mil empregos em novembro

Foram declaradas 1.624.306 admissões e 1.578.211 desligamentos no período; movimento deu continuidade à trajetória de crescimento do emprego

Brasilia, 19/12/2012 – Em novembro, foram criados 46.095 empregos com carteira assinada no país, correspondentes ao crescimento de 0,12% em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O movimento do período deu continuidade à trajetória de crescimento do emprego, apresentando pela terceira vez no ano um saldo superior ao do ano anterior. Foram declaradas 1.624.306 admissões e 1.578.211 desligamentos no referido mês.

No acumulado do  ano, foram abertos 1.771.576 postos de trabalho, expansão de 4,67% no nível de emprego e, nos últimos doze meses, 1.369.108, correspondendo à elevação de 3,57%. Entre janeiro de 2011 a novembro de 2012, tomando como referência os dados da RAIS (que abrange os celetistas e servidores públicos federais, estaduais e municipais) e do CAGED, foram criados 4.013.852 empregos formais.

Setores – Segundo o Caged, apresentaram desempenho positivo no mês: Comércio, com 109.617 postos (+1,27%), sendo o terceiro melhor saldo para o período, e Serviços, com 41.538 postos (+0,26%). Por outro lado, os setores que apresentaram desempenhos negativos foram a Construção Civil, com baixa de 41.567 postos (-1,34%), decorrente, em parte, de atividades relacionadas à Construção de Edifícios (-15.577 postos) e Construção de Rodovias e Ferrovias (-8.803 postos), associados a términos de contratos e a condições climáticas; Agricultura, com retração de 32.733 postos (-1,98%), devido à presença de fatores sazonais negativos; Indústria de Transformação, com a perda de 26.110 postos (-0,31%), proveniente, em parte, dos ajustes da demanda das festas do fim do ano, queda menor que a ocorrida em novembro de 2011 (-54.306 postos ou -0,65%); Administração Pública, com baixa de 2.615 postos (-0,32%); Serviços Industriais de Utilidade Pública, com diminuição de 1.811 postos (-0,47%) e Extrativa Mineral, com queda de 224 postos (-0,10%).

Regiões – Os dados por recorte geográfico revelam expansão do emprego em três das cinco Grandes Regiões, sendo a Sul, com 29.562 postos (+0,41%); Sudeste, com 17.946 vagas (+0,08%), e Nordeste, com 17.067 empregos (+0,28%). As exceções ficaram por conta da Região Centro-Oeste (-14.820 postos ou – 0,50% ), cuja redução deveu-se ao desempenho negativo da Agricultura (-9.130 postos); da Construção Civil (-6.393 postos) e da Indústria de Transformação (-5.929 postos), e da Região Norte (-3.660 postos  ou -0,21%), onde  a Construção Civil( -3.371 postos) e a Indústria de Transformação (-2.084 postos) foram os principais setores responsáveis pela queda do emprego no mês.

Por Unidade da Federação, dezesseis obtiveram expansão do emprego.  Os destaques positivos foram: Rio Grande do Sul (+15.759 postos ou +0,61%); Rio de Janeiro (+13.233 postos ou +0,36%); Santa Catarina: (+8.046 postos ou +0,42%); São Paulo (+7.203 postos ou +0,06%); Paraná (+5.757 postos  ou +0,22%) e  Bahia (+5.695 postos  ou +0,34%).

Os estados que demonstraram as maiores quedas no nível de emprego foram: Goiás (-8.649 postos ou –0,75%), devido, principalmente, às atividades relacionadas ao complexo sucroalcooleiro; Mato Grosso (-5.910 postos ou -0,97%), decorrente, em grande parte, do desempenho negativo do setor Agrícola (-4.798 postos), e Minas Gerais (-4.435 postos ou -0,11%), desempenho proporcionado, em grande medida, pela queda do emprego no setor da Construção Civil (-9.917 postos, devido às atividades relacionadas à Construção de Edifícios, Rodovias e Ferrovias, que em conjunto, suprimiram mais de sei mil postos de trabalho) e da Agricultura (-6.225 postos).

Notícia colhida no sítio http://portal.mte.gov.br/imprensa/caged-registra-46-mil-empregos-em-novembro.htm

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Paraná é líder na geração de empregos no Sul em 2012 – 19/12/2012 16:40

O Paraná é o estado do Sul que mais ampliou o número de empregos de janeiro a novembro. Descontadas as vagas fechadas, o Estado teve um saldo de 132.623 novos empregos com carteira assinada, o que representa aumento de 5,30% em relação ao estoque de trabalhadores de dezembro do ano passado. No mesmo período, Santa Catarina criou novos 94.452 postos e o Rio Grande do Sul, 108.317, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (19).

Nos últimos doze meses, o Paraná também apresentou o melhor desempenho da região Sul, com a criação de 98.578 postos de trabalho, o que representa crescimento de 3,89% no nível de emprego.

Em novembro, o Paraná teve um saldo de 5.727 vagas, aumento de 0,22% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada em outubro. Os setores que mais criaram vagas no Estado foram comércio (7.738) e serviços (2.330). A construção civil (-1.741 postos) e a indústria de transformação (-1.648 postos) tiveram saldo negativo. O Paraná foi o quinto estado que mais criou vagas em novembro, atrás do Rio Grande do Sul (15.759), Rio de Janeiro (13.233) Santa Catarina (8.046) e São Paulo (7.203).

RMC – A Região Metropolitana de Curitiba registrou em novembro acréscimo de 2.443 empregos formais em relação ao mês anterior, com uma variação positiva de 0,23% Entre os municípios paranaenses, o que criou mais empregos foi Curitiba, com 1758, seguida de Ponta Grossa (844), Londrina (633), Foz do Iguaçu (380) e Cascavel, (342).

O secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, disse que os resultados do Caged reforçam os dados positivos sobre a economia paranaense, que mostram o acerto da política de estímulo ao desenvolvimento adotada pelo governo Beto Richa. “A indústria do Paraná foi a mais dinâmica do País na geração de emprego e renda no ano, com crescimento de 2,5%, contra decréscimo de 1,4% no Brasil”, afirmou Romanelli.

Ele lembrou que, segundo a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o nível de otimismo do industrial paranaense é de 84,02%. “O volume de vendas do comércio varejista registrou alta de 10,1%, de janeiro a outubro, o segundo melhor desempenho do País, atrás apenas de São Paulo (10,3%)”, completou Romanelli

BRASIL – Em novembro, foram criados 46.095 empregos com carteira assinada no País, o que representa crescimento de 0,12% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano, foram abertos 1.771.576 postos de trabalho, expansão de 4,67% no nível de emprego e, nos últimos doze meses, 1.369.108, correspondendo à elevação de 3,57%.

Entre janeiro de 2011 a novembro de 2012, tomando como referência os dados da Rais (que abrange os celetistas e servidores públicos federais, estaduais e municipais) e do Caged, foram criados 4.013.852 empregos formais.

Notícia colhida no sítio http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=72378

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