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Por 22:14 Sem categoria

Trabalhadores assumem Codefat e querem rediscutir seguro-desemprego

O secretário de finanças da CUT, Quintino Severo, foi eleito novo presidente do Codefat. O Conselho Deliberativo de Fundo de Amparo ao Trabalhador é composto de forma tripartite, com representantes dos empresários, trabalhadores e governo, e a cada dois anos é presidido por uma bancada. Os trabalhadores devem presidir o conselho até 2015, após quatro anos.

“O Codefat tem uma importância enorme para o trabalhador e para o desenvolvimento nacional na sociedade brasileira, dado que o FAT é um dos maiores fundos públicos do Brasil”, afirma Severo em entrevista à Rádio Brasil Atual.

“No nosso mandato queremos que o conselho exerça um papel cada vez mais relevante na sociedade. É preciso aprofundar o papel de políticas públicas que o Codefat executa, especialmente formação profissional, intermediação da mão de obra e o acesso ao seguro-desemprego”.

Para Quintino, o desafio também inclui a necessidade de fortalecer as comissões estaduais e municipais de emprego e renda. “Não queremos que o Codefat seja apenas um instrumento econômico, queremos que seja um instrumento que cumpra o papel social pelo qual foi criado”.

De acordo com o dirigente, os trabalhadores voltarão a discutir a correção de 6,2% do seguro-desemprego, para quem recebe o benefício com valor acima do salário-mínimo.

“Nos últimos 16 anos, o percentual de reajuste do seguro-desemprego foi semelhante ao do salário mínimo, infelizmente a bancada do governo e parte da bancada empresarial acabou aprovando essa correção apenas pela inflação, mesmo contrária à nossa posição. No próximo dia 27 nossa bancada fará um debate sobre a possibilidade de ter uma nova resolução que aumente o percentual de reajuste.”

Em relação às mudanças defendidas pelo Ministério da Fazenda para as regras de concessão do seguro-desemprego, como a elevação do período mínimo de trabalho e redução de parcelas a partir da segunda solicitação, ele afirma que será um desafio para o novo mandato.

“É o conselho que define a periodicidade e o número de parcelas, esse é um debate que se dará no âmbito do conselho. Isso vai exigir de nós muito exercício, negociação e pressão especialmente na bancada do governo. Vamos trabalhar como sempre fizemos em relação as nossas reivindicações”, conclui.

Fonte: Rede Brasil Atual

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