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Trabalhadores fazem paralisações em todo o país contra PL da terceirização

Puxados pela CUT, trabalhadores fazem passeata em Curitiba

CUT Nacional

A CUT e as demais centrais sindicais realizaram nesta sexta-feira (30) o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, com participação expressiva dos bancários. Em várias cidades do país, diversas categorias e ramos se mobilizarams para pressionar o Executivo e o Legislativo para que votem a favor das pautas de interesse da classe trabalhadora.

Os itens da pauta de reivindicações que serão priorizados nos atos desta sexta são:

1 – contra o Projeto de Lei nº 4330/04, o PL da terceirização de autoria do deputado-empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), que retira direitos dos trabalhadores e piora muito as condições de trabalho, renda e segurança; pelo fim do fator previdenciário; pelas 40 horas semanais sem redução de salário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária; suspensão dos leilões do petróleo.

Confira abaixo onde houve manifestações pelo Brasil, segundo relatos repassados pelas CUTs estaduais e confederações até as 20h05 desta sexta-feira 30.

AMAPÁ

Manifestantes se concentraram na Praça Veiga Cabral no centro às 8h e saíram em passeata pela rua Candido Mendes, seguindo pela Av. Padre Julio até a Rua São José até a Av. FAB, encerrando na Assembleia Legislativa. Houve muita participação dos sindicatos e população.

AMAZONAS

Atraso na troca de turno em empresas metalúrgicas e plásticas, com panfletagem, a partir das 5 da manhã até às 7 da manhã.

BAHIA

Pela manhã, houve manifestações nas bases dos sindicatos CUTistas das 3h30 da manhã até meio-dia. Bloqueio na BR 324, paradas em indústrias, serviços, educação, (trabalharam até meio-dia), saúde, polícia civil, rodoviários, alimentação, guarda municipal, polo petroquímico. Ao todo, cerca de 10 mil trabalhadores participaram dos atos.

A partir das 17 horas teve início protesto em frente à Rede Bahia, afiliada da Rede Globo, no Bairro da Federação.

CEARÁ

Paralisação dos trabalhadores do Comércio, Bancários, Educação (APEOC e SINDUTE) e de Servidores Estaduais e Municipais em alguns municípios.

Fortaleza

Trabalhadores fecharam os sete Terminais de ônibus de Fortaleza, desde as 5 horas da manhã.

Caucaia – Os trabalhadores municipais se concentraram à 9h na Praça da Câmara. Atos regionais em Beberibe, Cascavel, Chorozinho, Eusebio, Guaiuba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba e São Gonçalo de Amarante.

Quixadá- ato em frente à Prefeitura às 8h e ato em Quixeramobim.

Quixeré – Concentração ocorreu a partir das 8h na sede do sindicato dos municipais. Manifestações em Ereré, Icapuí, Jaguaribe, Jaguaribara, Jaguaretama, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Pindoretama, Russas, Tabuleiro do Norte.

Crato – Foi realizado um grande debate no Auditório do Palácio do Comércio às 9h.

Campo Sales – Ato na Câmara Municipal às 9h

Itapipoca – concentração às 8h na sede do sindicato dos municipais, seguida de caminhada.

Senador Pompeu- assembleia-geral

Aquiraz – assembleia de professores às 15h

Missão Velha – Fórum na Câmara Municipal às 8h

Crateús – concentração ás 8h na câmara municipal; ato em Nova Russas e Tamboril.

Itaitinga – Concentração na Escola Profissionalizante às 15h

DISTRITO FEDERAL

Às 7h30 os aeroviários realizaram ato no Aeroporto Internacional de Brasília pela construção de estacionamento público. Concentração em frente ao terminal II;

Os trabalhadores dos Correios fizeram um ato pela manhã em frente ao edifício sede da empresa;

Os Municipais realizaram às 12h um debate sobre o PL 4330, no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministérios).

Às 13h, os trabalhadores da Educação fizeram inauguraram o acampamento pela votação do Plano Nacional de Educação (PNE), montado em frente ao Senado Federal;

ESPÍRITO SANTO

Atos no centro da cidade. As passeatas pararam as entradas de Serra a Vitória, de Vila Velha a Vitória e Cariacica. Caminhada até a Federação das Indústrias – FINDES. Cerca de 3 mil pessoas participaram das manifestações. O ato foi encerrado às 13 horas.

GOIÁS

A concentração aconteceu na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia, a partir das 9 horas. De lá, acompanhados de carros de som e distribuindo panfletos e adesivos contra Sandro Mabel, seguiu em passeata até a Praça Cívica, onde fez uma manifestação em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, exigindo o cancelamento do decreto 7964, que o governador Marconi Perillo (PSDB) emitiu com medidas antiparalisações.

Houve ato em frente ao Escritório do Sandro Mabel (PMDB-GO), autor do PL 4330, da Terceirização, que a CUT luta para que seja derrotado no Congresso.

MARANHÃO

Paralisação nos transportes durante todo o dia; Trabalhadores da Previdência pararam a partir das 14 horas.

Pela manhã, paralisação nos locais de trabalho em São Luís e cidades do interior. À tarde ato político às 15 horas, na Praça Teodoro.

Professores, transporte e bancários, entre outras, categorias, estão mobilizadas.

MATO GROSSO

Houve ato na Praça Ipiranga a partir das 7h30.

MATO GROSSO DO SUL

Os Eletricitários de Mato Grosso do Sul realizaram às 6h30 um ato em frente à Enersul, empresa onde os trabalhadores são muito afetados pela terceirização.

Às 08 horas os Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior do MS fizeram ato na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, com forte crítica à EBSERH.

Por volta das 8h30, os professores realizaram uma panfletagem em frente à Praça Ary Coelho, na Av. Afonso Pena.

Também pela manhã, os bancários fizeram um protesto na agência Banco do Brasil na Afonso Pena com 13 de Junho.

Durante todo o dia aconteceu a Plenária Estadual dos Trabalhadores em Seguridade Social (SINTSSMS) que abordou os temas: defesa do SUS, CPI estadual da Saúde e as terceirizações.

MINAS GERAIS

Ocupação e fechamento por uma hora e meia da BR-381, Rodovia Fernão Dias, no trevo da Fiat Automóveis, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A marginal da rodovia sentido São Paulo também foi bloqueada por volta das 5 horas até as 7h30. O bloqueio atrasou a entrada para o turno e a saída dos metalúrgicos da montadora.

Motoristas e cobradores paralisaram a partir das 5h da manhã. Houve manifestação e fechamento das Estações de ônibus do Barreiro e Diamante, em Belo Horizonte. Nenhum veículo saiu do local, o que afeta aproximadamente 170 mil usuários que utilizam os dois locais diariamente.

Trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais iniciaram na parte da manhã um protesto na entrada principal do Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do Governador do Estado.

Em Juiz de Fora, ato na Câmara dos Vereadores.

PARÁ

Em Belém o ato reuniu cerca de mil manifestantes. Trabalhadores gráficos, urbanitários, bancários, metalúrgicos, médicos, hoteleiros, rurais, mototaxistas, estudantes, professores das redes estaduais, municipais e privados, rodoviários, aposentados, trabalhadores da saúde, trabalhadores do setor público agropecuário e fundiário, jornalistas, servidores do Detran, entre outros participaram das manifestações.

Os bancários paralisaram o Banpará Matriz.

Houve ato em frente à sede da TV liberal afiliada da Rede globo. Os manifestantes entoaram palavras de ordem como: “Democratize/ Tenho direito de escolha/”. Também atearem fogo num caixão simbólico que representava a morte e decadência dos meios de comunicação antidemocráticos.

PARAÍBA

Em João Pessoa, concentração aconteceu na Praça em frente ao Palácio do Governo, Assembleia e Judiciário (3 poderes). Em seguida, caminhada até a Lagoa, passando pela Delegacia Regional de Trabalho, Sistema Correios de Comunicação, Colégio Central Liceu Paraibano. Ato Político, no final da tarde na Lagoa.

Manifestações também em Campina Grande.

PARANÁ

Paralisação nas principais cidades do Estado: Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Toledo, Francisco Beltrão, Apucarana, Foz. Bancários realizaram manifestações em Londrina.

As escolas pararam em todo o estado e os professores se juntaram aos protestos em Curitiba.

Trabalhadores/as saíram em marcha da Praça Santos Andrade em direção ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.

Ato Político ocorreu às 13 horas no Centro Cívico, Sede do Governo Estadual. Houve ato em Frente à FIEP (Av. Cândido de Abreu).

Mais de 10 mil pessoas participaram dos atos em Curitiba. Outras milhares participaram das manifestações nas demais cidades do estado.

Mobilização na Repar, com a participação de trabalhadores próprios e terceirizados, que atrasaram a entrada do expediente e participaram do ato, que também teve a adesão dos petroquímicos da Fafen, da montagem e manutenção industrial e dos trabalhadores da Gelopar, fábrica de refrigeradores. O ato foi encerrado com uma grande marcha, com a participação de aproximadamente 3.000 trabalhadores.

PERNAMBUCO

Cinco dirigentes do sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, filiado à CUT, foram arbitrariamente presos pela PM após protesto na BR 101. A PM tem reprimido severamente os movimentos sociais no estado.

PIAUÍ

Paralisação total dos Trabalhadores da Educação e parcial de outras categorias. Ato às 15h na Praça da Liberdade no centro de Teresina, ao lado da Igreja São Benedito.

RIO GRANDE DO NORTE

Ato pela manhã no Centro, reunindo diversas categorias. Os manifestantes seguiram em passeata até o Palácio do Governo e Assembleia Legislativa. Atos também em Mossoró e em outras cidades.

RIO GRANDE DOS SUL

Mobilização em diversas fábricas: Fábrica Beira Rio no Vale dos Sinos e bloqueio de estrada.

Metalúrgicos e Petroleiros de Canoas fizeram caminhada.

Paralisação do transporte público, em Porto Alegre, Pelotas, Rio Grande. Os rodoviários lutam pelo PLS 271 (Estatuto do Rodoviário, que trata do risco de vida, jornada e aposentadoria especial).

As 11 horas foi realizado ato em frente à Expointer, Esteio (próximo a Porto Alegre).

RIO DE JANEIRO

Ato e panfletagem na Central do Brasil a partir das 15 horas. Trabalhadores de diversas categorias participaram do ato: metalúrgicos, trabalhadores da construção civil, vidreiros, moedeiros, servidores públicos federais, garis, trabalhadores em saúde, enfermeiros, manicures, professores, trabalhadores no setor de alimentação, servidores da UFRJ, químicos, engenheiros, bancários, trabalhadores em telecomunicações, petroleiros, servidores das forças armadas, funcionários em transportes aquaviários, jornalistas, radialistas e eletricitários, além de movimentos sociais, como o MST.

RORAIMA

Realizadas ações contra o PL 4330:

– Publicação de uma nota (inserção) na emissora TV Roraima hoje em horário nobre;

– Panfletagem em órgãos públicos, empresas, entidades, na Assembleia legislativa e outros locais;

– Publicação de nota no jornal impresso;

– Reenvio aos parlamentares de carta aberta.

SÃO PAULO

Capital

Metalúrgicos e professores se concentraram na Praça da República a partir das 11h e das 13h, e seguiram em caminhada para ato às 15h no vão livre do MASP, na AV. Paulista, na capital, onde os Bancários já estão concentrados.

Também foi realizado um ato em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no centro de são Paulo. Os aposentados seguiram para o vão livre do MASP para a manifestação das 15h.

Campinas

Eletricitários do Sinergia CUT, Urbanitários da FTUESP e bancários fizeram paralisações.

Santos

Houve paralisação de uma faixa na Avenida da Praia Santos x São Vicente.

SANTA CATARINA

Mobilizações realizadas nas regionais Norte, Oeste e Meio Oeste, Florianópolis, Sul.

Em Florianópolis houve mobilização na Praça Tancredo Neves na parte da tarde. Fechamento de órgãos públicos, inclusive o INSS. Foi fechado o Banco Santander até meio-dia.

Em Caçador, mobilização nos locais de trabalho.

Em Chapecó, os agricultores familiares realizaram paralisações a partir das 10 da manhã.

SERGIPE

Ato na Praça Fausto Cardoso ás 14h. Paralisação dos trabalhadores da Educação e Bancários.

TOCANTINS

Mobilizações em Palmas, Gurupi e Araguaina. As principais avenidas foram paradas e um dirigente foi preso.

Ato Público a partir das 16 horas, com paralisação das vias.

PETROLEIROS

Manifestação nas bases de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Duque de Caxias, São Paulo, Paraná/Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os trabalhadores próprios e terceirizados dos terminais, refinarias e unidades administrativas da Petrobrás aderiram às mobilizações, atrasando duas horas a entrada do expediente e participando dos atos realizados pelos sindicatos.

CONFIRA COBERTURA COMPLETA DAS MANIFESTAÇÕES NA TVT

O Seu Jornal de hoje, da TVT – TV dos Trabalhadores, trará reportagem especial das manifestações de 30 de agosto.

O seu jornal vai ar a partir das 19h.

www.tvt.org.br

Canal 13 NET – São Paulo, ABCDM, Guarulhos e Mogi das Cruzes

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Bancários do Paraná realizam manifestações e paralisações no dia nacional de luta

No dia nacionalBancários do Paraná realizam manifestações e paralisações no dia nacional de luta de mobilização e paralisação convocado pela CUT e demais centrais sindicais,  os sindicatos participaram das manifestações que têm como um  dos  eixos centrais o combate ao PL 4330/2004 da terceirização. “Os trabalhadores estão mandando, nas ruas, um recado aos deputados federais – Se vocês representam os trabalhadores, tem que retirar da pauta o Projeto de Lei 4330 da terceirização. Ele só interessa a quem quer retirar direitos dos trabalhadores e precarizar empregos. Um País de primeira não pode ter empregos de terceira”, afirma  Beto von der Osten, secretário de Finanças da Contraf-CUT.

No Paraná os sindicatos filiados à FETEC-CUT-PR, realizaram manifestações na data de  hoje (30/08), na defesa dos direitos e conquistas dos trabalhadores e contra a aprovação do referido projeto de lei que representa uma verdadeira tragédia de precarização das relações contratuais presentes no mercado de trabalho brasileiro. Para Elias Jordão presidente da FETEC-CUT-PR, “o PL 4330 representa um enorme retrocesso para os trabalhadores,  pois retira direitos e  precariza o emprego. Os únicos favorecidos com este projeto são os empresários e banqueiros. A  aprovação deste projeto de lei coloca em risco não apenas os empregos atuais, como o emprego das futuras gerações.   Precisamos continuar atentos e mobilizados.  Esperamos que este governo eleito com os votos na sua maioria da classe operária, vete este projeto e não frustre as esperanças de milhões de trabalhadores”.

Em Curitiba mais de 35 locais de trabalho, entre agências bancárias, postos de atendimento e Centros Administrativos, ficaram paralisados na manhã desta sexta-feira, na região central da capital paranaense. O funcionamento normal das unidades da região só foi reestabelecido às 11h00. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e Região, em conjunto com a FETEC-CUT-PR, integrou o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação das Centrais Sindicais.

Além do atraso na abertura das agências bancárias, também foi realizada uma assembleia de mobilização no encontro das ruas XV de Novembro e Monsenhor Celso, com a participação de mais de 150 trabalhadores bancários. Os dirigentes sindicais informaram sobre o andamento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2013 e reforçaram a importância da defesa das bandeiras da classe trabalhadora.

Em Umuarama, a iniciativa do sindicato regional e a participação dos trabalhadores garantiram o retardamento de uma hora na abertura das agências bancárias. Os sindicatos das regiões de Campo Mourão, Guarapuava, Paranavaí e Toledo realizaram manifestações e passeatas nos centros das cidades-sede,  esclarecendo os trabalhadores e a população sobre o Projeto de Lei 4330/2004 que ataca diretamente os direitos dos trabalhadores e, ainda, explicaram sobre o andamento da campanha salarial atual.

Em Londrina “O Sindicato levou ao conhecimento da população não só a pauta da Classe Trabalhadora, mas também informações a respeito do encaminhamento das negociações com os bancos, como forma de buscar apoio à luta por mais contratações, condições de trabalho e atendimento de qualidade nas instituições financeiras”, comenta Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região.

Em Apucarana e em Cornélio Procópio, os trabalhadores participaram de atos públicos e passeatas nas principais avenidas, esclarecendo sobre a pauta nacional da classe trabalhadora. Também foi feito o chamamento a todos os bancários e bancárias para a nossa campanha salarial que já está em curso e que até o momento não houve repercussão positiva por parte dos banqueiros. “Se o banqueiro não negociar, o bancário vai parar” afirmou Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio e Região.

A agenda das centrais sindicais

Além do combate ao PL 4330/2004, a pauta das centrais sindicais para o Dia Nacional de Mobilização e Paralisações inclui:

Fim do fator previdenciário;
Redução da jornada para 40 horas sem redução salarial;
Valorização das aposentadorias;
10% do PIB para a educação;
10% do orçamento da União para a saúde;
Transporte público de qualidade;
Reforma agrária;
Suspensão dos leilões de petróleo.

A CUT e suas entidades sindicais ainda defendem a reforma política com plebiscito, a reforma tributária e a democratização dos meios de comunicação.

FETEC-CUT-PR

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Bancários paralisam região central de Curitiba

Mais de 35 pontos, entre agências bancárias, postos de atendimento e Centros Administrativos, ficaram paralisados na manhã desta sexta-feira, 30 de agosto, no Centro de Curitiba. O funcionamento normal das unidades da região só foi reestabelecido às 11h00. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, em parceria com a Fetec-CUT-PR, integrou o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação das Centrais Sindicais. Além do atraso na abertura das agências, às 9h30, também foi realizada uma assembleia de mobilização no encontro das ruas XV de Novembro e Monsenhor Celso, com a participação de mais de 150 bancários. Os dirigentes sindicais informaram sobre o andamento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2013 e reforçaram a importância da defesa das bandeiras da classe trabalhadora.

Confira como foram as negociações até aqui:
08/08 – Campanha Nacional: Negociação começa pelas metas abusivas
09/08 – Bancos negam reivindicações em primeiras negociações
15/08 – Banqueiros rejeitam reivindicações em segunda rodada
16/08 – Negociação com bancos não avança. Mobilização no dia 22
26/08 – Apesar de lucros, bancos nada apresentam sobre remuneração
27/08 – Bancos vão apresentar proposta dia 5 de setembro

Basta – “No próximo dia 05, a Fenaban se comprometeu a apresentar uma proposta global para a categoria bancária, já que nas três rodadas de negociações que aconteceram anteriormente os banqueiros se limitaram a negar todas as reivindicações. Temos que estar preparados e mobilizados para o enfrentamento, caso essa proposta não atenda nossos anseios. Os bancários podem entrar em greve!”, destacou Otávio Dias, presidente do Sindicato. “Não podemos mais aceitar que os trabalhadores adoeçam, sejam obrigados a se afastarem do trabalho e, em casos extremos, cheguem à morte por conta das metas abusivas estabelecidas pela ganância dos banqueiros”, completou.

Dia Nacional – A partir das 13h00, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e a Fetec-CUT-PR se juntam à Central Única dos Trabalhadores (CUT-Paraná) no ato unificado das Centrais Sindicais, em frente à Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), na Av. Cândido de Abreu. Mais informações em breve.
Por: Renata Ortega
SEEB Curitiba

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Diretores do Sindicato de Londrina denunciaram a postura dos bancos nas negociações no Dia Nacional de Mobilização

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃOPasseata em Londrina alerta população para a greve da categoria contra intransigência dos bancos
Sexta-Feira, 30 de Agosto de 2013

 

O Dia Nacional de Mobilização, convocado pela CUT e demais Centrais Sindicais para destravar a pauta de reivindicações da Classe Trabalhadora, foi marcado hoje (30/08), em Londrina, por uma passeata do Sindicato pelo Calçadão.

Acompanhados por uma banda de músicos, palhaço e artistas com pernas de pau, diretores do Sindicato divulgaram os eixos da Campanha Nacional Unificada e alertaram a população a respeito da possível deflagração de greve da categoria caso os bancos não apresentem uma proposta sensata na próxima rodada de negociação, agenda para o dia 5 de setembro, em São Paulo.

Durante o percurso foram distribuídos o Jornal do Cliente, com informações sobre as reivindicações sociais da Campanha deste ano e direitos dos clientes junto aos bancos, e o folder que aponta os riscos do PL (Projeto de Lei) 4330 para os trabalhadores, caso a terceirização seja regulamentada pelo Congresso Nacional como querem os patrões.


O presidente do Sindicato de Londrina, Wanderley Crivellari,
falou sobre a pauta da Classe Trabalhadora e alertou a população
para a greve contra a intransigência dos bancos

O ponto alto da manifestação foi o encontro de diretores do Sindicato com lideranças da APP-Sindicato e professores, que também saíram ás ruas para participar do Dia Nacional de Mobilização.

“O Sindicato levou ao conhecimento da população não só a pauta da Classe Trabalhadora, mas também informações a respeito do encaminhamento das negociações com os bancos, como forma de buscar apoio à luta por mais contratações, condições de trabalho e atendimento de qualidade nas instituições financeiras”, comenta Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.

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Manifestantes percorreram o Centro de Apucarana divulgando
APUCARANAManifestação contra o PL 4330 reúne bancários, professores e trabalhadores da Saúde
Sexta-Feira, 30 de Agosto de 2013


Diretores do Sindicato de Apucarana na Praça Rui Barbosa
ntes da passeata pelas ruas da cidade

O Sindicato de Apucarana participou hoje (30/08) da atividade contra a aprovação do PL (Projeto de Lei ) 4330, em conjunto com a APP-Sindicato e o Sindicato dos Trabalhadores na Saúde, engrossando o Dia Nacional de Mobilização convocado pela CUT e demais Centrais Sindicais.

A manifestação começou com uma concentração no Platô da Praça Rui Barbosa, de onde os dirigentes sindicais e trabalhadores saíram em passeata por ruas da cidade em direção à Prefeitura e a Câmara Municipal.

“A mobilização de hoje foi muito boa, pois despertou a atenção da sociedade para as demandas da Classe Trabalhadora, bem como para os assuntos que dizem respeito às especificidades dos professores, bancários e trabalhadores da saúde em Apucarana”, avalia Hermes Gonçalves, diretor do Sindicato de Apucarana.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DA CLASSE TRABALHADORA:

– Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;

– Fim do fator previdenciário;

– 10% do PIB para a Educação;

– 10% do Orçamento da União para a Saúde;

– Transporte público e de qualidade/mobilidade urbana;

– Valorização das Aposentadorias;

– Reforma Agrária;

– Suspensão dos Leilões de Petróleo;

– Contra o PL 4330, sobre Terceirização.

Por Armando Duarte Jr.  

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Diretores do Sindicato de Cornélio divulgaram a pauta de reivindicações da Classe Trabalhadora

CORNÉLIO PROCÓPIOSindicato participa de Ato Público conjunto com professores e movimentos populares
Sexta-Feira, 30 de Agosto de 2013


O Ato Público em Cornélio reuniu bancários, professores e integrantes
dos movimentos Pró-moradia e Muda Cornélio

O Sindicato de Cornélio, seguindo a orientação da CUT Nacional, Estadual e Regional, participou de Ato Público hoje (30/08) que culminou com uma passeata nas principais avenidas da cidade.

Em conjunto com a APP Sindicato, Movimento Muda Cornélio e o Movimento Pró-moradia o Sindicato fez repercutir junto aos demais trabalhadores e população em geral a Pauta da Classe Trabalhadora, que reivindica o fim do Fator Previdenciário; jornada de 40 horas semanais sem prejuízo dos salários; 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; Reforma Agrária; suspensão dos leilões de petróleo; plebiscito da Reforma Política; e rejeição do PL 4330 da Terceirização.

“Aproveitamos a manifestação para chamar todos os bancários e bancárias para a nossa Campanha Salarial, que já está em curso, mas que até o momento não registrou ações positivas por parte dos banqueiros”, explica Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, afirmando que “se o banqueiro não negociar, o bancário vai parar”.

Conforme dito na última rodada de negociação, a Fenaban deve apresentar uma proposta global a respeito das reivindicações da categoria no dia 5 de setembro.

Por Armando Duarte Jr.

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Nos sindicatos do  Pactu  também teve manifestações e paralisações com a participação dos bancários pela pauta das Centrais.

Clique aqui e veja algumas imagens das manifestações.

As mobilizações tiveram repercussão na imprensa local. Clique aqui e assista à entrevista de Wilson de Souza, dirigente do Pactu em Umuarama.

Fonte: Seeb Umuarama

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Trabalhadores na rua pelo fim do PL 4.330 e a favor da educação no Paraná

CUT e demais centrais tomaram as ruas com milhares de pessoas no Dia Nacional de Mobilização e Paralisação.

 Simultaneamente em todo o Brasil milhares de trabalhadores e trabalhadoras saíram às ruas para pedir o arquivamento do Projeto de Lei 4.330 que escancara as terceirizações no Brasil. Em Curitiba, diversos atos ocorreram durante toda sexta-feira (30). Professores, vigilantes, petroleiros e bancários são alguns dos exemplos de categorias que protestaram nas ruas.

No início da manhã a refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, abriu a série de protestos. Trabalhadores fecharam o acesso aos postos de trabalho no fim da madrugada. Na sequência os professores estaduais realizaram uma grande marcha na região central da capital com destino ao Centro Cívico, em frente ao Palácio Iguaçu.

A partir das 13h os trabalhadores se concentraram na Avenida Cândido de Abreu, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná para levar a pauta da classe trabalhadora. Entre as principais reivindicações, como redução da jornada de trabalho e a reforma agrária, destaque para o Projeto de Lei 4.330 do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO).

“Eu não vou cansar de dizer que vai afetar todo o conjunto da classe trabalhadora deste País. Vão rasgar a CLT, a nossa carteira de trabalho. Também vai afetar o setor público. Quem acha que não vai ser afetado, está redondamente enganado. Todos e todas sofrerão às consequências. Eu venho de uma categoria que é terceirizada e sei, exatamente, o que acontece”, enfatizou a presidenta da CUT-PR, Regina Cruz.

O diretor da CUT Nacional, Roni Barbosa, ressaltou o fato de que o Congresso Nacional tem uma representatividade forte do patronato e fraca para os trabalhadores e trabalhadoras. “Precisamos rechaçar este projeto que nasceu maculado. Ele foi idealizado pelo deputado e empresário Sandro Mabel, que tem muitos interesses que este projeto seja aprovado. Nós sabemos que a maioria dos deputados federais estão apoiando os empresários neste projeto, pois infelizmente a quantidade de trabalhadores no Congresso Nacional é pequena. Por isso a CUT defende a reforma política, precisamos ampliar a nossa representatividade”, alertou.

“Sabemos o quanto este projeto trará problemas para os trabalhadores. Na construção civil, como vocês podem observar, o empresário monta uma empresa para ele que já não consegue nem cuidar de sua vida e ainda tem que administrar uma empresa. Agora imagine com um Projeto de Lei como este”, projetou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Curitiba, Domingos de Oliveira Davide.

Contudo, os problemas causados pelas terceirizações são ainda maiores. No caso dos petroleiros, os índices de acidentes tem ligação direta com o processo de precarização do trabalho. “Um dos temas que nós petroleiros mais sofremos é a terceirização que significa precarização. Nos anos 90 a Petrobrás tinha 60 mil trabalhadores nos anos 2000 já eram  32.800. Não é por pouco que aconteceu acidente na Bahia de Guanabara, aqui no Rio Iguaçu e na P36 onde 11 trabalhadores morreram. Terceirização é sinônimo de morte”, denunciou o diretor da Federação Única dos Petroleiros, Ancelmo Ruoso.

O Projeto de Lei 4.330 será levado para votação na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) no próximo dia 03 de setembro. Nesta data uma grande mobilização envolvendo as Centrais ocorrerá em Brasília

Para saber mais sobre o projeto e a opinião de especialistas sobre as suas consequências para os trabalhadores clique aqui.

Educação – Como tradicionalmente acontece há 25 anos, os profissionais da educação do Paraná também foram às ruas no 30 de agosto. Eles lembram a data em que então governador Álvaro Dias reagiu com violência policial contra as manifestações pacíficas organizadas pela APP Sindicato. Desde então, o dia 30 tornou-se referência, um dia de luto e de luta.

“Por isso que há 25 anos lembramos essa história, fazemos questão de marchar em defesa de escola pública para todos e todas. Hoje não tem outra conversa que não seja o Governo do Estado apresentar o pagamento de tudo o que nos deve. O Estado deve aos educadores do Paraná R$ 48 milhões”, enfatizou a presidenta da APP Sindicato, Marlei Fernandes.

De acordo com ela, neste cálculo, estão inclusos um ano de atraso de promoções e progressões, o reajuste do piso, a última parcela da equiparação salarial e mais uma hora-atividade que deve ser implantada até o final do ano. “São conquistas de nossa luta. Mas nós queremos que todas estas conquistas sejam de fato implementadas. Por isso estamos mais uma vez nesta grande luta”, completou Marlei.

Escrito por: CUT-PR

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