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No Paraná, paralisações atingem 781 agências

Nesta segunda-feira (30 ), a greve dos bancários está completando 12 dias,  e a adesão  dos bancários vem crescendo desde o inicio da greve, mostrando a força do movimento, apesar das práticas antissindicais adotadas pelos bancos.

Para Elias H. Jordão representante do Paraná no comando nacional dos bancários,  denuncia a utilização de medidas autoritárias pelos bancos, como o interdito proibitório, a convocação de funcionários para entrar na madrugada nos locais de trabalho e a utilização de helicópteros para transporte de empregados.

“Eles não aguentam a pressão da categoria e apelam para praticas antissindicais, em vez de retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. “O exercício da greve é um direito constitucional do trabalhador e não pode ser cerceados pelos bancos” aponta Elias.

Agora, são  442 agências estão fechadas no interior do Paraná, com adesão de 4,4 mil bancários, sem contar a capital. Em Curitiba, nesta segunda amanheceram fechadas 339 agências. Apesar da tentativa de retaliação dos banqueiros, a categoria se mantém mobilizada em Curitiba, com aproximadamente 14,2 mil bancários em greve. O total de trabalhadores em greve no Paraná é de 19,6 mil, com 781 agências fechadas.

Acompanhe o número de trabalhadores e agências que aderiram à paralisação nas regionais dos sindicatos da base da FETEC-CUT-PR, que representa cerca 24.6 mil bancários no Paraná.

Apucarana – são 46 agências fechadas, com adesão à greve de 575 trabalhadores, 92% da base.

Arapoti – são 40 agências fechadas, com adesão à greve de 304 trabalhadores, 90% da base.

Campo Mourão – são 35 agências fechadas, com adesão à greve de 275 trabalhadores, 70% da base.

Cornélio Procópio – são 37 agências fechadas, com adesão à greve de 445 trabalhadores, 95% da base.

Curitiba – são 339 agências e mais os centros administrativos fechados, com adesão à greve de 14,2 mil trabalhadores.

Guarapuava – são 44 agências fechadas, com adesão à greve de 500 trabalhadores, 78% da base.

Londrina – são 97 agências fechadas, com adesão à greve de 1.976 trabalhadores, 82% da base.

Paranavaí – são 50 agências fechadas, com adesão à greve de 400 trabalhadores, 74 % da base.

Toledo – são 30 agências fechadas, com adesão à greve de 375 trabalhadores, 81% da base.

Umuarama e Assis Chateaubriand – são 63 agências fechadas, com adesão à greve de 609 trabalhadores, 94% da base.

Disposição de negociar

Em carta enviada na última  sexta-feira ao presidente da Fenaban, Murilo Portugal, o Comando Nacional dos Bancários “reafirmou a rejeição do reajuste de 6,1%, apresentado no dia 5 de setembro, e a disposição para negociar uma proposta que atenda às reivindicações econômicas e sociais dos bancários”.  A remessa do documento foi definida pelo Comando Nacional, reunido na quinta-feira 26, após avaliação da primeira semana da greve da categoria.

Fetec/Pr

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Sem nova proposta, bancários fecham 339 agências

 

A Greve Nacional dos Bancários chega ao 12º dia nesta segunda-feira, 30 de setembro. Em Curitiba e região, 339 agências estão fechadas (245 em Curitiba e 94 na região metropolitana). O destaque são os bancos públicos, Caixa Econômica e Banco do Brasil, que na capital estão com todas as agências fechadas, mostrando forte adesão dos bancários. A estimativa é de que 14,2 mil bancários estão de braços cruzados na base do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

 

Apesar da forte greve, que já ultrapassou os números dos últimos anos, a Fenaban não procurou os trabalhadores para negociações e não há previsão de nova proposta. A última proposta dos banqueiros veio no dia 05 de setembro e foi de apenas 6,1% de reajusta nas verbas e benefícios.

 

Confira as principais reivindicações dos bancários:

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

 

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

 

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

 

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

 

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

 

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

 

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

 

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

 

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

 

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Por: Flávia Silveira
SEEB Curitiba

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VEM PRA LUTA BANCÁRIO Greve entra no 12°dia nesta segunda-feira e os bancos já começam a choradeira

Greve entra no 12°dia nesta segunda-feira e os bancos já começam a choradeira

 Segunda-Feira, 30 de Setembro de 2013

A greve dos bancários chega nesta segunda-feira chuvosa ao seu 12° dia, com aumento de adesão dos bancários, o que mostra que o movimento da greve continua em ascenção. “ A greve segue forte e um exemplo disso é o fechamento, pelo terceiro dia consecutivo de todas as agências do Bradesco em nossa região”, comenta Joseph Sonego, funcionário do Bradesco e representante do Paraná na COE.

Já os bancos começaram com a choradeira de sempre, de que os lucros não subiram tanto e a economia do país não vai bem. Mas os números desmentem totalmente essa versão dos patrões. O lucro líquido do setor atingiu o patamar de R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses findos em junho de 2013, o que representa crescimento de 7% em relação ao mesmo período entre 2011 e 2012 (R$ 55,8 bilhões).

Este ano, o resultado promete ser melhor ainda, já que o lucro líquido dos seis maiores bancos (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) atingiu R$ 29,6 bilhões, com crescimento de 18,2% (primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012).

Nem a crise internacional é pretexto: em setembro de 2008, auge dos problemas, o total de ativos de 156 bancos que entregaram balanços ao Banco Central do Brasil era de R$ 3,006 trilhões. Em junho deste ano, os ativos de 140 bancos – 16 desapareceram por conta das fusões no setor – alcançaram R$ 5,705 trilhões, salto de 89%. Assim, os ativos dos bancos no Brasil, que chegava a 100% do Produto Interno Bruto passou, em cinco anos, para 126% do PIB do país (levantamento da consultoria Austin Rating).

A economia brasileira também vai bem, principalmente se comparada ao mundo em crise: crescimento do Produto Interno Bruto de 1,5% no segundo trimestre do ano (um dos maiores do mundo), desemprego em queda – 6,1%, o menor da história – e avanço de 5,8% no rendimento médio dos trabalhadores (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad 2012, do IBGE). (Fonte CONTRAF CUT)

No final da tarde de hoje, o sindicato de Londrina realizará a reunião de avaliação do movimento, às 17:30h na sede administrativa da entidade.

COMPAREÇA! VEM PRA LUTA BANCÁRIO!

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Greve nacional entra no 12º dia, é forte e a culpa é dos banqueiros

Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloA greve nacional dos bancários chega nesta segunda-feira (30) a 12 dias e a total responsabilidade por esse quadro é dos banqueiros. Desde 5 de setembro, ou seja, há exatos 25 dias, os negociadores da federação dos bancos (Fenaban) sabem que os bancários não aceitariam a proposta de 6,1% de reajuste, sem qualquer aumento real para salários, piso, vales, auxílios, nem para a PLR.

Os bancos começaram com a choradeira de sempre, de que os lucros não subiram tanto e a economia do país não vai bem. Mas os números desmentem totalmente essa versão dos patrões. O lucro líquido do setor atingiu o patamar de R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses findos em junho de 2013, o que representa crescimento de 7% em relação ao mesmo período entre 2011 e 2012 (R$ 55,8 bilhões).

Este ano, o resultado promete ser melhor ainda, já que o lucro líquido dos seis maiores bancos (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e HSBC) atingiu R$ 29,6 bilhões, com crescimento de 18,2% (primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012).

Nem a crise internacional é pretexto: em setembro de 2008, auge dos problemas, o total de ativos de 156 bancos que entregaram balanços ao Banco Central do Brasil era de R$ 3,006 trilhões. Em junho deste ano, os ativos de 140 bancos – 16 desapareceram por conta das fusões no setor – alcançaram R$ 5,705 trilhões, salto de 89%. Assim, os ativos dos bancos no Brasil, que chegava a 100% do Produto Interno Bruto passou, em cinco anos, para 126% do PIB do país (levantamento da consultoria Austin Rating).

A economia brasileira também vai bem, principalmente se comparada ao mundo em crise: crescimento do Produto Interno Bruto de 1,5% no segundo trimestre do ano (um dos maiores do mundo), desemprego em queda – 6,1%, o menor da história – e avanço de 5,8% no rendimento médio dos trabalhadores (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad 2012, do IBGE).

“Ou seja, os bancos não retomaram as negociações até agora porque não querem. Resta aos bancários fortalecer ainda mais a greve para pressionar por uma proposta decente, como merecem os trabalhadores da categoria”, reforça a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, lembrando que o Comando Nacional enviou carta aos banqueiros, cobrando a volta à mesa. “A bola está com eles. Se querem o fim da greve, têm de negociar. Dinheiro não falta, falta é respeito aos funcionários.”

Forte 

Na última sexta-feira (27), quando os bancários completaram nove dias em greve, mais de 29 mil cruzaram os braços em 559 locais de trabalho (545 agências e 14 centros administrativos). No Brasil, 10.633 unidades de bancos públicos e privados fecharam em 26 estados e no Distrito Federal, segundo levantamento da Contraf-CUT com informações dos sindicatos.

Comando e assembleia

O comando de greve reúne-se nesta segunda-feira, no Sindicato (Rua São Bento, 413), a partir da 17h. Amanhã tem nova reunião, às 16h, na Quadra (Rua Tabantinguera, 192 – Sé), um pouco antes da assembleia que está marcada para 17h. O objetivo é avaliar o movimento e organizar os próximos dias da paralisação.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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