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3º Encontro Nacional de Bancárias debate luta por igualdade de gênero

Crédito: Paulo Pepe – Contraf-CUT

Paulo Pepe - Contraf-CUTBancária e deputada federal Erika Kokay, durante evento em Cajamar (SP)

A redução da desigualdade entre homens e mulheres na América Latina e a luta pela equidade de gênero na sociedade brasileira foram os destaques na análise de conjuntura realizada nesta terça-feira (26) no 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias, iniciado ontem (25), em Cajamar, interior de São Paulo. O debate foi provocado por Néstor Bercovich, da divisão de assuntos de gênero da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), e pela deputada federal e ex-presidenta do Sindicato dos Bancários de Brasília, Érika Kokay (PT-DF).

Desigualdades na América Latina

Néstor ressaltou que uma das principais preocupações da Cepal é a luta pela diminuição nos níveis de desigualdade no continente. Para ele, foram muitos os avanços, porém existem inúmeros desafios. “Ainda persistem as condições de discriminação com as mulheres na incorporação do trabalho remunerado”, enfatizou.

Segundo Néstor, um dos desafios é aumentar a autonomia econômica da mulher e eliminar a violência física para consolidar o “empoderamento” das mulheres. “As mulheres trabalham bem mais que os homens, principalmente em função do trabalho doméstico. Já os homens dedicam mais tempo ao trabalho remunerado e as mulheres aos trabalhos não remunerados”, destacou.

A igualdade como gênero, conforme o palestrante, após o Consenso de Quito, em 2007, é medida pela autonomia física, de tomada de decisões e também econômica. “A mudança estrutural para a igualdade de gênero requer a igualdade como horizonte, a mudança estrutural como caminho e a política como instrumento. Ainda há muito caminho a percorrer quando observamos que metade das mulheres latino-americanas não possui vínculo com o mercado de trabalho”, completou Néstor.

Equidade de gênero

Érika apontou os desafios lançados na sociedade para conquistar a equidade de gênero. Ela lembrou que a violência contra a mulher é parte da formação da sociedade brasileira. “O colonialismo foi construído através desta lógica. Ainda passamos pela escravidão e ditadura sem que fizéssemos o luto para que essas situações não voltem a acontecer”, salientou.

Para a deputada, foram esses três períodos de profunda desumanização simbólica e também literal da sociedade que ainda estão em curso no país. “As mulheres foram desumanizadas e arrancaram a condição de serem sujeitas de seu próprio corpo, vida e história”, ressaltou.

Segundo a deputada, é fundamental trazer a agenda da equidade de gênero para construir uma sociedade em que não exista dor por ser mulher, negro ou indígena, e que não haja o medo das ruas, das noites e de voltar para casa devido à violência doméstica que destrói a condição humana.

“Existem vários movimentos em construção de nossa história e para formação desta nova sociedade é fundamental que reconheçamos nossos holocaustos e lutos para que não tropecemos nos espaços da ditadura em nossa contemporaneidade”, enfatizou.

Conforme a parlamentar, situações como o espaço doméstico ainda majoritariamente dominado pelas mulheres e a presença de apenas 8,7% de mulheres na Câmara Federal denotam os desafios que estão lançados na sociedade e que só serão superados com o mínimo de organização para que a voz da mulher seja ouvida.

“São por essas razões que as mulheres trabalham mais, são as maiores vítimas de LER/Dort e depressão. Por isso, também são maioria entre as vítimas de pânico e que fazem com que elas não se reconheçam e que não percebam seus próprios limites. Há países em que as mulheres usam burca e são maioria no Parlamento. Por estes motivos, exigimos a equidade de gênero”, concluiu Érika.

Último dia

O 3º Encontro será encerrado nesta quarta-feira (27), com intensa programação. Confira:

9h às 10h – Exposição: “O Trabalho Bancário e as Mulheres”, com Barbara Vallejos Vazquez – técnina da Subseção Dieese da Contraf-CUT.

10h às 10h20 – “Paridade na CUT e as ações das mulheres em 2014”, com Carmen Foro – vice-presidenta da CUT Nacional.

10h20 às 10h40- “Reforma Política e as Mulheres”, com Juvandia Moreira Leite – presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

10h40 às 11h – “Campanha da UNI Américas por Equidade de Gênero”, com Briceida Gonzalez – Diretora Regional UNI Américas.

11h às 12h30- Debate com as convidadas.

14h às 16h – Formação do Coletivo Nacional de Mulheres e Calendário de atividades.

16h – Encerramento do 3º Encontro.

Fonte: Contraf-CUT

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Mulheres refletem sobre opressão de gênero a partir de peça teatral

Crédito: Paulo Pepe – Contraf-CUT
Paulo Pepe - Contraf-CUTApresentação ocorreu no 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias

O 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias, que acontece desde segunda-feira (25) em Cajamar, interior de São Paulo, foi palco nesta terça-feira (26) da apresentação de um trecho da peça “Carne”, da Kiwi Companhia de Teatro, sobre Patriarcado e Capitalismo.

A encenação foi feita por Fernanda Azevedo, Luiz Nunes, Fernando Kinas e Dani Embón. Com foco no aspecto artístico e político, a Companhia apresentou dados sobre a violência contra a mulher, desigualdade e preconceito, entre outras questões pertinentes ao debate.

É como narra a atriz em uma das passagens da peça: “Para os homens, o público e o político, seu santuário. Para as mulheres, o privado e seu coração, a casa.”

O grupo teatral tem como característica a elaboração do pensamento crítico sobre o teatro e que seja carregado de interesse social. Por este motivo, a equipe pesquisa há cinco anos o tema relacionado à questão de gênero.

Entre maio de 2010 e setembro de 2011, a Companhia desenvolveu um conjunto de atividades sobre a questão de gênero, além de uma montagem teatral, apresentada cerca de 70 vezes em todas as regiões de São Paulo, e este registro é parte destas atividades.

Histórico

A Companhia completa 17 anos de teatro em 2013 com uma quinzena de montagens teatrais já produzidas. Um dos objetivos do grupo responde à necessidade de, simultaneamente, fazer e pensar o teatro, contribuindo para a construção de pensamento crítico à respeito da sociedade brasileira.

Fonte: Contraf-CUT

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Palestra sobre Rosa Luxemburgo abre 3º Encontro Nacional das Bancárias

Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT

Jailton Garcia/Contraf-CUTParticipam do evento, em São Paulo, 98 dirigentes sindicais de todo o país

Começou nesta segunda-feira 25 o 3º Encontro Nacional das Mulheres Bancárias, promovido pela Contraf-CUT, com uma palestra sobre a filósofa e economista Rosa Luxemburgo. O encontro, que está sendo realizado no Instituto Cajamar, em São Paulo, vai até o dia 27, com palestras e debates sobre a questão de gênero, participação e organização das trabalhadoras. Participam 98 sindicalistas de todo o país.

“Nosso desafio é encontrar caminhos para romper com a exploração e a discriminação de gênero, uma vez que as mulheres, metade da população, têm desvantagens históricas . Na categoria bancária, essa discriminação se expressa dentro dos bancos com o tratamento desigual entre homens e mulheres, mas também dentro dos sindicatos, onde temos muitas barreiras a romper”, disse na abertura do encontro a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

Rosa Luxemburgo como inspiração

A primeira palestra do encontro foi “A obra de Rosa Luxemburgo na atualidade”, com a professora Isabel Loureiro. Segundo ela, embora a filósofa, economista e militante polonesa-alemã não tenha sido vista como uma feminista por seus contemporâneos, ela foi defensora do voto feminino e inspiração de atuação política: “Quando nenhuma mulher militava politicamente, ela foi capaz de enfrentar essa barreira e ocupar o espaço público”.

Segundo a professora, a redescoberta de Rosa Luxemburgo pelo movimento feminista aconteceu nos anos 1980, quando a sua máxima de que a liberdade não pode ser outorgada, mas sim conquistada, dentro do princípio de que “a emancipação dos trabalhadores é obra dos trabalhadores”, passou a nortear as lutas das mulheres.

“Pelo pensamento de Rosa Luxemburgo, as mulheres têm que atuar politicamente por si mesmas e não deixar outros agirem em seu lugar. O conceito de autonomia das massas, passa a ser pensado em termos da autonomia da mulher. Temos que nos libertar a nós mesmas”, defendeu a professora.

A programação do Encontro

Dia 26 – Terça-feira

9h às 10h30 – Análise de conjuntura com Néstor Bercovich – representando a divisão de assuntos de gênero da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal,)e Erika Kokay, deputada federal (PT/DF).

10h30 às 11h- Apresentação de trecho da peça “Carne” da Kiwi Companhia de Teatro.

11h às 12h30- Debate em plenário sobre contexto da peça.

14h às 14h20- “Articulação entre Trabalho Produtivo e Trabalho Reprodutivo”, com Marilane Oliveira Teixeira – economista, pesquisadora do Cesit/Unicamp e assessora sindical.

14h20 às 14h40- “Trabalho, Corpo e Subjetividade”, com o Prof. Giovanni Alves, da Unesp Marília.

14h40 às 15h- “Uma avaliação do Pró-equidade nos Bancos Públicos”, com Gláucia Fraccaro – pesquisadora-membro do Comitê de Pesquisas.

15h20 às 18h00 Debate com convidadas e convidados.

20h- Confraternização – Apresentação da Banda Fulanas de Tao (Contribuição do SEEB ABC)

Dia 27 – Quarta-feira

9hh às 10h Exposição: “O Trabalho Bancário e as Mulheres”, com Barbara Vallejos Vazquez – subseção Dieese/Contraf-CUT.

10h às 10h20- “Paridade na CUT e as ações das mulheres em 2014”, com Carmen Foro – vice-presidenta da CUT Nacional.

10h20 às 10h40- “Reforma Política e as Mulheres”, com Juvandia Moreira Leite – presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

10h40 às 11h-“Campanha da UNI Américas por Equidade de Gênero”, com Briceida Gonzalez – Diretora Regional UNI Américas.

11h às 12h30- Debate com as convidadas.

14h às 16h – Formação do Coletivo Nacional de Mulheres;
– Calendário de atividades

16h00 – Encerramento do Encontro.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancárias de São Paulo pedem basta à violência contra a mulher

Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloEmbaixo de chuva, luta para prevenir a violência e estimular as denúncias

Basta de violência contra a mulher! Mesmo embaixo da chuva desta segunda-feira 25, dirigentes sindicais bancárias reuniram sua força para lembrar à população que passava pela Rua São Bento, em São Paulo, que existem meios para denunciar agressões contra as mulheres e é necessário ter coragem para enfrentar essa luta.

Desde 1991, o 25 de novembro é lembrado como o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher. A data, então instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999, foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Tempos depois, no Brasil, algumas ações foram criadas para coibir esse tipo de violência, como a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, canal de denúncia que neste ano atingiu pela primeira vez 56% dos 5.566 municípios brasileiros; e a Lei Maria da Penha, que completou sete anos em setembro. No entanto, os números de violência contra a mulher continuam alarmantes no país.

Para a secretária de Relações Sindicais e Sociais do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Maria Rosani, o número expressa preocupação. “São muitas as formas de violência contra as mulheres: física, sexual, psicológica, econômica, entre outras. Entre as mulheres negras, a violência é ainda maior. Temos de reforçar a importância do debate sobre gênero, sobre igualdade de oportunidade, pois são reflexões que objetivam mudar o olhar da sociedade e enraizar outro tipo de cultura no país, menos machista e menos sexista”, ressaltou.

Violência em números

Somente no primeiro semestre, dentre os relatos de violência (37.582 ocorrências em que há detalhamento sobre as agressões), a física é a mais frequente, atingindo 20.760 ocorrências – 55,2% dentre os cinco tipos definidos pela Lei Maria da Penha. A violência psicológica teve 11.073 (29,5%); moral, 3.840 (10,2%); sexual, 646 (1,7%) e patrimonial, com 696 (1,9%). Foram 304 cárceres privados e 263 casos de tráfico de pessoas.

“É importante denunciar os agressores, mas só a existência da Lei Maria da Penha é insuficiente. O essencial é que a lei, de fato, seja cumprida. E temos de ir além, com medidas para erradicar a violência contra a mulher”, completou Maria Rosani.

Do total dos relatos identificados no Ligue 180 no primeiro semestre de 2013, quase 60% das mulheres agredidas tinham entre 20 e 39 anos, 62% não dependiam financeiramente do agressor e 82,7% eram mães – 64% de filhas e filhos presenciaram a violência e, em quase 19% dos registros, eles sofreram diretamente as agressões.

A presidenta Dilma Rousseff lembrou a data nesta segunda. “A violência contra a mulher envergonha uma sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do ‘mais forte’ contra a mulher apenas pelo fato de ser mulher. Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres”, escreveu em seu perfil no Twitter.

Fonte: Seeb São Paulo

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Para presidenta Dilma, violência contra a mulher envergonha sociedade

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (25), no Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, que primar pela segurança feminina é condição para uma nação mais justa, cidadã e igualitária. Em sua conta no Twitter, Dilma escreveu que, graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando.

“A violência contra a mulher envergonha a sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do ‘mais forte’ contra a mulher, apenas pelo fato de ser mulher”, escreveu Dilma, ao acrescentar que a Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres no país.

A presidenta destacou que o Programa Mulher, Viver sem Violência é o caminho para garantir o “combate permanente e sistemático a essa violência”, destacando, entre os serviços para o atendimento às mulheres, as delegacias, a Defensoria Pública e o atendimento psicossocial.

Lançado em março, o programa prevê a construção de centros (Casa da Mulher Brasileira) em todas as capitais. Além dos serviços citados pela presidenta, as mulheres terão nesses espaços assistência social, acolhimento e orientação para o trabalho.

O governo espera atender cerca de 200 mulheres por dia e 72 mil por ano em cada um deles. Devem ser investidos, até 2014, R$ 265 milhões, sendo R$ 115,7 milhões na construção dos centros, compra de equipamentos e manutenção,

Fonte: Agência Brasil

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Artigo de Rosane Silva: Pelo fim da violência contra as mulheres

Crédito: CUT
CUTEstá em discussão no Senado o Projeto de Lei que altera o Código Penal Brasileiro inserindo a categoria de feminicídio como circunstancia qualificadora do crime de homicídio. O Projeto de Lei do Senado (PLS 292/2013) foi proposto logo após a conclusão do relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou a situação da violência contra a mulher no Brasil.

Chamamos de feminicídio o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres, dado que infelizmente no Brasil vem aumentado consideravelmente. Somente na última década foram assassinadas 43 mil mulheres no Brasil, totalizando 92 mil assassinatos de mulheres nos últimos trinta anos[1]. O Brasil é um dos países mais violentos do mundo para as mulheres, ocupando o vergonhoso 7º lugar em assassinato de mulheres.

De acordo com o Mapa da Violência de 2012, 41% desses assassinatos ocorre dentro de casa, e muitas delas na residência da própria vítima. O agressor, em geral, é um parceiro ou familiar com quem a vítima mantinha uma relação de intimidade. Dentre a faixa etária dos 20 a 49 anos, em mais de 65% dos casos a agressão é praticada pelo parceiro ou ex. Os dados nos remetem ao triste aspecto de que a morte dessas mulheres está diretamente relacionada com a violência doméstica, da qual muitas mulheres ainda são vítimas, sendo tratadas como seres inferiores e consideradas propriedade de seus parceiros e família.

Diante disso é que a Lei Maria da Penha significou um grande avanço, demonstrando que a violência contra a mulher e doméstica não pode ser esquecida, mas deve ser julgada e punida. A conquista da Lei Maria da Penha não se constitui como nosso ponto de chegada, mas um estímulo para que o Estado potencialize suas medidas para prevenir e coibir a violência contra a mulher.

Nesse aspecto, a CPMI da violência contra mulher também teve o papel de investigar e levantar as denúncias ou omissões por parte do poder público em suas atribuições legais para proteger as mulheres em situação de violência e sugeriu diversas medidas para proteger as mulheres vítimas de violência. A proposta de tipificação do feminicídio como uma categoria de homicídio faz com que o Estado brasileiro assuma que o assassinato de mulheres deve ser punido e não será tolerado por nossa sociedade. Representa ainda um avanço para um Código Penal anacrônico, que durante muito tempo interpretou o assassinato de mulheres por seus parceiros ou familiares como “crimes passionais”, em que se atribui as próprias mulheres à culpa pela violência que sofre, tendo provocado o seu agressor por seu comportamento.

Sabemos que para acabar a violência contra a mulher não bastam apenas leis. Em nossa sociedade a violência é a faceta mais cruel das desigualdades entre homens e mulheres e acontece toda vez que somos desqualificadas, agredidas, associadas a objetos de posse ou submetidas ao poder dos homens. O patriarcado assume que o poder dos homens sobre as mulheres são formas de “cuidado” e “proteção” a partir da ideia de que as mulheres são incapazes de saber o que seria melhor para elas. Essa forma de controle pode se transformar em atitudes de violência explícitas, inclusive, na capacidade para determinar a vida ou morte das mulheres.

Além do acolhimento das mulheres que são vítimas de violência ou a punição dos agressores, queremos o fim da violência contra a mulher. A CUT tem o compromisso de combater essa forma de violência e o Dia Latino americano e Caribenho pelo Fim da Violência Contra as Mulheres é mais uma data em que denunciamos e incentivamos as mulheres a não se calarem diante da opressão e violência, seja ela no ambiente doméstico, de trabalho e até mesmo nos sindicatos. Essa é uma luta que deve ser travada a partir de nossa participação no conjunto dos movimentos sociais, particularmente do movimento feminista e do movimento sindical, através de nossos sindicatos.

Rosane Silva
Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT 

[1] WAISELFISZ, Julio Jacob (2012). “Mapa da Violência 2012 Atualização: Homicídio de Mulheres no Brasil”. CEBELA, FLACSO. 

Fonte: CUT

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Começa segunda em São Paulo 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias

Encontro é promovido pela Contraf-CUT

Começa nesta segunda-feira (25) e vai até o dia 27 de novembro, no Instituto Cajamar, em São Paulo, o 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias, promovido pela Contraf-CUT, com o tema “Não mexe comigo que eu não ando só”. A abertura solene está prevista para acontecer às 18h; em seguida haverá a palestra “Rosa Luxemburgo na atualidade”, com a especialista Isabel Loureiro.

“O mote das palestras será a defesa da autonomia das mulheres como fator fundamental para garantir o exercício de seus direitos humanos em um contexto de plena igualdade,assim como o controle sobre seu próprio corpo, a geração de renda e de recursos próprios e a participação na tomada de decisões que afetam sua vida e sua coletividade”, destaca Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

Durante o encontro, que deve contar com a participação de 150 dirigentes sindicais de todo o país, também será debatida a formação do Coletivo Nacional de Mulheres, com aprovação de calendário de atividades, com a finalidade de dinamizar as campanhas e formular políticas para a categoria.

Entre os participantes estão Sonia Montaño, diretora da divisão de gênero da Cepal, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Erika Kokay, deputada federal (PT-DF), Marilane Teixeira, economista e pesquisadora da ESIT/Unicamp e assessora sindical, Giovanni Alves, docente da UNESP de Marília, e Carmem Foro, vice-presidenta da CUT Nacional.


Programa

Dia 25 – Segunda-feira

18h- Abertura Solene

19h- Palestra “A obra de Rosa Luxemburgo na atualidade”, com a Prof. Dra. Isabel Loureiro – Instituto Rosa Luxemburgo

Dia 26 – Terça-feira

9h às 10h30 – Análise de conjuntura com Néstor Bercovich – representando a divisão de assuntos de gênero da Comissão Econômica para América Latina e Caribe – CEPAL e Erika Kokay Deputada Federal – PT/DF;

10h30 às 11h- Apresentação de trecho da peça “Carne” da Kiwi Companhia de Teatro

11h às 12h30- Debate em plenário sobre contexto da peça

14h às 14h20- “Articulação entre Trabalho Produtivo e Trabalho Reprodutivo”, com Marilane Oliveira Teixeira – economista, pesquisadora do CESIT/UNICAMP e assessora sindical

14h20 às 14h40- “Trabalho, Corpo e Subjetividade”, com o Prof. Giovanni Alves – UNESP Marília

14h40 às 15h- “Uma avaliação do Pró-equidade nos Bancos Públicos”, com Gláucia Fraccaro – pesquisadora-membro do Comitê de Pesquisas;
15h20 às 18h00 Debate com convidadas e convidado

20h- Confraternização – Apresentação da Banda Fulanas de Tao (Contribuição do SEEB ABC)

Dia 27 – Quarta-feira

9hh às 10h Exposição: “O Trabalho Bancário e as Mulheres”, com Barbara Vallejos Vazquez – subseção DIEESE/CONTRAFCUT

10h às 10h20- “Paridade na CUT e as ações das mulheres em 2014”, com Carmen Foro – vice-presidenta da CUT NACIONAL

10h20 às 10h40- “Reforma Política e as Mulheres”, com Juvandia Moreira Leite – presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região

10h40 às 11h-“Campanha da UNI Américas por Equidade de Gênero”, com Briceida Gonzalez – Diretora Regional UNI Américas

11h às 12h30- Debate com as convidadas

14h às 16 – Formação do Coletivo Nacional de Mulheres;
– Calendário de atividades

16h00 Encerramento do Encontro

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