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Por 16:55 Sem categoria

No Paraná, vários debates antecedem o Plebiscito Popular

Em militância, campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político percorre locais de estudo e núcleos sindicais debatendo necessidade de Constituinte.

“Esse Plebiscito retoma a necessidade de reformas políticas estruturais”, provocou Cezar Bueno de Lima, professor de Ciências Políticas, no debate organizado na PUC-PR, no dia 21 de agosto.
Na mesma semana, além da capital, debates também aconteceram nas cidades de Ivaiporã, Cascavel e Campo Morão, nos núcleos de base do sindicato estadual de professores (APP-Sindicato). Em Campo Mourão, por exemplo, 40 pessoas participaram do debate com Liliane Coelho, uma das integrantes do comitê estadual do Plebiscito.
“O pessoal foi bastante receptivo com a ideia e com a discussão. Abordamos temas específicos, provocados por várias perguntas”, descreveu.
 
Polarização e projeto
Em ritmo de campanha e mobilização, foram organizados debates sobre a necessidade de uma mudança do sistema político pelo Sindicato dos Funcionários Municipais de Curitiba (Sismuc), PUC-PR e também pelo cursinho popular Avance, sem contar as plenárias de organizações e movimentos sociais.
Na PUC, o debate contou com a participação deSamira Kauchakje, doutora em Educação pela Unicamp, Cezar Bueno de Lima, professor de Ciências Políticas, Liliane Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres e Pedro Carrano, do Sindicato de Jornalistas do Paraná.
Lima analisa que a exigência de uma Constituinte está no marco de uma exigência democrática, mas ainda sufocada pelas elites brasileiras.
“Como combater o oportunismo político eleitoral, hoje de caráter privatista, a proliferação de partidos de aluguel? (…) É preciso reverter a privatização do Estado. Tudo isso está nesse Plebiscito, vamos aprofundar a democracia”, defende. Ele complementa citando os avanços na conquista de direitos presente nos processos constituintes de países vizinhos.
“O debate do Plebiscito favorece uma relação ‘Sul-Sul’, como vemos no caso do Equador, Venezuela e Bolívia”, diz.
A professora Samira Kauchakje, por sua vez, reforça a necessidade de que o Plebiscito não tenha como foco apenas refazer o desenho institucional do modelo político atual. “Como evitar o abuso do poder econômico na sociedade?”, questiona.
 
Votação
A votação do Plebiscito se dá entre os dias 1 a 7 de setembro, com urnas em todo o Brasil. No Paraná, haverá urnas em diferentes cidades. Na capital paranaense, haverá possibilidade de votação na barraca instalada no centro da cidade, na Boca Maldita, entre outros locais.
Para mais informações sobre a votação no Paraná e em Curitiba, escreva para plebiscitopopularparana@gmail.com ou no telefone 3322-2475 (Sismuc) e 88058380 (Liliane) e 88103026 (Cibelle).
Fonte: Sismuc
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