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Londrina: atividade do Sindicato no Dia da Consciência Negra destaca luta pela inclusão

Atividade do Sindicato no Dia da Consciência Negra destaca luta pela inclusão

Com faixas e material informativo, diretores do Sindicato de Londrina denunciam a discriminação nos bancos
Atividade do Sindicato no Dia da Consciência Negra destaca luta pela inclusão

Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, falou sobre
a campanha contra o racismo no trabalho e na vida, desenvolvida pela CUT

Neste dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, diretores do Sindicato de Londrina realizam no Calçadão, em frente à agência Praça Willie Davids, do Bradesco, um Ato para destacar a luta contra o racismo no país e pressionar os bancos a adotar políticas de inclusão, bem como de igualdade de oportunidades e de direitos.

Com cartazes e a distribuição da edição especial do Jornal dos Bancários, elaborado pela Contraf-CUT, juntamente com a CGROS (Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual, PCDs e Indígenas), foi denunciada a discriminação existente nos bancos contra os trabalhadores da raça negra.

Clique aqui para ler o Jornal dos Bancários – Especial Consciência Negra.

“Os dados do II Censo da Diversidade comprovaram isso. Dos cerca de 450 mil bancários e bancárias do país, apenas 24,7% são negros, recebem salários mais baixos do que os colegas brancos e na maioria das vezes são colocados em funções de retaguarda”, denuncia Jair Sambudio, diretor do Sindicato de Londrina e representante da Fetec-CUT/PR na CGROS.

Jair afirma que agindo dessa forma os bancos mantém os trabalhadores da raça negra invisíveis, acentuando o racismo existente no setor financeiro. “Dificilmente encontramos este segmento da categoria nos caixas, na gerência ou até mesmo nas superintendências”, acrescenta Jair.

De acordo com ele, de posse dos resultados do II Cento, a Contraf-CUT, através da CGROS vai cobrar dos bancos a adoção de políticas de inclusão de trabalhadores negros, bem como alterações em seus planos de cargos e salários para possibilitar que estes possam ascender profissionalmente.

“Precisamos fortalecer esta luta em respeito aos 51% de brasileiros de origem negra, acabando com a discriminação não só na contratação, mas também em relação à remuneração e à igualdade de oportunidades dentro dos bancos, para que isso sirva de exemplo para outros setores da sociedade”, defende o diretor do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR

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