Foi realizada no dia 24 de março a primeira reunião em 2015 da mesa de negociação permanente entre o banco do Brasil e a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários. Durante o encontro, os representantes dos trabalhadores entregaram ao banco ofícios ressaltando a necessidade de negociação específica sobre a Cassi, sobre a liberação da parte patronal, em caso de desligamento de funcionários pós-98, do plano Previ Futuro e ainda um ofício em repúdio à punições provenientes de processo administrativo, considerado ‘político’, sobre a Caref eleita Juliana Donato.

Os dirigentes sindicais também cobraram do BB o cumprimento dos compromissos assumidos nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) aditivos à CCT. Questionaram sobre contratação de funcionários anunciada pelo banco, reposição de quadros e funcionários excedentes, o andamento sobre a normatização dos 15 minutos para as mulheres na jornada extraordinária, o balanço das reestruturações e o andamento da ação judicial do Ministério Público do Trabalho sobre carreira do funcionalismo de nível superior como advogados, engenheiros, arquitetos e profissionais de TI.

“Entendemos que contratar 2.600 funcionários é importante, mas cortar 3.000 vagas é um retrocesso e maquia a necessidade de mais contratações no BB”, avalia Ana Smolka, representante do Paraná na Comissão. “Denunciamos ainda os controles de tempo de banheiro na CABB, os dois descomissionamentos arbitrários e injustos de bancários com ações de 7ª e 8ª horas e as consequentes reações judiciais que só aumentam o passivo trabalhista”, completa a dirigente sindical.

Integraram a pauta da reunião ainda a certificação de gestores, o programa trainee e as agências com horário estendido. “Não há avanços em termos de negociação, mas há informações e debates sobre posições antagônicas relacionadas ao novo sistema de avaliação dos gestores, que consideramos significar ‘mais pressão’”, conclui Ana Smolka.

Mais detalhes serão divulgados em breve.