Mais de 10 mil pessoas estiveram em passeata nas ruas do Centro Cívico.
Bancários fecharam agências até 11 horas, em ato do Dia Nacional de Paralisação. Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba.
Na manhã desta sexta-feira, 29 de maio, 10 agências bancárias da região central de Curitiba e dois centros administrativos amanheceram fechados em protesto contra o projeto de lei das terceirizações, contra as medidas provisórias do governo federal que alteraram regras de benefícios previdenciários e do seguro-desemprego, e pela defesa do emprego no HSBC.
“Estamos num momento crítico do debate sobre a terceirização. A luta ainda será árdua e temos que nos manter mobilizados”, convoca Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
As ações integram o Dia Nacional de Paralisação chamado pelas centrais sindicais em todo o país. Na base da Fetec-CUT-PR no Paraná, 82 agências permaneceram fechadas pela manhã.
Em Curitiba, as agências ficaram fechadas até 11 horas, quando os bancários se juntaram ao ato dos professores e demais servidores públicos estaduais em greve, que realizaram uma manifestação nas ruas do Centro Cívico também em alusão ao massacre do dia 29 de abril, que ocorreu há um mês. Os servidores públicos estaduais estão em greve há um mês.
O presidente da Contraf-CUT, Roberto Von Der Osten, participou do Dia Nacional de Paralisação em Curitiba. “Aqui é a minha base. Os atos nas demais cidades, como São Paulo, também estão bem representados”, afirmou.
Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba
O ato reuniu cerca de 10 mil pessoas. Quando a passeata chegou na Praça dos Três Poderes, os manifestantes soltaram balões brancos, rojões e produziram um mural com marcas de mãos vermelhas, simbolizando o sangue derramado dos professores no dia do massacre. Todos foram convidados a deixar mensagens no mural que estava exposto nas grades da Casa do Povo.
Autor: Paula Padilha
Fonte: SEEB Curitiba