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A categoria bancária em 10 anos de lutas e conquistas

Contraf-CUT completa 10 anos de lutas e conquistas

A Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários à frente de todas as campanhas salariais, consolidando a CCT, que completa 24 anos, em 2016

Neste dia 26 de janeiro a Contraf-CUT completa dez anos de uma existência firme e vigorosa na organização dos bancários, na defesa de seus direitos como trabalhadores e cidadãos, na reivindicação por salários mais dignos, por um país mais democrático e pela unidade da luta dos trabalhadores brasileiros.

Ao longo desses dez anos de muitas batalhas, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, consolidando a convenção coletiva nacional de trabalho, que completa 24 anos em 2016, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo o país. Com a força da unidade nacional e da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas.

Historicamente a Contraf-CUT surge da ampliação do espaço de atuação da extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), construída em 1992, como resultado da unidade e da forte mobilização da categoria.

É herdeira institucional de uma longa tradição de luta dos bancários brasileiros, que remonta ao início do século 20, quando os trabalhadores das casas bancárias fundaram suas primeiras associações. Todas as conquistas da categoria foram obtidas com organização e unidade, em um século de lutas – desde a jornada de 6 horas, em 1933, até os aumentos reais de salário, a valorização do piso, os avanços no combate ao assédio moral e na luta pela igualdade de oportunidades dos últimos anos.

Essa trajetória foi brutalmente interrompida pelo golpe militar de 1964 e retomada em meados da década de 1970, quando bancários, metalúrgicos, químicos, professores e outras categorias profissionais criaram o que ficou conhecido como o “novo sindicalismo”, convergindo para a criação da CUT em 1983.

Com a ascensão das lutas sindicais na década de 1980, os bancários sentiram a necessidade de reorganizar suas entidades nacionais, a fim de articular a organização e as mobilizações em todo o país. Assim nasceu o Departamento Nacional dos Bancários da CUT (DNB-CUT), em 1985, sucedido de 1992 a 2006 pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), que foi sucedido, em 2006, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, no ato da fundação da Contraf CUT, no dia 26 de janeiro de 2006, em Curitiba na sede da FETEC PR, nem todos os dirigentes sindicais bancários da CUT tinham a ideia da dimensão e do significado do evento; “Era a materialização de um sonho e de uma necessidade, feita a partir da deliberação corajosa da CNB – Confederação Nacional dos Bancários, amparada pela decisão das FETEC Paraná, São Paulo e Centro Norte: fundar uma Confederação de Ramo da CUT para transpor a nossa concepção e prática de negociação por categoria. A gente começava a pensar grande. Muito grande. Unidade, mobilização e democracia. Os três pilares da fundação do Departamento Nacional dos Bancários continuam vivos”, afirmou.

A Contraf-CUT coordena o Comando Nacional dos Bancários e possui atualmente 8 federações e 115 sindicatos filiados em todo o Brasil, representando mais de 90% de todos os funcionários de bancos públicos e privados do Brasil. A entidade é também referência internacional para os trabalhadores de todo mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços.

“A Contraf-CUT está completando 10 anos de uma experiência exitosa e é um exemplo de organização para a classe trabalhadora do Brasil. A categoria bancária é uma das poucas que tem uma organização nacional e negocia a convenção coletiva que vale para o Brasil inteiro. Que organiza não só as negociações, mas toda a mobilização em torno dos problemas nacionais. Que também tem uma organização por banco, com mobilização e solução dos problemas específicos dos bancários de cada banco. Por isso, os bancários do Brasil inteiro estão de parabéns por ter construído uma organização tão forte e tão bonita como é a Contraf-CUT”, afirmou Juvandia Moreira Leite, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

A presidência mundial da UNI Finanças é ocupada pela representante da Contraf-CUT, Rita Berlofa, dirigente do Seeb SP. A Confederação ocupa ainda os cargos de vice-presidente da UNI Finanças América e faz parte do Comitê Executivo UNI Global e do Comitê Executivo Regional da UNI Américas.

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias/contraf-cut-completa-10-anos-de-lutas-e-conquistas-281e

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Vamos continuar nossa luta enquanto houver desigualdades, demissões e exploração

Artigo escrito por Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT

Apesar de termos feito muito nestes dez anos, os desafios para a Contraf-CUT continuam, potencializados principalmente por um Congresso Nacional inimigo dos trabalhadores e que representa as elites conservadoras.

Para a gente ter uma ideia do tamanho da tragédia que está por vir, estão na pauta já para fevereiro o PLS 555 que privatiza estatais, o PLC 30 (antigo PL 4330) que permite a terceirização sem limites, um PL antiterrorismo que criminaliza os movimentos sociais, lei que prevalece o contratado sobre o legislado, lei que reduz a idade para o trabalho, lei que flexibiliza o conceito de trabalho escravo e várias outras leis que atingem direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Isto não nos desestimula, pelo contrário, nos alerta de que temos que continuar caminhando para conquistar um emprego decente no sistema financeiro.

Que ofereça condições dignas de trabalho, que preserve nossa saúde, que ofereça segurança, com igualdade de oportunidades, com salário digno, sem assédio moral e sem metas abusivas.

Nossa história confirma que precisamos continuar lutando para que os bancos não explorem a sociedade e para que o sistema financeiro seja regulamentado.

Precisamos continuar lutando para sair da armadilha da falsa inclusão bancária, que busca antes a precarização, terceirização e a exclusão do que a bancarização.

E vamos continuar em todas estas frentes de batalha sem abandonar a luta central em defesa da democracia e contra os golpes dos antidemocratas, defendendo as reformas necessárias para empoderar os trabalhadores.

Vamos continuar sendo, tenho certeza, referência para os trabalhadores do ramo e para várias categorias que acompanham as nossas negociações e as nossas contratações.

Somos herdeiros de uma história bonita de lutas, organizada principalmente a partir de 1985 com a criação do DNB, depois continuada a partir de 1992 com a transformação do DNB em Confederação – a CNB e consolidada a partir de 26 de janeiro de 2006 com a criação da Contraf-CUT, feita para ampliar nossa abrangência. Para incluir mais gente na nossa luta.

Este nosso décimo aniversário acontece sob a vigência de uma CCT conquistada em uma campanha nacional histórica que impediu a redução do nosso salário e nos permitiu ainda avançar com ganho real e com um instrumento de intervenção na gestão predadora dos bancos e intervenção na cobrança abusiva de resultados que vem propiciando o assédio moral e o adoecimento dos bancários e bancárias.

Acredito na Contraf.

Avançamos muito e muito ainda temos que fazer, mas a Contraf-CUT reúne credibilidade e as condições políticas para continuar.

Confederamos 8 federações e 115 sindicatos autênticos, de luta, de massa, democráticos, criativos e livres.

O sindicalismo que a CONTRAF vai continuar defendendo e praticando é honesto, inclusivo, democrático e profundamente vinculado aos princípios da CUT.

Vamos viver mais um ano difícil com um cenário de recessão, aumento do desemprego, quedas na economia que serão utilizadas pelos bancos para endurecer as negociações.

Um ano que vai ter eleições municipais onde os inimigos dos projetos populares vão defender candidaturas de retrocesso rumo a 2018.

Mas, sabemos, será mais um capítulo da velha disputa da hegemonia teorizada e praticada pelo movimento sindical da CUT.

Continuaremos lutando muito.

A nossa conhecida unidade vai vencer todos esses desafios.

A Contraf-CUT é uma estrutura pensada para avançar na direção de mais e melhores empregos, para lutar pela inclusão social e distribuição de renda do Brasil. Tem lado.

Este é o nosso destino.

Os bancos vão continuar sendo bancos: estruturas pensadas para buscar o lucro a qualquer preço.

A cada dia a ganância, as novas tecnologias e as transformações do mundo do trabalho vão continuar a precarizar as condições de trabalho e causar insegurança e sofrimento aos bancários.

Este é o destino dos bancos.

Achamos que um outro mundo e um outro sistema financeiro é possível.

Vamos continuar nossa luta enquanto houver desigualdades, demissões e exploração.

Para nós, com radicalidade, exploração não tem perdão.

Vida longa para a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro

Vida longa para a Contraf-CUT!

Fonte: Contraf-CUT

Artigo colhido no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias/vamos-continuar-nossa-luta-enquanto-houver-desigualdades-demissoes-e-exploracao-8c67

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Forte representatividade da Contraf-CUT levou a muitos avanços nestes 10 anos

Ex-presidentes exaltam a importância da entidade

Vagner Freitas: primeira experiência bem-sucedida de negociação coletiva unificada

 

“A Contraf-CUT foi essencial em minha carreira sindical. Foi simplesmente a essência de tudo. Foi um momento de aprendizado, de descobertas de potencialidades, de exercício de liderança. A quantidade de conquistas, bastante grande, me preparou para assumir a tarefa de presidir a CUT e tentar fazer na Central uma gestão tão destacada como a que fizemos, eu e toda a diretoria da época, na Contraf-CUT. O primeiro passo foi a decisão da diretoria de encerrar as atividades da CNB e, de maneira ousada e determinada, construir e criar uma nova entidade: a Contraf-CUT. O marco da minha gestão na Contraf-CUT foi a conquista do Acordo Nacional dos Bancários, com a mesa única de negociação tanto para os bancos privados como para os bancos públicos, data-base unificada e convenção coletiva nacional, que caminha para um contrato coletivo nacional, que é a proposta da CUT para a reorganização da estrutura sindical brasileira. A mesa única de negociação em todo o Brasil é a primeira experiência bem-sucedida de negociação coletiva unificada, com data-base única, inclusive no setor privado, entre todas as categorias profissionais da CUT. O modelo é perseguido por todas as categorias da Central. Outro ponto foi o redimensionamento do Comando Nacional dos Bancários, que garantiu representatividade na coordenação da campanha salarial.”

Luiz Claudio Marcolino: Uma representação para todos os trabalhadores do ramo financeiro

“Nós sempre defendemos que era necessário ter uma representação para todos os trabalhadores do ramo financeiro. A criação da Contraf-CUT ocorreu dentro dessa perspectiva. Nós pensamos um meio de ampliar nossa base de representatividade dos trabalhadores e consolidar o acordo coletivo nacional. Um acordo que valha, de fato, para todos os trabalhadores do Brasil. Eu estava na presidência do Sindicato dos Bancários de São Paulo, no momento da criação da Contraf-CUT, e fui escolhido para assumir o cargo de primeiro presidente da Confederação, num mandato transitório. Naquele momento estávamos trabalhando para, não só criar a consolidação do ramo, mas também da categoria bancária. Nós tínhamos acordos separados no BB e na Caixa e bancos privados. Então, concretizamos a necessidade de ter um único acordo coletivo nacional.”

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias/forte-representatividade-da-contraf-cut-levou-a-muitos-avancos-nesses-10-anos-cf5e

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Contraf-CUT já marca a história de lutas dos bancários

Mesmo ainda muito jovem, a Contraf-CUT já traz em sua história muitas lutas e grandes avanços, conquistas econômicas, em saúde e condições de trabalho, por igualdade de oportunidades dentro dos bancos, por mais segurança e combate sem tréguas à terceirização.

O primeiro presidente da Contraf-CUT foi Luiz Claudio Marcolino, do Itaú, que também presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que exerceu mandato como interino atá que acontecesse o 1º Congresso, que aconteceu em abril de 2006, em Nazaré Paulista (SP) que elegeu Vagner Freitas do Bradesco. Wagner é hoje presidente nacional da CUT.

A partir daí a categoria conquistou o valor adicional da PLR, implementação do grupo de trabalho para debater assédio moral com a Fenaban, 13º cesta de alimentação e o primeiro Censo da Diversidade. Em 2008, a Contraf-CUT obteve o reconhecimento legal do Ministério do Trabalho.

O 2º Congresso da Contraf-CUT, que ocorreu em abril de 2009, em São Paulo, elegeu Carlos Cordeiro do Itaú, como presidente. No mesmo ano, os bancários conquistam a licença-maternidade de 180 dias, a mudança no modelo de cálculo e melhorias da PLR adicional, além da inclusão dos parceiros de mesmo sexo nos planos de saúde.

O 3º Congresso da Contraf-CUT ocorreu em março e abril de 2012, em Guarulhos (SP) e reelegeu Carlos Cordeiro presidente. Neste ano, os bancários conquistaram o II Censo da Diversidade, além do projeto piloto sobre segurança bancária e avanços na saúde e condições de trabalho.

Intensas lutas foram travadas em 2014, e a grande mobilização dos bancários impediu a votação do PL 4330 da terceirização no CCJ da Câmara dos Deputados. A categoria ainda conquistou a proibição de cobrança de metas via SMS e o vale-cultura. Também asseguraram avanços no combate às metas abusivas e ao assédio moral, na igualdade de oportunidades e na segurança bancária.

O 4º Congresso aconteceu em março de 2015, em São Paulo. Roberto von der Osten foi eleito presidente. A luta contra o PL 4330 mobilizou fortemente os bancários. O ano também teve uma das maiores greves da categoria, com 21 dias de mobilizações, impedindo o retrocesso e as perdas que os bancos tentaram impor aos trabalhadores.

Unidade nacional e determinação da categoria asseguraram aumento real pelo 12º ano consecutivo. Além disso, foram mantidas conquistas importantes, como o vale-cultura, o abono-assiduidade, a licença-maternidade ampliada, a igualdade de direitos para casais homoafetivos. A Campanha 2015 também garantiu a assinatura de um termo de entendimento entre os seis maiores bancos e o movimento sindical bancário para tratar das condições de trabalho nos bancos, com o objetivo de reduzir as causas de adoecimento.

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias/contraf-cut-ja-marca-a-historia-na-luta-dos-bancarios-337b

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