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Por 16:32 Itaú

COE decide propor criação de GT do Emprego ao Itaú

Kelly Menegon, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, representa o Vida Bancária na COE Itaú

Kelly Menegon, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, representa o Vida Bancária na COE Itaú

SEXTA-FEIRA, 27/05/2016

Kelly Menegon defende mudanças no texto do Termo do Itaú que requer a Licença para tratamento de Saúde

Membros da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú se reuniram no dia 25 de maio, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para analisar a rodada de negociação com o banco realizada no dia anterior, quando foi instalado o GT (Grupo de Trabalho) de Saúde.

Kelly Menegon, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú, relata que os dirigentes sindicais discutiram as demandas a serem encaminhadas através do GT de Saúde na reunião agendada para o dia 9 de junho.

“Foi decidido reivindicar junto ao banco a criação de um GT do Emprego para que tenhamos mais espaço para negociar com o Itaú tudo o que envolve este tema, inclusive a retomada da Central de Realocação, que é uma forma de reaproveitar bancários e bancárias em outras áreas que estão com deficiência de pessoal“, defende.

Na reunião foi avaliado como alto o número de demissões efetuadas pelo Itaú nos últimos meses. Entre março de 2015 e março de 2016, o banco cortou 2.902 postos de trabalho no país, conforme apontou o balanço do primeiro trimestre.

Para combater essa política de enxugamento, Kelly afirma que foi definido realizar no dia 1º de junho um Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Itaú contra as demissões em massa.

Saúde

Em relação às questões de saúde, a COE vai voltar a cobrar do Itaú mudança na denominação do Programa de Reabilitação Profissional para Programa de Retorno ao Trabalho.

Outra demanda, segundo Kelly Menegon, é a redação do Termo de Antecipação de Valores a Título de Licença Saúde/ Acidente de Trabalho, que existe no Itaú, no qual não ficam claros os direitos estabelecidos nas cláusulas 28 e 62 da Convenção Coletiva de Trabalho, que dizem respeito, respectivamente, ao complemento salarial dos funcionários afastados para tratamento de saúde e à antecipação emergencial dos salários.

“Vamos buscar também mudanças na forma como tramitam os afastamentos no banco. Atualmente, tudo tem que passar pelo gestor, desde o preenchimento da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho), a licença e o retorno. Como ele tem outras atribuições a fazer, muitas vezes o processo fica parado na gaveta, atrapalhando a vida de quem precisa iniciar o tratamento”, critica a secretária de saúde do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.

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