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CAIXA reduz índice de inadimplência pelo segundo trimestre seguido

Balanço do primeiro semestre foi divulgado nesta sexta-feira, em São Paulo. Banco foi o único entre os cinco maiores do país a expandir a sua carteira de crédito

A CAIXA reduziu pelo segundo trimestre seguido o índice de inadimplência superior a 90 dias, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (12), em São Paulo. Além disso, o banco foi o único entre os cinco maiores do país a expandir a sua carteira de crédito (soma de todos os empréstimos concedidos), que cresceu 6,7% em relação ao segundo trimestre de 2015 e chegou a R$ 691,1 bilhões.

Na apresentação dos resultados, o presidente da CAIXA, Gilberto Occhi, destacou uma expectativa de melhora do cenário econômico no segundo semestre. Segundo ele, o banco deve destinar mais de R$ 210 bilhões para linhas de crédito em todos os segmentos. “Estamos traçando estratégias e ações para apoiar cadeias produtivas que, entendemos, darão resposta mais imediata à economia, como as indústrias automobilística, de construção civil e de infraestrutura.”

CAIXA-Balanco-Primeiro-Semestre-2016-Grafico-02.jpgOcchi afirmou ainda que habitação seguirá sendo o carro-chefe da CAIXA, mas ressaltou as oportunidades em infraestrutura, área em que o governo federal deve promover uma nova rodada de concessões. Com uma carteira de R$ 75,9 bilhões, o banco se consolidou nos últimos anos como o maior financiador de infraestrutura do país, descontando-se o BNDES.

“Estamos preparados para continuar a exercer um papel preponderante de política pública, especialmente neste novo momento para a infraestrutura no Brasil”, afirmou. “Investimentos em abastecimento de água e esgoto sanitário ainda são grandes desafios. Entendemos que estas serão as próximas grandes oportunidades, estruturadas para que sejam rentáveis e possam proporcionar um bom atendimento à população.”

Queda da inadimplência
Entre as medidas que contribuíram para o recuo do índice de inadimplência a 3,2%, abaixo da média de mercado e 0,4 ponto percentual menor do que no trimestre anterior, o presidente da CAIXA citou a criação de uma diretoria de renegociação e repactuação de crédito.

Desde junho, essa diretoria se ocupa em monitorar as grandes operações nos segmentos de habitação, grandes corporações e infraestrutura. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para a melhoria dos processos de recuperação e cobrança que vêm sendo adotadas desde 2015.

Carteira de crédito
Áreas de maior atuação da CAIXA, os segmentos de habitação, infraestrutura e empréstimo com desconto em folha (consignado), todos considerados de baixo risco de inadimplência, responderam por 96% do crescimento da carteira total de crédito do banco no segundo trimestre. “Não há como dizer que a CAIXA vai contra a maré [do mercado]. Vamos seguir crescendo à frente dos demais bancos pela característica da nossa carteira”, afirmou o vice-presidente de Finanças e Controladoria da CAIXA, Márcio Percival.

Segundo ele, a desaceleração desse crescimento foi compensada por ganhos de eficiência, ao mesmo tempo em que elevou em 12,4% as receitas de operação de crédito. As despesas administrativas e com pessoal avançaram abaixo da inflação do período, de 8,84%.

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Notícia colhida no sítio http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Noticias/Noticia/Default.aspx?newsID=3979

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Lucro da CAIXA alcança R$ 2,4 bilhões no 1º semestre de 2016

Inadimplência diminui 0,31 p.p no trimestre e fica em 3,20%

A Caixa Econômica Federal alcançou lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no primeiro semestre de 2016. No segundo trimestre, o lucro foi de R$ 1,6 bilhão, aumento de 92,1% em relação ao trimestre anterior, tendo como principais destaques o aumento das receitas, em especial, com prestação de serviços e o controle das despesas administrativas. Ao final do semestre, a CAIXA possuía R$ 2,1 trilhões em ativos administrados, com destaque para seus ativos próprios, que alcançaram R$ 1,2 trilhão, avanço de 8,4% em 12 meses.

A ampliação do relacionamento com clientes gerou aumento de 9,5% nas receitas com prestação de serviços no primeiro semestre de 2016, quando comparado ao mesmo período de 2015. Os principais destaques foram as receitas com contas correntes, convênios e cobrança, e administração de fundos de investimento, que cresceram, respectivamente, 26,3%, 11,8% e 9,6% em 12 meses.

As ações com o objetivo de racionalizar gastos e aumentar a eficiência operacional continuaram a produzir resultados, fazendo com que as despesas com pessoal e outras despesas administrativas apresentassem evolução de, respectivamente, 4,5% e 4,2% em relação ao primeiro semestre de 2015, significativamente abaixo da inflação acumulada nos últimos doze meses, de 8,84%.

Com isso, os índices de cobertura de despesas de pessoal e administrativas apresentaram melhoria e aumentaram, respectivamente, 4,1 p.p. e 3,0 p.p. em 12 meses, chegando a 107,2% e 67,8%. O índice de eficiência operacional alcançou 53,5% ao final de junho de 2016. O índice de Basileia encerrou o período em 12,8%. Considerando a incorporação da reserva de loterias, realizada em julho de 2016, o índice alcançaria 13,3%.

A carteira de crédito ampla apresentou saldo de R$ 691,6 bilhões, crescimento de 6,7% em 12 meses e participação de 21,8% no mercado. O crédito habitacional continua a ser o principal segmento do crédito da CAIXA, com saldo de R$ 393,7 bilhões, o que representa 66,7% do mercado, e evolução de 7,2% em 12 meses. As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 195,5 bilhões, com saldo estável em 12 meses. O destaque nesse segmento foi o crédito consignado, que cresceu 10,4%, e fechou o mês de junho com saldo de R$ 61,4 bilhões. As operações de saneamento e infraestrutura apresentaram saldo de R$ 75,9 bilhões, avanço de 20% em 12 meses.

O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura respondeu por 90,0% da evolução da carteira de crédito da CAIXA, reforçando o seu perfil de baixo risco, sendo que tanto a evolução da carteira comercial PF quanto PJ ficaram em linha com os crescimentos dos demais grandes bancos.

No segundo trimestre, o índice de inadimplência diminuiu 0,31 p.p. e alcançou 3,20%, abaixo da média de mercado, de 3,51%. Em junho de 2016, 89,8% da carteira de crédito da CAIXA estava classificada nos ratings de melhor qualidade, de AA-C, mantendo o perfil histórico da qualidade da carteira.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa cresceram 5,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado, totalizando R$ 10,1 bilhões, refletindo o contínuo aprimoramento nos modelos de risco e nas políticas de recuperação de crédito, apesar do cenário econômico desafiador.

As captações totais da CAIXA alcançaram saldo de R$ 932,9 bilhões no primeiro semestre de 2016, com crescimento de 4,5 % em 12 meses, e em volume suficiente para cobrir 134,9% da carteira de crédito. A evolução no saldo foi influenciada, principalmente, pelos acréscimos de 22,5% no CDB, 14,8% em Empréstimos e Repasses e 2,8% na Poupança.

Os depósitos totalizaram R$ 462,4 bilhões em junho de 2016, aumento de 8,6%. A poupança, com saldo de R$ 238,7 bilhões e crescimento de 2,8% em 12 meses, continua sendo a fonte de recursos mais importante para o financiamento das operações da CAIXA.

A margem financeira gerencial atingiu R$ 23,3 bilhões no primeiro semestre de 2016, evolução de 7,3% em relação ao mesmo período de 2015, impactada pelo aumento nas receitas de crédito em 12,4%.

Em seis meses, a CAIXA injetou R$ 339,5 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, e destinação social das loterias, dentre outros.

A base de clientes da Instituição alcançou 85,1 milhões de correntistas e poupadores em junho de 2016, alta de 5,2% em 12 meses. A carteira de pessoas físicas chegou a 82,9 milhões de clientes, e a de pessoas jurídicas, 2,2 milhões.

A rede de atendimento da CAIXA possui 61,3 mil pontos de atendimento, nos quais foram realizadas 4,1 bilhões de transações bancárias no semestre. São 4,2 mil agências e postos de atendimento, 25,5 mil correspondentes CAIXA Aqui e lotéricos, e 31,5 mil máquinas distribuídas nos postos e salas de autoatendimento. A CAIXA conta atualmente com 95,7 mil empregados concursados, além de 14,9 mil estagiários e aprendizes.

Carteira de Habitação
As contratações da carteira de crédito habitacional somaram R$ 38,1 bilhões no primeiro semestre de 2016, dos quais R$ 29,9 bilhões com recursos do FGTS, incluindo subsídios, e R$ 7,1 bilhões com recursos do CAIXA/SBPE, além de R$ 1,1 bilhão contratados com outros recursos. A CAIXA continua líder nesse segmento, com participação no mercado de 66,7%.

Crédito Comercial
A carteira de crédito comercial atingiu R$ 195,5 bilhões de saldo e R$ 112 bilhões contratados ao final do primeiro semestre de 2016. As operações com pessoas físicas atingiram saldo de R$ 103,4 bilhões, alta de 3,8% em 12 meses. O segmento de pessoa jurídica totalizou saldo de R$ 92,1 bilhões, com redução de 3,9% no mesmo período.

O crédito consignado foi o principal destaque no segmento pessoa física, com volume contratado de R$ 14,1 bilhões e saldo de R$ 61,4 bilhões, crescimento de 10,4% em 12 meses. A participação da CAIXA no mercado de crédito consignado avançou 0,8 p.p. em 12 meses, alcançando 21,6% em junho de 2016.

Saneamento e infraestrutura
As operações de saneamento e infraestrutura, que possibilitam investimentos nas áreas de mobilidade urbana, energia, logística e saneamento básico, por exemplo, contrataram R$ 3,3 bilhões no primeiro semestre e alcançaram saldo de R$ 75,9 bilhões, com evolução de 20% em 12 meses.

Rural
O Crédito Rural CAIXA atingiu saldo de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre de 2016, e as contratações totalizaram R$ 2,3 bilhões no semestre.

Captações de Recursos
Uma das principais fontes de recursos para o crédito imobiliário, a poupança apresentou saldo de R$ 238,7 bilhões ao final de junho de 2016, alta de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A CAIXA permaneceu na liderança do mercado, com 37,4% de participação, ganho de 1,5 p.p. em 12 meses. No final do período, a CAIXA possuía 66,5 milhões de contas de poupança, crescimento de 9,9% em relação a junho de 2015.

Os depósitos a prazo somaram R$ 185,4 bilhões ao final de junho de 2016, evolução de 20,1% em 12 meses. Os recursos em CDB correspondiam a 64,1% desse total, com saldo de R$ 118,8 bilhões, alta de 22,5% em relação ao mesmo período de 2015. Na mesma comparação, os depósitos judiciais aumentaram 16,1%, atingindo saldo de R$ 66,6 bilhões.

As Letras de Crédito Imobiliário e Hipotecárias alcançaram saldo de R$ 109,7 bilhões, com evolução de 3,7%. As Letras Financeiras encerraram junho com saldo de R$ 40,7 bilhões, redução de 2,7% em 12 meses.

Benefícios Sociais e ao Trabalhador
A CAIXA, como principal agente operador dos programas sociais do governo federal, contribui ativamente para a erradicação da pobreza e para a melhoria da distribuição de renda da população brasileira. No primeiro semestre de 2016, foram pagos cerca de 83,3 milhões de benefícios sociais, correspondendo a R$ 13,6 bilhões.

O principal programa de transferência de renda, Bolsa Família, pagou cerca de 79,8 milhões de benefícios no período, totalizando R$ 12,9 bilhões.

Em relação aos programas voltados ao trabalhador, a CAIXA foi responsável por realizar 83,1 milhões de pagamentos de benefícios, que totalizaram R$ 118,8 bilhões. Entre eles, o Seguro-Desemprego, Abono Salarial e PIS corresponderam a R$ 28,4 bilhões.

As aposentadorias e pensões pagas aos beneficiários do INSS totalizaram 32,5 milhões, somando R$ 37,1 bilhões.

A arrecadação do FGTS atingiu R$ 59,7 bilhões e os saques, R$ 53,2 bilhões. Em junho de 2016, o Fundo era composto por 150,1 milhões de contas.

Clique aqui e acesse o balanço completo.

Notícia colhida no sítio http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Noticias/Noticia/Default.aspx?newsID=3976

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