Trabalhadores bancários atuam da defesa do interesse público
As bancárias e os bancários paranaenses preocupados com o futuro do Banco do Brasil realizam diversas atividades de mobilização do funcionalismo e das populações locais nesta terça-feira, dia 29 de novembro.
As atividades organizadas pelos 10 Sindicatos filiados à CUT no Estado do Paraná, acontecem em diversas cidades destas bases sindicais. São paralisações, retardamento de abertura dos locais de trabalho, reuniões com os funcionários e com a população, inclusive com a distribuição de carta aberta para denunciar a intenção da atual diretoria do banco e defender este patrimônio do povo brasileiro.
No último dia 20 de novembro, a diretoria a mando do governo Temer divulgou uma “informação ao mercado” em pleno final de semana, na qual mostra a intenção de cortar 18 mil empregos diretos no Banco do Brasil. Junto a essa temerosidade, também pretendem reduzir o número de agências bancárias disponíveis à população. Além da queda na qualidade do atendimento, certamente também serão eliminados empregos dos trabalhadores na limpeza e na vigilância.
É preciso reagir
Ao contrário do que propõe o governo atual e sua diretoria de plantão, os Sindicatos defendem a ampliação do atendimento à poupulação, bem como a contratação de mais funcionários para menlhorar o atendimento e, assim, diminuir as filas.
FETEC-CUT-PR
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Bancários protestam contra o desmonte no Banco do Brasil
Em Curitiba, 6 agências estão com suas atividades paralisadas como forma de protesto
Foto: JokaMadruga/SEEB Curitiba
Bancários de todo o país se mobilizam nessa terça-feira, 29 de novembro, em um Dia Nacional de Lutas contra o desmonte do Banco do Brasil. A instituição anunciou recentemente que passará por uma reestruturação, fechando 402 agências e transformando outras 379 em simples postos de atendimento. Para tanto, pretende enxugar seu quadro em 18 mil funcionários.
A ação do sindicato e dos trabalhadores visa à conscientização da população em relação ao desmonte de um dos principais bancos públicos, patrimônio do povo brasileiro e fomentador de diversos programas que estimulam o desenvolvimento do país. Além disso, o protesto marca a indignação dos bancários contra o corte dos postos de trabalho. O sindicato alerta que todo o processo de reestruturação está sendo feito de maneira impositiva e unilateral, sem o diálogo com os representantes dos trabalhadores, que ficaram sabendo pela imprensa sobre a reestruturação.
“O desmonte do BB atende ao interesse da concorrência, ou seja, dos bancos privados, que exigem do governo seu desmonte. E os bancários, que garantem os altos lucros do banco, estão recebendo em troca redução de salário, perda de função, transferências arbitrárias e demissão. É parte do plano dos golpistas o desmonte do Estado e entrega da Soberania Nacional. Não vamos aceitar isso”, alerta Pablo Diaz, diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
Mesmo com lucro de 4,8 bilhões no primeiro semestre o banco segue reduzindo funcionários. Nos últimos 12 meses o BB eliminou aproximadamente 3 mil postos de trabalho e anunciou junto com a reestruturação o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) com público alvo de 18.000 funcionários.
No Paraná, serão fechadas 11 locais nas cidades de Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Somente em Curitiba, serão fechadas seis agências: Presidente Kennedy, Carlos Gomes, Conselheiro Laurindo, Novo Mundo, Mariano Torres e Walmart Cabral. Na capital, as agências anunciadas de fechamento estão com suas atividades paralisadas no dia de hoje.
Os bancos públicos tem um papel diferenciado dos demais, eles são encarregados de executar políticas públicas que garantam o desenvolvimento do país com operações que direcionem o crédito e também por medidas anticíclicas, capazes de reduzir os juros do mercado. O Banco do Brasil, por exemplo, é responsável por mais da metade do crédito agrícola do país, e fomentador de programas como o Pronaf, Trator Solidário, Proger, FIES, MinhaCasaMinhaVida. Com o desmantelamento do banco, esses entre outros programas ficarão ameaçados.
“Essa luta não é apenas do bancário, mas é de toda a população, que precisa de financiamento estudantil para ter acesso a universidade, ou do pequeno empresário que precisa de crédito. A produção de alimentos é em sua maioria financiada pelo BB e sem esse financiamento haverá encarecimento dos alimentos, ou seja, todo o trabalhador sentirá os reflexos em sua mesa. Por isso, contamos com a população, estamos mobilizados em defesa do patrimônio brasileiro e resistiremos a mais esse ataque” afirma Ana Busato, diretora do Sindicato.
Camila Cecchin
Notícia colhida no sítio http://www.bancariosdecuritiba.org.br/noticias-interna/9/bb/26264/bancarios-protestam-contra-o-desmonte-no-banco-do-brasil
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Ato na agência do Banco do Brasil defende empregos e direitos
A diretoria do Sindicato também se reuniu com a agência para discutir estratégias de mobilização contra o desmonte |
No Dia Nacional de Paralisações e Manifestações dos Funcionários do Banco do Brasil, o Sindicato de Apucarana promoveu um Ato Público na agência 0355-7.
Com faixas, o Sindicato cobrou a manutenção dos empregos no banco, em reunião com funcionários e funcionárias orientou a todos para que se engajem na luta contra o desmonte patrocinado pelo governo Michel Temer (PMDB).
Maria Salomé Fujii, presidenta do Sindicato de Apucarana, afirma que na base territorial da entidade não haverá fechamento de agências, mas que a unidade do BB em Rio Branco do Ivaí será transformada em PAA (Posto de Atendimento Avançado).
“Mas a reestruturação provocou descomissionamentos em todas as outras agências e na de Apucarana oito funcionários e funcionárias tiveram perda de função”, explica Salomé, acrescentando que o destino deles ainda é incerto, porque depende das adesões ao plano de aposentadoria que o banco lançou e será encerrado no dia 12 de dezembro.
Por Armando Duarte Jr.
Notícia colhida no sítio http://www.vidabancaria.com.br/banco-do-brasil/noticia/29/11/2016/ato-na-agencia-do-banco-do-brasil-defende-empregos-e-direitos
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Sindicato de Cornélio Procópio retarda expediente de agência no Dia de Luta
Dirigentes do Sindicato de Cornélio Procópio cobram a manutenção de empregos e das agências |
Com o uso de faixas na fachada do prédio e entrega de Carta Aberta para a população, o Sindicato de Cornélio Procópio promoveu hoje (29/11) o retardamento do expediente da agência do Banco do Brasil, no Dia Nacional de Paralisação e Manifestação contra o desmonte.
Na oportunidade, segundo disse Elizeu Marcos Galvão, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, foi buscado apoio dos clientes e usuários contra o fechamento de agências e o corte do número de funcionários, o que, na opinião dele, só vai agravar a situação do atendimento no BB
“O banco agiu de forma desrespeitosa ao anunciar essa reestruturação através da imprensa, provocando um clima de tensão no funcionalismo, sem negociar com o movimento sindical as medidas que geram descomissionamentos, transferências e pressões para aderir ao plano de aposentadoria incentivada”, critica.
Para Elizeu, os bancários e bancárias do BB precisam construir uma forte mobilização para defender seus empregos, direitos e a manutenção do papel social do banco.
Reunião com Regional
Na última quinta-feira (24/11), os diretores do Sindicato de Cornélio Procópio, Ivaí Lopes Barroso e Divonzir Lemos Carneiro, se reuniram com o superintendente Regional do Banco do Brasil, Pablo Ricoldy, para solicitar informações a respeito da reestruturação.
“Dissemos a ele que essas medidas assustam o funcionalismo, gera insatisfação no quadro e muita insegurança quanto ao futuro. Mas o Regional alegou que o BB centralizou em Brasília o que virá e que não sabe ao certo os impactos dessa reestruturação no dia a dia dos bancários e bancárias”, relata Ivaí.
Por Armando Duarte Jr.
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Sindicato fecha hoje (29/11) sete agências contra o desmonte no BB
Nesta terça-feira (29/11), a diretoria do Sindicato de Londrina está paralisando sete agências do Banco do Brasil em protesto contra o pacote anunciado pelo governo Michel Temer (PMDB) no último dia 20 de novembro.
A mobilização atinge as seguintes agências:
– Rua Pernambuco (será fechada)
– Av. Inglaterra (vai virar PAA)
– Av. Maringá (vai virar PAA)
– Rua Mato Grosso (vai virar PAA)
– Av. Bandeirantes
– Av. Tiradentes
– Rua Araguaia
Gisa Bisotto, secretária Geral do Sindicato de Londrina, afirma que as unidades permanecerão fechadas o dia inteiro, com o objetivo de pressionar o banco a rever as medidas que já estão em curso, como o fechamento de agências, transformação de outras em PAAs (Postos de Atendimento Avançado), descomissionamentos, bem como a redução da dotação de pessoal.
“O Sindicato está firme nesta luta e promove novas atividades neste Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra o desmonte do BB. Os funcionários e funcionárias têm que abraçar esta causa para defender seus empregos e direitos, além de buscar apoio de parentes, amigos e da sociedade contra mais esse ataque neoliberal”, convoca Gisa.
Por Armando Duarte Jr.
Notícia colhida no sítio http://www.vidabancaria.com.br/banco-do-brasil/noticia/29/11/2016/sindicato-fecha-hoje–29-11–sete-agencias-contra-o-desmonte-no-bb
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Pactu no Dia Nacional de Luta no Banco do Banco do Brasil
Pactu adere ao Dia Nacional de Luta contra reestruturação do Banco do Brasil
Fonte: SEEB Umuarama
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