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Empregados da Caixa realizam Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa nesta terça (31)

O protesto é contra o aumento anunciado pela Caixa no último dia 26. O reajuste efetuado representa descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.

31/01/2017

Os empregados da Caixa de todo o país realizam, nesta terça-feira (31), o Dia Nacional de Luta em Defesa do Modelo de Custeio do Saúde Caixa. O protesto é contra os reajustes anunciados pela Caixa na semana passada. Na última quinta-feira 26, a direção do banco enviou um comunicado com os novos valores a serem cobrados dos assistidos pelo Saúde Caixa a partir de 1º de fevereiro. A medida foi tomada unilateralmente, sem apresentar balanços ou debater justificativa com os representantes dos empregados.

De acordo com o documento, a mensalidade dos trabalhadores da ativa e aposentados aumenta de 2% para 3,46% da remuneração base; a coparticipação das despesas assistenciais sobe de 20% para 30% e o valor limite da coparticipação passa de R$ 2.400 para R$ 4.200. Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa.

O reajuste efetuado representa descumprimento do acordo coletivo que obriga o banco a negociar com os empregados mudanças no plano de saúde. O banco está devendo aos empregados que tem pago mais que os 30% do custeio assistencial melhorias no plano

“A medida da Caixa é um desrespeito à cláusula 32ª do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estabelece a manutenção dos percentuais de mensalidade, da coparticipação e do valor para o teto. A empresa jamais poderia ter tomado uma decisão como essa sem que fosse negociada com o movimento sindical e discutida no Conselho de Usuários”, afirma o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis.

“Além de querer economizar com a redução do quadro de bancários, com descomissionamentos e fechamento de agências, o banco quer agora cortar custeio do Saúde Caixa. Um absurdo, que não aceitamos e que será respondido com o aumento das manifestações pelos direitos dos trabalhadores e contra o desmonte do banco público”,completa.

Ação na justiça

A Contraf-CUT, a Fenae e sindicatos de bancários ingressaram, nesta sexta-feira (27), com uma ação judicial para cancelar os reajustes no Saúde Caixa, anunciados pela Caixa Econômica Federal.

O Dia Nacional de Luta é uma orientação da Contraf-CUT contra os reajustes anunciados e indica que aos sindicatos façam atos em concentrações, preferencialmente ligada à gestão de pessoas. A Confederação também recomenda que os sindicatos entrem com ações locais de cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, cobrando que não haja o reajuste.

Carta aberta

Para dialogar com a população e com os empregados neste dia de mobilizações, a Fenae e a Contraf-CUT estão disponibilizando em seus sites uma carta a ser distribuída durante as mobilizações. No site da Contraf-CUT, o material está disponível na área restrita, na seção de downloads, para reprodução do material.

Fonte: Contraf-CUT

 

Atividade em Londrina busca apoio da população contra desmonte da Caixa

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Nesta terça-feira (31/01), Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa Econômica Federal, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Londrina realizou atividades nas agências Ouro Verde e Saul Elkind, com a distribuição de Carta Aberta aos clientes e usuários e coleta de apoios ao abaixo-assinado cobrando mais contratações e pela manutenção do banco 100% público.

Nas duas unidades, segundo Amaury Soares, diretor do Sindicato de Londrina, também foram realizadas reuniões com os bancários e bancárias para repassar informes a respeito da primeira rodada de negociação permanente com a Caixa, ocorrida no último dia 24/01, e para debater o aumento abusivo imposto nas contribuições do Plano de Saúde.

“Ressaltamos ao pessoal que é preciso retomar a mobilização para impedir o desmonte da Caixa, combater a retirada de direitos e lutar por mais contratações, pois só assim será possível regularizar as condições de trabalho nas unidades”, relata.

De acordo com o documento divulgado internamente pelo banco no dia 26 de janeiro, a mensalidade do Saúde Caixa para os empregados da ativa e aposentados passará de 2% para 3,46% da remuneração base; a coparticipação das despesas assistenciais sobe de 20% para 30% e o valor limite da coparticipação passa de R$ 2.400,00 para R$ 4.200,00. Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa.

“Essa nova política de recursos humanos veio para reduzir o quadro, cortar direitos e também inviabiliza a manutenção do nosso Plano de Saúde. Cabe lembrar que o Saúde Caixa tem uma previsão de R$ 700 milhões de superávit no balanço de 2016, o que demonstra não ser necessário aumentar as contribuições dos usuários”, argumenta.

Ação na Justiça

A Contraf-CUT, a Fenae e os Sindicatos ingressaram com ação na Justiça no último dia 27/01 contra o aumento abusivo das mensalidades do Saúde Caixa.

As entidades denunciam que o reajuste efetuado representa descumprimento do Acordo Coletivo que obriga o banco a negociar com os empregados mudanças no Plano de Saúde.

“Essa medida foi tomada unilateralmente, sem que fossem apresentados balanços ou debatida com representantes dos empregados uma justificativa para a mesma. Por isso, estamos em luta para reverter mais essa arbitrariedade da direção da Caixa”, finaliza Amaury Soares.

Por Armando Duarte Jr.

 

Sindicato de Arapoti protesta contra aumento nas contribuições do Saúde Caixa

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A diretoria do Sindicato dos Bancários de Arapoti realizou na manhã desta terça-feira (31/01) uma atividade na agência da Caixa Econômica Federal para marcar o Dia Nacional de Luta dos empregados e empregadas.

O mote do protesto foi o aumento imposto pelo banco nas contribuições do Saúde Caixa, anunciado no último dia 26 de janeiro.

“Distribuímos Carta Aberta aos clientes e usuários como forma de buscar apoio da sociedade contra a reestruturação que está ocorrendo na Caixa. Também fizemos reunião com os bancários e bancárias, convocando todos a se engajaram na mobilização nacional contra a retirada de direitos e por mais contratações”, relata Carlos Roberto de Freitas, presidente do Sindicato de Arapoti.

Carlos considera uma falta de respeito o aumento no Plano de Saúde sem discussão com os representantes dos empregados, os descomissionamentos e o corte do Adicional de Insalubridade para avaliadores de penhor.

“Desde que o atual governo assumiu a Caixa vem tomando decisões de forma unilateral e prejudiciais os funcionários. Isso está ampliando a insatisfação de todos e certamente vai refletir na produtividade”, avalia.
Por Armando Duarte Jr.

 

 

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