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Por 10:51 Bradesco

Bradesco nega atendimento médico aos terceirizados

Proibição do banco é discriminação aos trabalhadores para se eximir de responsabilidades

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região recebeu denúncias que o Bradesco está negando atendimento médico ambulatorial aos terceirizados. Os ambulatórios presentes nos centros administrativos são herança do HSBC e o banco só manteve após muita cobrança dos dirigentes sindicais.

Os centros administrativos comportam um grande número de pessoas, porém nem todos são funcionários diretos do banco, e sim terceirizados como: recepcionistas, telefonistas, jardineiros, limpeza, copeira, manutenção e vigilantes. A prática adotada pelo banco mostra a discriminação com os agentes que atuam dentro da própria instituição.

“O banco não se importa com as pessoas, apenas com o lucro. É um absurdo que o Bradesco ainda não tenha entendido que melhores condições de trabalho passam diretamente pelo cuidado com a saúde” alerta Cristiane Zacarias, diretora do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

Essa medida adotada pelo banco ilustra na prática o que é a terceirização: a precarização das relações de trabalho. Trabalhadores que atuam no mesmo ambiente, mas que estão desprotegidos sem uma Convenção Coletiva de Trabalho, sem representação sindical atuante, com menos direitos, menos garantias e expostos a uma subcontratação precarizada.

“Nesse momento, em que a lei geral e irrestrita de terceirização foi aprovada, o Bradesco só reforça nossos argumentos contra a terceirização. O Sindicato, mesmo não representando oficialmente esses trabalhadores, se solidariza e cobra a responsabilidade solidária do banco, que é o tomador dos serviços” afirma Elias Jordão, Presidente do Sindicato .

Camila CecchinSEEB Curitiba

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