Categoria está mostrando que é contra as reformas da Previdência e trabalhista e a privatização dos bancos e outras empresas públicas
28/04/2017

“Desde cedo a Contraf vem recebendo notícias de uma participação muito grande da categoria na Greve Geral. Os bancários e bancárias estão mostrando que são contra as reformas da Previdência e trabalhista e que são contra a privatização dos bancos e outras empresas públicas. É um movimento que mostra cabalmente a esse governo golpista que não aceitaremos a retirada de direitos dos trabalhadores”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
O presidente da Contraf lembrou ainda que a categoria já está sendo afetada pela recém aprovada Lei das Terceirizações, outro ponto de pauta da Greve Geral. “O Bradesco já começou o processo de terceirização na categoria. Essa lei vai permitir que os bancos demitam bancários para contratar trabalhadores com menores salários e sem uma série de direitos conquistados pela categoria. Junto com a reforma trabalhista, se aprovada, terá um poder devastador contra a classe trabalhadora, que terá acesso limitado à Justiça, não tendo mais a quem recorrer para ter seus direitos garantidos”, acrescentou o presidente da Contraf-CUT.
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