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Por 10:06 Santander

Sindicato retarda abertura do Santander em protesto contra demissão

Faixa na fachada da agência denuncia o massacre que o Santander promove no emprego

Faixa na fachada da agência denuncia o massacre que o Santander promove no emprego

QUARTA-FEIRA, 24/05/2017

Este ano, o Santander já demitiu 11 bancários e bancárias na base de Apucarana e fechou uma agência

A demissão de uma funcionária nesta semana motivou o Sindicato de Apucarana a retardar hoje (24/05) o expediente da agência do Santander localizada na Praça Rui Barbosa. Esta foi a 11ª dispensa efetuada este ano pelo banco na base territorial da entidade.

A bancária, que atuava como coordenadora, foi demitida, sem justa-causa, na segunda-feira (22), o que reduziu ainda mais o quadro de pessoal da única unidade do banco no Vale do Ivaí.

Para Antonio Pereira da Silva, diretor do Sindicato de Apucarana, a cada dia o banco espanhol aumenta as políticas de desrespeito aos trabalhadores e à população brasileira.

“O Santander está exterminando milhares de postos de trabalho no País e com isso sobrecarrega os poucos bancários e bancárias que sobram nas agências, precarizando não só as condições de trabalho, mas também o atendimento aos clientes e usuários”, denuncia.

Segundo revelou o balanço do primeiro trimestre deste ano, o banco cortou em 12 meses 3.245 vagas de emprego.

Neste mesmo período, o lucro líquido foi de R$ 2,280 bilhões, com alta de 37,3% em relação aos três primeiros meses de 2016.

“Este resultado levou o Santander Brasil a ter uma participação de 26% no lucro global, o que demonstra não haver motivos para continuar com essa onda de demissões em massa”, avalia Antonio.

Por Armando Duarte Jr.

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