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DIA D

No dia 29/09/2017 será realizado o DIA D, Dia de Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho. Com presença da Secretária de Inspeção do Trabalho e do Secretário da SENAES,

 Em Curitiba/PR, esse evento é realizado no SINE localizado na Rua Pedro Ivo, 503, Centro. O evento iniciou-se as 9 horas com a presença de vários órgãos, inclusive com representante da SRTE/PR e da SIT – Secretaria da Inspeção do Trabalho.

 O chamamento é para que compareçam as instituições parceiras, MPT, Justiça do Trabalho, órgão municipais e estaduais, tal como as empresas que busquem candidatos às vagas que se enquadrem na cota de PCD/reabilitados e também os próprios candidatos, para que nesta mesma data sejam encaminhadas contratações desse público.

DIA D
texto de Boaventura Souza Santos
“Hoje tivemos a oportunidade de participar do DIA D, evento promovido pelo Ministério do Trabalho com objetivo de aproximar empregadores e trabalhadores. O DIA D também se diferencia porque as Pessoas com deficiência (PcDs), são atendidos com exclusividade nas agências do Trabalhador.
A contratação de PcDs está prevista na Lei de Cotas (8.213/91), implantada em 1999, pelo decreto 3.298. Estabelece a reserva de vagas de emprego, em empresas com cem ou mais funcionários, para pessoas com deficiência ou que sofreram acidente de trabalho, beneficiárias da Previdência Social (reabilitadas). As cotas variam de 2% a 5%, conforme o número de trabalhadores.
Percebe-se que nossa mídia trata os temas com desrespeito, construção do machismo, racismo, homofobia, exposição e a criminalização de mulheres, negras e negros, LGBTs, indígenas, crianças e adolescentes, idosas e idosos e Pessoas com Deficiência. Estas ações marcam parte da cobertura jornalística brasileira. Infelizmente, com alto padrão de produção, acabam de forma quase que inconsciente e subconciente, trazendo uma visão “verdade absoluta”.
Imaginem como a sociedade, que acompanha nossa mídia, construiu sua opinião, refletida em programações telejornais, tudo muito bem planejado e estudo (tom de voz, imagem, pausa da fala, olhar, gestos etc), passando para a população, como se tivesses total credibilidade, passando uma imagem e opinião que é inevitável a exclusão de Pessoas com deficiência no mercado de trabalho, espaços culturais, vida de convivência humana. Vamos mais longe, imaginam estas Pessoas com deficiência, é negra ou negro, LGBT, de origem indígena e já é idosa.
Precisamos aumentar nossos esforços para construir uma cultura de respeito à diversidade humana.
Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades.”
Boaventura de Souza Santos

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