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Por 10:39 Santander

Ato denuncia implantação da Reforma Trabalhista pelo Santander

Banco quer antecipar mudanças das relações trabalhistas com CCT em vigor até setembro de 2018

Paula Padilha
Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba
Agência Marechal Deodoro e Superintendências
 Na manhã desta quarta-feira, 20 de dezembro, as agências do Santander Marechal Deodoro e Emiliano Perneta, e a sede das Superintendências Regional e de Rede, no centro de Curitiba, amanheceram com as atividades paralisadas como parte de mobilização nacional contra a aplicação da Reforma Trabalhista pelo banco. Os bancários de todo o país são protegidos pela Convenção Coletiva de Trabalho, em vigor até setembro de 2018, e por acordos coletivos com os bancos, mas o Santander pretende alterar as regras a partir de janeiro.
De acordo com Denner Halama, diretor do Sindicato, as ações são absurdas e incluem mudança na data de pagamento (do dia 20 para o dia 30 de cada mês), mudança no período de recebimento do 13º salário (adiado de março para maio e de novembro para dezembro), além de alterações unilaterais no acordo de compensação de banco de horas, que atualmente é zerado todo mês mas o banco quer compensação semestral. “Os bancários são obrigados a concordar com a alteração na compensação pois se não assinarem eletronicamente que aceitam os novos termos não conseguem registrar o ponto”, denuncia.
 
A mobilização também inclui ato de solidariedade aos trabalhadores do Santander nos Estados Unidos, já que naquele país o banco faz campanha contra os sindicatos. Atos internacionais estão ocorrendo permanentemente em todo o mundo para que o Santander assine um acordo de neutralidade quanto à atuação sindical naquele país.
As agências permanecerão paralisadas durante todo o dia.
Agência Emiliano Perneta
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