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O que quer a diretoria do Banco do Brasil?

Abertura de processos Gedip em meio ao PAQ cheira a patifaria

‘Cafarocchio’ e sua trupe aprontam mais uma das suas e pedem informações sobre supostas fraudes ou falhas em serviços justamente durante nova reestruturação, o que pode resultar em descomissionamentos e redução salarial. Sindicato já cobrou banco

  • Redação Spbancarios
  • Publicado em 23/01/2018 17:25 / Atualizado em 23/01/2018 17:42

Arte: Márcio Baraldi

São Paulo – Em meio a um novo processo de reestruturação promovido pelo Banco do Brasil, intitulado Programa de Adequação de Quadros, diversos bancários receberam, na sexta-feira 12, pedido de informação sobre supostas fraudes ou falhas em serviços ocorridos em 2013 (Processos Gedip). O Sindicato recebeu a confirmação de que o banco exigiu da Rerop – área de segurança responsável pelo procedimento – a abertura, a toque de caixa, de todos os processos, necessitando inclusive de realização de horas extras. Segundo funcionários da área, nunca houve tanta urgência nas demandas e sobrecarga de trabalho.

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“A empresa pode investigar suspeitas de fraudes e falhas cometidos pelos seus funcionários. O que nos preocupa é a forma, o momento em que ocorreram e o público envolvido, pois indica uso político da ferramenta”, ressalta Silvia Muto, diretora do Sindicato e bancária do BB.

De acordo com a dirigente, os pedidos foram feitos de forma massificada e voltados aos bancários lotados nas redes de atendimento.

“O momento não poderia ser menos oportuno: em meio a uma reestruturação que demanda nomeações em outros prefixos. Caso o banco não acate a resposta do colega sobre a questão investigada, o processo segue para nova fase, o que implica na impossibilidade de nomeação para cargos”, avalia Silvia.

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O público atingido pelos pedidos de informações sobre possíveis fraudes ou falhas envolve o segmento de gerentes, caixas e assistentes da área negocial. Justamente o público alvo da restruturação, e que, conforme instruções do banco, necessitam de concorrência ou nomeação para conseguir o deslocamento para nova unidade.

“Embora o banco tenha salientado que a restruturação não irá gerar descomissionamentos, existe um clima de terror e insegurança nos locais de trabalho”, alerta a dirigente. “Muitos não acreditam nas declarações do banco de que não serão afetados, pois vários colegas não foram nomeados acompanhando suas carteiras, como prometido”, acrescenta.

Para Silvia, a abertura dos processos, nesse momento, não “cheira bem”. “Parece mais uma das traquinagens do ‘Caffarochio’: inventar impedimentos para nomear colegas, criando justificativas para não nomeação e consequente redução de salários.”

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O Sindicato está atento à nova reestruturação do BB e todas as medidas que podem lesar os funcionários. Caso o bancário se sinta prejudicado, deve entrar em contato por meio dos dirigentes, pela Central de Atendimento (3188-5200) ou através do WhatsApp (11 97593-7749). O sigilo é garantido.

Resposta do BB – Procurada pelo Sindicato, a Dipes informou que não se trata de processo orquestrado pelo banco e que a abertura dos processos ocorreu de forma regulamentar. Questionada sobre a possibilidade de a ação acarretar em prejuízo ao bancário, alegou que caso ocorram problemas nas nomeações e realocações dos bancários, a situação será avaliada e solucionada pontualmente.

Notícia colhida no sítio http://spbancarios.com.br/01/2018/abertura-de-processos-gedip-em-meio-ao-paq-cheira-patifaria

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