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Caixa responde ofício da Contraf-CUT, mas não informa sobre vacina contra H1N1

A Caixa Econômica Federal respondeu, na noite de terça-feira, 13 de abril, o ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na semana passada, que cobrava informações sobre o cronograma da campanha anual de vacinação contra H1N1. No texto, a Caixa disse que o processo de aquisição das vacinas da gripe deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente.

“Ressaltamos que apesar da tentativa da Caixa para usar o modelo de credenciamento, o Ministério Público manifestou-se contrário, exigindo licitação, que já se encontra em andamento e faz-se necessário aguardar a conclusão das etapas previstas. Estamos envidando esforços no acompanhamento das etapas e, tão logo seja concluído, os empregados serão devidamente comunicados e direcionados aos locais habilitados.”

Para Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), a Caixa respondeu o ofício encaminhado pela Contraf-CUT, mas – ao mesmo tempo – não respondeu, pois não deu prazo de quando isso ocorrerá. “Responder que ‘deve ocorrer por meio de certame licitatório, em conformidade com a legislação vigente’ não confirma nem que isso já está acontecendo, o que é preocupante. É urgente que a vacinação contra a gripe ocorra, pois é uma medida para proteger os empregados e que também contribuirá para desafogar a rede de saúde, que já está bem comprometida pela situação da pandemia”, avalia.

Lizandre Borges, diretora do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, completa. “Diante da emergência que estamos vivendo com a pandemia, é necessário que este processo licitatório seja mais ágil por parte da Caixa e contemple todos os estados da federação, o que não ocorreu na última campanha, prejudicando e impedindo dezenas de empregados a se imunizarem contra a H1N1”, lembrou. A CEE/ Caixa irá continuar cobrando do banco até que as vacinas sejam aplicadas em todos os empregados do banco público.

Fonte: Contraf-CUT

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