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Por 12:33 Sem categoria

Categoria bancária terá reajuste de 10,97%

A categoria bancária de todo o país iniciou o mês de setembro com uma excelente notícia. Conforme o acordo assinado em 2020, os bancários e bancárias terão um reajuste de 10,97% nos salários, sendo que 0,5% foi de aumento real.

Em um momento extremamente crítico na economia e na política do País, o acordo de dois anos assinado no ano passado provou ter sido uma sábia decisão baseada em ótima interpretação do cenário político e econômico por parte da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e do Comando Nacionados Bancários. Com ele, a categoria garantiu um dos melhores acordos do Brasil, haja vista a quantidade de categorias que estão fechando acordos apenas com a reposição da inflação e, em muitos casos, com índice menor da inflação.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), Deonísio Schmidt, somente com a união de todos foi possível assinar um acordo benéfico para a categoria. “Quando estamos unidos, patrão algum consegue nos derrubar. É muito satisfatório ver que nossa pressão deu resultado e temos um ótimo acordo, mesmo com uma grande crise batendo nas nossas portas. Sempre quando alguém indagar para que serve a luta sindical, mostre isso”, salienta.

Schmidt acredita que a próxima campanha salarial será difícil e que todo apoio será necessário. “Quanto mais cedo nos unirmos, mais forte ficaremos. Acredito que a campanha salarial em 2022 será uma das mais duras. Portanto, conclamo aos colegas bancários e bancárias para que se sindicalizem. Mostramos do que somos capazes e queremos mais”, encerra.

Manter direitos e empregos

Certa vez, o atual presidente da República fez a seguinte indagação: “Vocês querem direitos ou empregos?”. Se depender dele, entretanto, não teremos nem um e nem outro. Porém, a Contraf-CUT, a exemplo do que foi feito durante os governos Lula e Dilma, mostra que sim, é possível a manutenção dos direitos sem perder os empregos.

A Contraf-CUT conseguiu isso graças à mobilização sindical, que lutou e mostrou que o trabalhador merece muito mais do que apenas o soldo pelo seu trabalho. É preciso mostrar para a categoria que enquanto outros trabalhadores sofrem perdas terríveis, os bancários poderão passar pela crise atual com menos problemas do que os demais trabalhadores.

Já imaginaram se a Contraf-CUT resolvesse se ajoelhar diante da Febraban? Felizmente, isto não aconteceu. A luta continua, ainda mais diante de um governo que odeia as trabalhadoras e trabalhadores.

Texto: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec

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